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sábado, 17 de outubro de 2015

Reencontro de velhos parceiros

- HISTÓRIA DO AUTOMOBILISMO BAHIANO -


O Blog Old Races tem sido um agregador da velha guarda dos pilotos baianos das diversas modalidades do esporte a motor, principalmente do pessoal que corria nos circuitos da Barra e da Avenida Centenário. 
Nos encontros mensais de veículos antigos no Parque da Cidade, ou mesmo no café do Shopping Barra, muito papo nostálgico tem rolado, com uma crescente adesão dos veteranos pilotos da Bahia.
Além dos nossos tradicionais colaboradores, tais como Arthur Barros, Mario Cabral Filho e Eduardo Bandeira Ribeiro, ganhamos mais uma importante ajuda nesta jornada de contar e reviver aqueles tempos gloriosos do nosso automobilismo, que foi o Mário Teles, que era ainda um garoto naquela época, mas se criou dentro das oficinas da Cidade Baixa, como a Cruz Motor e Motophine, de Jerry Weeks, Carlos Matéria e Leonardo Godoy.
Foi por intermédio de Mário que conhecemos o pessoal da Rádio Metrópole, que recentemente promoveu uma hora de programa só dedicado às corridas da Barra e Centenário.
Temos tido também a oportunidade, um pouco com ajuda das redes sociais, de protagonizar alguns encontros de antigos parceiros das pistas, que em alguns casos não se viam há muito tempo, como por exemplo foi o encontro entre Adriano Fernandes, John Brusell e Andre Burity.
 
Da esquerda para direita, Andre Burity, Stela e John Brusell, Nazaré e Adriano Fernandes,em uma foto recente, no restaurante do Yacht Clube da Bahia.

Box da Escuderia AF em 1969 na Avenida do Centenário em Salvador.

Puma Porsche nº 71 da Escuderia AF


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sexta-feira, 16 de outubro de 2015

História do automobilismo baiano - Os protótipos

- HISTÓRIA DO AUTOMOBILISMO BAHIANO -



Na época de ouro do automobilismo da Bahia, os anos 60/70, os baianos tinham um lugar de destaque no cenário automobilístico nacional, com equipes bem estruturadas, bons pilotos e patrocinadores de peso. 
Tínhamos toda uma cultura automobilística que envolvia um grande público participativo e despertava muito interesse por parte da imprensa escrita e das rádios e televisões, além de várias publicações especializadas.
Numa época em que o país tinha poucos autódromos e corria-se até em pistas de paralelepípedos, Salvador tinha a bela pista da Avenida do Centenário, com suas encostas que eram verdadeiras arquibancadas naturais e proporcionavam ao público segurança e uma excelente visão da pista.
 As corridas em sua grande maioria eram assistidas por numeroso público, muitas vezes acima de 40.000 pessoas, o que ainda é muito até nos dias atuais. A imprensa se mobilizava e noticiava não só as corridas, como acompanhava também os preparativos das equipes e dos carros, o que fazia com que o interesse pelo esporte só aumentasse!
As revendas de automóveis, principalmente as da marca Volkswagen (que no final dos anos 60 já era a mecânica mais usada em competições), eram envolvidas com as corridas e quase todas apoiavam alguma equipe ou tinham a sua própria. 
Nos bastidores deste cenário, vinha surgindo em pequena escala uma indústria de carros de corridas, os protótipos de competição, que ficaram famosos em todo o país ao longo da década de 70. 
Junto com o incremento das competições, veio também o mercado de serviços, com o surgimento de vários preparadores de motores locais, o que veio diminuir a nossa dependência dos projetistas e preparadores de São Paulo.


 O Elva I nº 111 da Equipe Cravo Bauer, com o piloto Ivan Cravo, no portão da casa do escultor Mario Cravo, no bairro do Rio Vermelho em Salvador.


 Rara foto de traseira, do protótipo Elva I da Cravo Bauer na antiga rotatória da Av Camurugipe, (hoje Av. ACM) em frente ao atual Parque da Cidade. Notem as enormes Weber 48 IDH do motor 2 litros. Este protótipo utilizava ainda a plataforma Volkswagen com motor traseiro.

