Translate

Mostrando postagens com marcador Ciro Caires. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Ciro Caires. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Um bate papo com Adriano Fernandes

Conversar com o ex piloto, criador e chefe da lendária Escuderia AF, Adriano Fernandes, é sempre um privilégio e uma ótima oportunidade de atualizar os conhecimentos históricos sobre o nosso automobilismo. Mas não pensem que é uma conversa fácil e para qualquer um, não é mesmo, o velho comandante da AF é muito exigente com seus interlocutores, tem argumentos fortes, uma lucidez impressionante para a idade que tem e quando se trata de qualquer divergência de informações do passado, convencê-lo a mudar de opinião se ele estiver errado, é uma tarefa quase sobre humana!
Na semana passada estávamos conversando sobre as corridas dos anos 50/60 do Farol da Barra, mais precisamente as realizadas entre os anos de 1952 e 1956, onde por lá correram muitos dos pilotos brasileiros que estavam em atuação naquela época, a exemplo de Chico Landi, Henrique Cassini, Ciro Caires, Arthur Souza Filho, entre muitos outros. 
Conversávamos também sobre o piloto baiano Paulo Lanat e sua atuação em pistas fora da Bahia, onde eu afirmei que o mesmo havia corrido o GP Cidade de São Paulo em 1954 e tinha ficado na 6ª colocação, tendo ai surgido a primeira divergência, pois Adriano afirmava categoricamente que Lanat nunca tinha corrido em São Paulo e só consegui convencê-lo no outro dia quando enviei uma cópia de jornal com a classificação da corrida na época! 


 A outra divergência surgida na mesma conversa, foi sobre a participação de Arthur Souza Filho nas corridas da Barra, tendo Adriano dito que ele só correu aqui em 1952 com uma Maserati, enquanto que meus registros indicam a participação do mesmo em uma prova de 1954, que foi vencida por Chico Landi com uma Ferrari 250 MM e onde Souza Costa teria participado com uma Ferrari 225 S, tendo ficado na 3ª colocação.


Ferrari, Maserati, Crisitália e outras máquinas de peso, alinhadas para a largada de uma corrida no Circuito do Farol da Barra no início dos anos 50.


Com relação à segunda divergência, ainda não chegamos a uma conclusão, terei que rever a veracidade das minhas fontes para posteriormente retomar o assunto e tentar convencê-lo, se eu estivar com a razão....

Por  : Mauricio Castro Lima
 Old Races

MENSAGENS DO FACEBOOK

Américo de Senna
 Sempre é bom receber e ler suas reportagens e fatos históricos do automobilismo baiano, contado por quem sempre viveu momentos desta arte de correr e conhecer automóveis. Amizades de Famílias sempre nos uniram. Um abraço Senna

domingo, 18 de outubro de 2015

Baú de Adriano Fernandes

- HISTÓRIA DO AUTOMOBILISMO BRASILEIRO -

Os arquivos de Adriano Fernandes são um verdadeiro "baú" da história do automobilismo da Bahia, com algumas preciosidades históricas para fazer a alegria dos historiadores, saudosistas e amantes do automobilismo antigo.
Hoje postaremos aqui algumas das relíquias que achamos e que o amigo Adriano guardou com tanto cuidado e carinho, ao longo de todos estes anos. 

Nazaré, esposa de Adriano Fernandes, com o primeiro Puma DKW da Bahia, na praia de Piatã em Salvador. Década de 60.
Cocktail de lançamento do Puma Volkswagen na Associação Atlética da Bahia promovido por Adriano Fernandes.

Adriano Fernandes e Marinho - Mario César Camargo Filho, piloto da Vemag.

Adriano Fernandes recepcionando os pilotos Ciro Caires e Bird Clemente no desembarque do avião em 1961 - Aeroporto 2 de Julho em Salvador.

André May-Burity, Adriano Fernandes e Lulu Geladeira, após mais uma vitória dos Pumas da Escuderia AF

André Burity, Lulu Geladeira, Adriano Fernandes e Nadu, junto ao primeiro Puma Espartano da AF - 500 Km da Bahia em 1968.

Carteira do Conselho Técnico Desportivo da CBA.

Escudo original da Escuderia AF.

Anuário Brasileiro de Automobilismo de 1970 que traz na capa o Puma Espartano nº 70 da Escuderia AF.

 Anuário da FIA para o ano de 1970, com dedicatória de Amadeu Girão para Adriano Fernandes.



Fotografias do acervo de Adriano Fernandes. Fotografias de Old Races

  oldraces.blogspot.com m.castrolima.arq@gmail.com

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Opalas de corrida - (2)

- HISTÓRIA DO AUTOMOBILISMO BRASILEIRO -


Alguns dos belos Opalas que corriam na antiga divisão 5 dos anos 70, anterior à criação da Stock Car.

 Opala da Equipe Itacolomy-Safra

 Opala nº 84 de Pedro Victor De Lamare

Opala nº 44 de Ciro Caires


FOTOGRAFIAS DAS REVISTAS AUTOESPORTE E QUATRO RODAS

 oldraces.blogspot.com m.castrolima.arq@gmail.com

sábado, 10 de maio de 2014

ABARTH Simca - A obra prima de Carlo Abarth





O nome Abarth é na maioria das vezes sempre associado à marca italiana Fiat, porém a parceria de maior sucesso e importância que Carlo Abarth fez no universo automobilístico, foi com a marca francesa SIMCA.

A obra prima deste mago do automobilismo, o Abarth Simca 1300/2000, foi projetado a partir da mecânica do Simca 1000. Abarth  construiu uma carroceria muito leve em alumínio que acoplou ao chassi Simca  encurtado em 4 polegadas, recebendo inicialmente um motor 1300 de 4 cilindros muito envenenado, que chegava a 140 HP. Com este carro,  venceu  o Campeonato Mundial de Marcas de 1962.

Posteriormente com a adoção do motor 2 litros de 4 cilindros, dois cabeçotes com duplo comando de válvulas e 202 HP, derrotou  os poderosos Porsche 904 no European Mountain Climb Challenge .

FICHA TÉCNICA

Abarth Simca 2000 GT

Potencia :  202 cv
Cilindrada : 1946 cm³
Consumo: 12 Litros por 100 km
Velocidade máxima: 270 km/h



Na sequencia de fotos abaixo estão detalhes deste fascinante carro que já nasceu com as corridas no seu DNA !


 As belas e arrojadas linhas da carroceria tipo berlinetta.

 Interior da versão "de rua".

Interior espartano na versão de competições.

O poderoso motor Simca 2 litros, super envenenado pela Abarth.

 Detalhe das tampas dos duplos comandos Abarth.

 Detalhes dos 2 carburadores duplos horizontais.

 Detalhes da suspensão traseira e descarga.

________________________________________________________________________________




O designer automobilístico Carlo Abarth  nasceu em Viena na Áustria em 15 de novembro de 1908. Seu nome original de batismo era Karl Albert Abarth. Quando se naturalizou como cidadão italiano, alterou  para Carlo Alberto Abarth, que é o equivalente na língua do país que escolheu para viver.

 Carlo Abarth faleceu em 24 de outubro de 1979.

Carlo Abarth (15 November 1908 – 24 October 1979), born Karl Albert Abarth, was an automobile designer. Abarth was born in Austria, but later was naturalized as an Italian citizen; and at this time his first name Karl was changed to its Italian equivalent of Carlo.


A  ABARTH  foi uma das mais importantes montadoras de automóveis de corrida da Itália, foi fundada por Carlo Abarth  em 15 de abril de 1949,  na cidade de Turim.




_________________________________________________________________________________

Os Abarth Simca no Brasil :

 Em nosso país os Abarth tiveram uma importante participação na História do Automobilismo, deixando uma coleção de vitórias quando por aqui competiram. 
O Departamento de competições da Simca do Brasil importou três unidades dos Abarth, que foram pilotados pelas mãos habilidosas de Jaime Silva, Ciro Caires, Fernando (Tôco) Martins e Ubaldo Lolli. 