O primeiro protótipo baiano a correr nas pistas da Avenida Centenário  foi o Protótipo RM, também chamado de "Patinho Feio", em uma alusão ao Protótipo Camber de Brasília que era também conhecido como Patinho Feio. Era na verdade uma carroceria de fibra muito leve, que foi colocada sobre um chassi tubular de um Formula V e recebeu uma mecânica VW 1.9 muito bem preparada, ficando com uma excelente relação peso/potência, vindo dai o motivo pelo qual tinha uma performance tão boa nas pistas.
 

Em três matérias postadas anteriormente (ELVA, uma história quase esquecida, partes 1, 2 e 3) já contamos aqui um pouco da história da ELVA, marca criada pelo kartista Élcio Paiva e que foi utilizada por algumas das principais equipes da Bahia em provas automobilísticas por várias cidades do Brasil. 
 
Clique nos links abaixo para ver ELVA, uma história quase esquecida, partes 1, 2 e 3

 http://oldraces.blogspot.com.br/2013/07/elva-uma-historia-quase-esquecida-parte.html

http://oldraces.blogspot.com.br/2013/07/elva-uma-historia-quase-esquecida-parte_15.html

http://oldraces.blogspot.com.br/2014/03/elva-uma-historia-quase-esquecida-parte.html


 Protótipo Elva I da Equipe Cobape, foi o primeiro Elva de competição produzido por Élcio Paiva, tinha chassi tubular e motor entre eixos.


 O protótipo Elva II da Equipe RM - Retificadora Moderna dos pilotos Roberto Bahia e Mario Monteiro, tinha chassi tubular e motor entre eixos.
Detalhe - nome Elva assinalado em branco.

 Elcio Paiva e equipe, trabalhando na produção de mais um ELVA.

Além dos Elvas, vários outros protótipos foram produzidos aqui em nossa cidade, a exemplo dos protótipos construidos pelo piloto Leonardo Godoi (Motophine), com mecânica Corcel Bino, do protótipo do Team Jerry com mecânica Alfa Romeo e do protótipo da Catú Motor com mecânica Volkswagen. 

O belo protótipo de Leonardo Godoi, com mecânica Corcel Bino.


Protótipo da Team Jerry com mecânica Alfa Romeo. herdada de um FNM JK 2000.
Foi construido na Oficina Cruz Motor, que pertencia a Carlos Augusto Ferreira Cruz, mais conhecido no meio automobilístico àquela época, como Carlos Matéria.

Protótipo da Catú Motor no autódromo do Ceará, sendo atendido nos boxes durante os treinos. Note-se o piloto Carlos Medrado dentro do carro.

NOTICIAS:




Fotografias do acervo de Arthur Barros, Fred Leal, Ivan Cravo e Mauricio C. Lima

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quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Apollo GT - Um verdadeiro ítalo americano!






O Apollo GT é um esportivo de pequena série, que foi fabricado entre 1962 e 1965 pela International Motor Cars, em Oakland, California.

A carroceria era fabricada na Itália em alumínio pela Intermeccanica e tinha uma motorização V8 do Buick, com 3500cc ou 5000cc,


 Apollo was a United States-built sports car/personal automobile manufactured from 1962 to 1964 in Oakland, California.
Engineered by Milt Brown and designed by Ron Plescia, it featured Italian handmade aluminum bodywork with a choice between two-seater convertible or fastback styles. Power came from a 215 cu in (3.5 l) or 300 cu in (4.9 l) Buick[2] engine to a 4-speed manual. The company, International Motor Cars, built 42 cars before suspending production while seeking new financing. IMC allowed the sale of body/chassis units to Vanguard Motors in Dallas, Texas to produce cars under the Vetta Ventura name and these were made until 1966 by Vanguard Inc of Dallas, Texas. This was a stop-gap measure to keep the carrozzeria (body producer) Intermeccanica in business until new backers were found.