 O Abarth nº 26 pilotado por Jaime Silva vencendo uma prova.

Os dois Abarth 26 e 44 correndo juntos no circuito de Interlagos
 Jaime Silva e o Abarth 26.
 Ciro Caires e o Abarth 44.
O terceiro Abarth importado pela Simca do Brasil, foi o que menos correu, teve a carroceria um pouco alongada para receber um motor V8 Tufão de fabricação nacional. Aqui nesta corrida usa o nº 83.

NOTA: É muito comum aqui no Brasil denominarem erroneamente de SIMCA ABARTH, como se fosse um carro produzido pela Simca.

________________________________________________________________________________

Leia a história dos três Abarth Simca que correram no Brasil nos anos 60, clicando no link abaixo:

http://forum-simca.2308807.n4.nabble.com/Simca-Abarth-td4201028i40.html



Clique no link abaixo para assistir um filme antigo (recuperado),do GP IV Centenário em 1965 no Rio de Janeiro, onde os Abarth da Equipe Simca do Brasil enfrentam os Alpines da Equipe Willys, as Alfas GTA da Equipe Jolly Gancia, os DKW Malzoni da Vemag e até uma Ferrari GTO.


https://www.youtube.com/watch?v=BV613pvM4bg#t=135



Material utilizado: Fotografias retiradas da Internet  sem indicação de direitos autorais - fotografias da revista Quatro Rodas - fotografias coloridas por Espaço Old Races. Texto do autor, baseado em pesquisas diversas.Vídeo compartilhado do You Tube.




quinta-feira, 18 de julho de 2013

AUTOMOBILISMO BAIANO - As corridas no Farol da Barra. (parte 2)



Continuação

-HISTÓRIA DO AUTOMOBILISMO BAHIANO-


Relatos da época (anos 60)

Contando com ampla cobertura
dos jornais, as competições eram
assistidas por multidões calculadas
em torno de 20 mil pessoas,
que deliravam com o desempenho
dos pilotos mais ousados, vários
deles vindos de outros estados.
Entre os baianos, pontificavam Lulu Geladeira, Gugu Mendes, José Carlos Arléo (Foca), Gil
Ferreira, Marcelo Lanat, Paulo Lanat, Lev Smarchewsky, Maurício Fainstein e Nelson Taboada, que competia desde os 17 anos, patrocinado pela Água Mineral Dias D'Ávila,
O jornal A Tarde, na edição de 13 de janeiro de 1962, publicou uma retrospectiva esportiva de 1961,
onde destacou:
Dia 21 de maio de 1961
Grande Prova Automobilística da Barra, promovida pelo Automóvel Clube da
Bahia*, vencida por Nelson Taboada

NelsonTaboada liderando uma prova no Circuito da Barra.

Nelson Taboada, VW, fazendo uma ultrapassagem sobre um Renault Gordini.

O carro 7, pilotado por Nelson Taboada, na reta de chegada, para ser o vencedor geral da Grande Prova Automóvel Clube da Bahia, realizada
em 21 de maio de 1961.

O veneno (polemica da época)
Ao término de uma corrida, ainda com a cabeça quente e inconformado com o
segundo lugar, Paulo Lanat declarou aos jornalistas que o Nelson Taboada somente havia
vencido por ter corrido com o motor de carro envenenado, o que era proibido pelo
regulamento.
A acusação teve repercussão. À noite, num programa esportivo da TV Itapoan, o piloto
Lev Smarchewsky, que também participou da corrida, foi indagado pelo entrevistador,
em tom provocativo:
- É verdade que o Nelson correu com o carro envenenado?
- É verdade sim
- Então explique o que significa correr com o carro envenenado?
- É ter um bom piloto. No caso do carro 7, o nome do veneno é
Taboada!

Nelson Taboada recebendo uma das muitas premiações na carreira de piloto.

 Noticias:
 Noticias- Jornal A TARDE dezembro de 1961


Jornal A TARDE dezembro de 1961 



Lev à esquerda e Paulo Lanat à direita.

Nelson Taboada


Lulu Geladeira (à esquerda) e Nelson Taboada.

Lulu Geladeira vencendo com DKW




                            


Em algumas corridas como a da fotografia acima, a linha de largada/chegada foi no Largo do Farol da Barra, porém na maioria delas a largada era na Avenida Oceânica.



 Lulu Geladeira DKW nº1 ultrapassa Lev Smarchevsk no DKW nº2 da mesma equipe.

 Pega entre Lulu Geladeira e Zelito Ferreira, no Largo do Farol.

  Lulu Geladeira e Zelito Ferreira dividindo a curva da Airosa Galvão.

A carretera DKW nº 10 da equipe oficial da fábrica VEMAG, que no mês anterior havia liderado as primeiras voltas das 1.000 MILHAS Brasileiras à frente das poderosas carreteras Corvette, causando um verdadeiro assombro em Interlagos, foi a vencedora desta prova em 17 de dezembro de 1961 sendo pilotada por Mario César Camargo (Marinho).
Em uma cena inimaginável nos dias de hoje passa em alta velocidade pelo largo do farol, com a fortaleza de Santo Antônio (Farol da Barra) ao fundo.

 O Simca Chambord nº 44 vermelho, da equipe semi oficial da fabrica SIMCA DO BRASIL (só viria a ser Equipe Oficial da Simca com a criação do Departamento de Competições alguns meses depois), com Ciro Caires ao volante, ficou com o segundo lugar na prova de 17 de dezembro de 1961, este carro também participou dias antes das 1.000 MILHAS BRASILEIRAS em Interlagos. Na foto aparece o Edifício Oceania ao fundo.


RELATOS DA ÉPOCA
SCUDERIABRAZIL.BLOGSPOT,COM


Uns foram de avião e outros seguiram por estrada. De qualquer modo, foi encetada uma espécie de migração e o destino de todos era um só: o "IV Circuito da Barra”, que ia ser realizado em Salvador. Uma prova que era disputada sob o patrocínio do Automóvel Clube local * com auxílio do Departamento de Turismo da Bahia.
.
Na prova disputada em dezembro de 1961, Marinho César Camargo depois de um ligeiro treino num sábado à tarde, entrou na pista com apetite de domingo pela manhã. Seu carro era aquele mesmo DKW número 10, que havia disputado as Mil Milhas. Concorreriam também os pilotos Ciro Caires e José Otaviano Curi, o primeiro com um Simca número 44 e o último com um Volkswagen com motor Porsche e de número 42.
.
Na largada Marinho César Camargo pulou na ponta com seu DKW, e já na primeira volta botava 2 segundos de diferença sobre Ciro Caires e 5 segundos sobre Otaviano Curi. Daí em diante, até a 50ª volta, foi ampliando esta diferença para vencer com 45 segundos de vantagem sobre Ciro Caires e pouco mais sobre José Otaviano Curi. O melhor tempo de Marinho foi 1,09". Para estabelecer-se uma comparação: o recorde ali no Circuito da Barra pertencia a Chico Landi com uma Ferrari 3 litros: 1 minuto cravado.
.
A pista da Barra era improvisada, mas nem por isto deixava de ser boa para corridas. Para as provas de longa duração, não servia, mas para provas rápidas, de velocidade, servia muito bem. Sua extensão era de quase 2 quilômetros dos quais parte asfaltada e parte de paralelepípedos. Ela aproveitava dois trechos das avenidas Presidente Vargas e Sete de Setembro, tendo um formato quase triangular. Os baianos gostavam de novidades e os corredores paulistas constituíram verdadeiras atrações. No domingo, bem cedo, numeroso público já estava distribuído ao longo da pista, aí se mantendo até o final da prova, quando então improvisou uma "invasão", para poder ver carros e corredores mais de perto.
.
Houve três provas, em duas largadas. A primeira era destinada a carros "standard" e Bird Clemente venceu-a. Os DKW tinham de completar 50 voltas; os Volkswagen 49; e os Dauphine, 48, este era o handcap da prova. Acontece que Bird Clemente completou as 50, enquanto o melhor Volkswagen fizera 48 e o melhor Dauphine, 47. A largada da segunda corrida (para carros preparados) foi dada junto com a terceira (para carros Força Livre). Lulu Geladeira venceu-a com um DKW. Tão pitorescos quanto no nome eram os corredores locais. Dois deles despontaram, seja na perícia demonstrada ao volante: o Lulu Geladeira (da Bahia, mesmo) e o Gêgê Bandeira (que veio de Recife).
 Adriano Fernandes e Marinho - Mario Cesar Camargo, o vencedor da prova principal em 17 de dezembro de 1961.
Adriano Fernandes no Aeroporto Dois de Julho, repcionando na porta do avião da REAL Linhas Aéreas, os pilotos Bird Clemente e Ciro Caires e Jaime Silva.
CURIOSIDADES/OUTRAS INFORMAÇÕES/DIVERSOS:   :
               Foto atual da Barra com o circuito assinalado.