History

Frank Reisner, a former chemical engineer born in Hungary, raised in Canada and educated in America,[3] established a company that later produced the Apollo (and the Texas-built Vetta Ventura). Reisner, on holiday in Italy in 1959, decided that he loved Turin and set up shop there as Intermeccanica producing tuning kits for Renaults, Peugeots, and Simcas.
The Apollo project was the dream of a young California engineer, Milt Brown, who desired to build an American answer to European GTs, such as the Aston Martin DB4 and Ferrari coupes. Brown, who was looking for a coachbuilder, met Reisner at the Monaco Grand Prix in 1960. A deal was made and the first Apollos were built by early 1963 by Intermeccanica. Intermeccanica made and trimmed the steel bodies in Turin, Italy and then sent them to Oakland, California, where the drive train was installed. The prototype's design was by Milt Brown's friend, Ron Plescia, but the nose was too long and the rear vision limited, so Reisner commissioned former Bertone stylist Franco Scaglione to revise it.
The finished car, sold by Brown's International Motorcars of Oakland, was well received and had famous owners such as Pat Boone. The base price was $6000 and the top speed was claimed to be 150 mph (240 km/h).
A prototype 2 + 2 was shown in New York in 1965. It was shown again in 1966 as the Griffth GT.[3]
International Motor Cars sold 42 cars (40 coupes and one spyder, including the prototype) before production stopped in mid-1964 due to lack of financing. IMC then made a contract with Reisner (to keep his operation going) allowing Intermeccanica to supply body/chassis units to Fred Ricketts, owner of Vanguard Industries, an aftermarket supplier of auto air conditioners in Dallas, Texas. Vanguard sold it as the Vetta Ventura. The intent was to give IMC time to find new financing as well as keep Intermeccanica alive.
Vanguard built only 11 cars, with shop foreman Tom Johnson purchasing the leftover 11 body/chassis units and completing them as late as 1971.
A third attempt to produce the Apollo was by attorney Robert Stevens. His Apollo International company of Pasadena, California completed only 14 cars, with foreman Otto Becker finishing another six. Four body chassis/units were never claimed by Apollo International and were sold by US Customs to Ken Dumiere.
The Apollo was featured in The Love Bug, a 1969 Disney movie.[4]
Reisner later developed projects such as the Griffith, the Murena GT, and the Italia by Intermeccanica. Intermeccanica went on to produce the Veltro 1500, the Griffin (which was a version of the prototype Apollo 2+2), the Phoenix, and the Omega among others.

Nas fotografias abaixo confiram as belas linhas do esportivo projetado por Ron Plescia e Franco Scaglione:




Motorização Buick V8 de 3500cc e 4900cc








Apollo 5000 GT Coupe.jpg
1965 Apollo 5000 GT Coupe
Overview
Manufacturer International Motor Cars
Production 90
Model years 1962 - 1965
Assembly Oakland, California, United States
Designer Ron Plescia & Franco Scaglione
Body and chassis
Class Sports Car
Body style fastback coupe or convertible
Related Construzione Automobili Intermeccanica
Powertrain
Engine
Transmission 4 speed manual (automatic optional)
Dimensions
Wheelbase 2,464 mm (97.0 in)[1]
Length 4,445 mm (175.0 in)
Width 1,676 mm (66.0 in)
Height 1,270 mm (50.0 in)
Curb weight 1,030 kg (2,271 lb)
Chronology
Predecessor Inter Meccanica Puch
Successor Vetta Ventura and Griffith GT


Texto em inglês reprodução de Wikipedia.

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domingo, 4 de outubro de 2015

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Encontro Mensal de Veiculos Antigos






Amanhã tem Encontro Mensal de Veiculos Antigos do VETERAN BAHIA, no Parque da Cidade a partir das 14 horas.

IMPERDIVEL !!



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quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Ha, mulheres.....



Nada contra as mulheres dirigindo, reconhecemos que muitas delas dirigem melhor que vários homens barbeiros que existem por ai, tanto que algumas já atuaram como pilotos desde o inicio das corridas de automóveis. Mas que elas ao volante conseguem realizar certas proezas, é a mais pura verdade




Proezas ao volante, do presente ao passado!!!



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sábado, 26 de setembro de 2015

GP Pres.JUSCELINO KUBITSCHEK. INAUGURAÇÃO de BRASÍLIA.