Fotografia do final dos anos 40/inicio dos anos 50, com parte do circuito assinalado em vermelho. Esta fotografia provavelmente foi tirada do Edifício Oceania que já deveria estar em construção
              Foto da época com os boxes e circuito assinalados.

 Marinho, Bird Clemente e a carretera DKW nº10

Fotos da carretera da Vemag nos dias de hoje, esta preservada no museu do automóvel.

A carretera da VEMAG assombrando nas 1000 milhas Brasileiras pouco antes de vencer na Bahia.

Comparação: a carretera Vemag junto de um DKW normal de fábrica, vejam a diferença da altura.

Ferrari 166MM, similar às que corriam na Barra.

Detalhes do poderoso motor 3 litros.
Edifício Oceania no inicio dos anos 60 vendo-se parte do circuito.

A rua Afonso Celso, que fazia parte do circuito da Barra, era calçada em paralelepípedos nos anos 50/60.
A Rua Airosa Galvão,que fazia parte do circuito, nos anos 60.

1)Vasco Sameiro (POR/Ferrari 750 Monza) – 60 voltas em 58m42s2 (108,456 km/h)
2) Celso Lara Barberis (Ferrari 625 TF chassi 0304) – 59 voltas
3) Henrique Casini (Ferrari MM) – 58 voltas
4) Arthur de Souza Filho (Ferrari) – 58 voltas
5) Ciro Cayres (Allard-Cadillac) – 57 voltas
6) P. Lanat (Ferrari LM) – 55 voltas
Abandonou: A. Cayres (Maserati-Jaguar XK120) – 1 volta
Notícia sobre o GP Cidade de São Paulo, com a participação do piloto baiano Paulo Lanat.



Faixa indicativa do lV Circuito da Barra.




112
03/01/1954
Emmanuel de Graffenried (Maserati A6GCS) – 30 v – 4h14m21s7
GP Cidade do Rio de Janeiro
Giulio Musetti (Ferrari 166S) – 30 v – 4h22m37s8
Gávea – Rio de Janeiro - RJ
Chico Landi (Ferrari 250 MM) – 29 v
113
10/01/1954
Emmanuel de Graffenried (Maserati A6GCS) – 40 v – 3h01m45s2
GP Cidade de São Paulo
Cláudio Daniel Rodrigues (Ferrari 166 S) – 40 v – 3h04m33s2
Interlagos – São Paulo - SP
Henrique Casini (Ferrari 250 MM) – 39 v – 3h03m15s5
AB
Chico Landi (Ferrari 250 MM) - MV
114
25/0/1954
Chico Landi (Ferrari 250 MM)
GP da Bahia
 Paulo Lanat (Ferrari LM)
Salvador - BA
Arthur Souza Costa (Ferrari 225S)
115
27/06/1954
Mike Hawthorn/Umberto Maglioli (Ferrari 750 Monza) – 160 v – 6h13m28s6
GP Supercortemaggiore
Maurice Trintignant/Froilan Gonzalez (Ferrari 750 Monza) – 160 v – 6h13m28s6





116
08/08/1954
Umberto Maglioli (Ferrari 750 Monza) – 15 v – 50m48s0
Corrida em Salvador foi a de n° 114 no currículo de CHICO LANDI.