 Video historico das corridas comemorativas da inauguração de Brasilia - GP Presidente Juscelino Kubitschek






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sábado, 19 de setembro de 2015

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Ferrari F1 nos anos 60


Nostalgia,


Ferrari na Formula 1 dos anos 60.

Cockpit de uma Ferrari F1 dos anos 60


Trabalho nos boxes, bem diferente da realidade atual!




Fotografias compartilhadas de pesquisas na Internet, sem indicação de direitos autorais.

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Um papo sobre automobilismo




Uma hora de bate papo, muitas recordações e fortes emoções!
No sábado dia 5 de setembro o Programa do Automóvel da Rádio Metrópole, dedicou uma hora da sua programação para um gostoso e nostálgico bate papo sobre a historia do automobilismo baiano nas décadas de 50,60 e 70.

Abaixo reproduzimos a publicação feita na pagina do Programa do Automóvel no Facebook.
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O Programa do Automóvel do último sábado (05 set) fez uma viagem no tempo para contar um pouco da história do automobilismo baiano dos anos 60/70. Separamos para você a entrevista com os pilotos Mário Teles, Adriano Fernandes, Maurício Castro Lima e John Brussel. Confira a entrevista aqui: http://bit.ly/AutomobilismoBaiano

https://m.soundcloud.com/programa-do-autom-vel/programa-do-automovel-05092015-historia-automobilismo




O programa que é apresentado a 14 anos pelo simpático Ricardo Vasconcelos , teve a participação de Pedro Marchesini. Na foto acima vemos à direita Mario Teles, Mauricio Castro Lima e um pouco mais atrás, D. Nazaré (esposa de Adriano), Katia Menezes e Ricardo Vasconcelos ao centro e  John Brusell e Adriano Fernandes à esquerda, além dos demais componentes da equipe do programa. 

Os pilotos John Brusell e Adriano Fernandes


Mario Teles (ao fundo) e o piloto Mauricio Castro Lima

Ao sairmos da Rádio Metrópole, fomos gentilmente recebidos pela jornalista Selma Morais, que é a presidente da Federação de Automobilismo da Bahia, no seu Programa Bahia Motor e terminamos indo ao ar novamente em novo bate papo informal e não programado. Foi muito legal!




CLIQUE NO LINK ABAIXO PARA OUVIR O PROGRAMA NA ÍNTEGRA:

http://bit.ly/AutomobilismoBaiano


Fotografias e reprodução de texto do Programa do Automóvel da Rádio Metrópole

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quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Opalas de corrida - (2)

- HISTÓRIA DO AUTOMOBILISMO BRASILEIRO -


Alguns dos belos Opalas que corriam na antiga divisão 5 dos anos 70, anterior à criação da Stock Car.

 Opala da Equipe Itacolomy-Safra

 Opala nº 84 de Pedro Victor De Lamare

Opala nº 44 de Ciro Caires


FOTOGRAFIAS DAS REVISTAS AUTOESPORTE E QUATRO RODAS

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terça-feira, 1 de setembro de 2015

Os amarelinhos da Willys

 - HISTÓRIA DO AUTOMOBILISMO BRASILEIRO -


 A Willys Overland do Brasil por meio da Equipe Willys de Competições, teve uma atuação brilhante no automobilismo brasileiro dos anos 60, tendo sido uma das mais vitoriosas equipes do país naqueles tempos.
Conduzidas pelas mãos de consagrados pilotos brasileiros, tais como Cristian Heims (Bino), Luis Pereira Bueno, Bird Clemente, Wilson Fittipaldi, José Carlos Pace (Môco), Emerson Fittipaldi, entre outros, algumas duplas dos carros amarelos e verde ficaram para sempre na memória dos que acompanhavam as corridas daquela época!

 Os Gordini 1093 no Autódromo de Interlagos.

As Berlinetas Interlagos nº21 e 12- tinha uma terceira a nº22.


Os Renault R8 nº 21 e 22.


Os Alpines A110 de nº 46 e 47.


 Os Binos Mark I de nº 21 e 22.


Fotografias originais em preto e branco, coloridas digitalmente por espaço old races
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