RELAÇÃO DE ALGUNS PILOTOS QUE CORRERAM NA BARRA:

Ciro Caíres
(Marinho)- Mario César Camargo Filho
Chico Landi
Arthur Souza Costa Filho
Paulo Lanat
Luis Pereira dos Santos (Lulu Geladeira)
Lev Smarchevsk
Antonio Martins
Nelson Taboada
Adriano Fernandes
Zelito (Gil) Ferreira
Bird Clemente
Gegê Bandeira
José Otaviano Curi
Marcelo Lanat
Gugu Mendes
Mauricio Fainstein
José Carlos Àrleo (Foca)
Olavo Gam
Kurts Kepler
Ângelo Neto
Ilton Pedrosa
Ferdinando Bulgarini
Conde Bulgarini
Vasco Sameiro
Newton Paes
Jaime Silva
José Luiz Moura Lima
Jorge Maia Poucinha
Godofredo Vianna Filho
Henrique Casini
Augusto Lima (Lima Chapista)
Luiz Augusto
Annuar de Góes
Julio Veras

Devido a um grave acidente ocorrido em uma prova de arrancada no Bonfim, que vitimou o piloto baiano Fernando Scaffa, as corridas de automóveis ficaram suspensas em Salvador até 1967, quando voltaram a acontecer no circuito da Avenida do Centenário, que tinha sido recém inaugurada.


                                            FIM

*Nota do autor: As referencias ao Automóvel Clube local e Automóvel Clube da Bahia nos relatos acima, não se referem ao Automóvel Clube de Salvador que só foi fundado em 1967, sob a hedge da Confederação Brasileira de Automobilismo. O referido Automóvel Clube da Bahia também não deve ser confundido com o Bahia Automóvel Clube que atuou nos anos 70 promovendo provas de rally.
 As provas disputadas na Barra anteriores a 1960 foram promovidas pelo Automóvel Clube do Brasil. 


- Produzido por MAURICIO DE CASTRO LIMA  m.castrolima.arq@gmail.com
- Material utilizado na pesquisa: LIVRO DA FAMILIA TABOADA (fotos e texto),  SCUDERIABRAZILBLOGSPOT.COM (foto e texto), acervo do piloto Lulu Geladeira, de José Carlos Ferreira, acervo do autor, mapas e fotos aéreas Google, fotos e matérias diversas pesquisadas na INTERNET.
- OUTUBRO de 2012

_______________________________________________________________________________

ATUALIZAÇÕES: 
 Julho/2015
setembro/2016 

dezembro/2017 
novembro/2019 
setembro/2023
AUTOMOBILISMO BAIANO - As corridas no Farol da Barra. (Parte 1), matéria publicada originalmente no blog Old Races em 18 de julho de 2013.
____________________________________________________________________________

Link para acesso à pagina Fotos Antigas de Salvador no Facebook  -mega post - Reprodução autorizada desta matéria.
https://www.facebook.com/media/set/?set=a.711802138844264.1073741828.486268068064340&type=1

 
Link para acesso ao blog do Flavio Gomes com comentários sobre esta matéria  AS CORRIDAS NO FAROL DA BARRA- Dica do dia                                                 
                                                 
_______________________________________________________________________________

LINK PARA O COMPARTILHAMENTO FEITO NO GOOGLE +  PELO PILOTO NELSON TABOADA





Nelson Taboada

Compartilhada publicamente  -  01/05/2014
Belíssima matéria publicada por Maurício Castro Lima no blog "oldraces.blogspot.com.br" , resgatando a história do automobilismo baiano. 
_______________________________________________________________________________