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quinta-feira, 23 de abril de 2020

PUMA PORSCHE 1600

- HISTÓRIA DO AUTOMOBILISMO BRASILEIRO  -



Em 1969 a Scuderie AF da Bahia, encomendou à fábrica Puma uma carroceria espartana com a fibra de vidro muito fina, a qual recebeu uma mecânica Porsche 1600 com motor e caixa, além de alguns outros componentes como rodas e freios, tornando-se assim o único veículo que a fábrica montou sem a mecânica Volkswagen original que era utilizada no modelo.
O Puma estreou nos 500 KM da Bahia em 10 de agosto de 1969, pilotado por André Burity/Lulu Geladeira, com o número 17 e chegou a ocupar a quarta posição durante a prova, atrás apenas das 3 Alfas da Equipe Jolly Gancia de São Paulo, mas devido a vários problemas mecânicos foi obrigado a fazer algumas paradas nos boxes, terminando ao final da corrida na 8ª posição. 
O carro ainda correu no mês de novembro do mesmo ano no Ceará e em 1970 teve a mecânica Porsche substituída, recebendo então um motor Volkswagen 1800 roletado, muito mais eficiente. 

Os dois Pumas da Scuderie AF embarcando no Ceará após participarem dos 
500 KM em novembro de 1969.  O Puma Porsche é o da direita.


NOTÍCIAS:

Revista  O CRUZEIRO >



Noticia de jornal O POVO do Ceará.

Em 1970, correndo nos 1000 KM de Brasília, já com mecânica Volkswagen. Notícia do Jornal do Brasil.


Material utilizado: Fotografias do acervo de Andre Burity, Mauricio C. Lima, John Brusell , reportagens da revista
O CRUZEIRO e Jornal O POVO.

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domingo, 12 de abril de 2020

Sir Stirling Moss


Mais um grande piloto que se foi, Stirling Moss,  o grande campeão sem títulos.
Aqui deixamos a nossa homenagem, que descanse em paz!

Old Races

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Moss com seu estilo de pilotagem agressiva, onde era mestre no "drift" com as quatro rodas, conquistou quatro vice-campeonatos consecutivos, em 1955, 1956, 1957 e 1958, além de outros três terceiros lugares nos Mundiais de 1959, 1960 e 1961. 

Fotografias compartilhadas na Internet, sem indicação de direitos autorais.

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quinta-feira, 9 de abril de 2020

Centenário- rodadas e acidentes !


É um fato que os circuitos de rua dos anos 50, 60 e 70, eram em sua grande maioria muito perigosos e que neles aconteceram muitos acidentes, alguns até fatais!
Muitos foram os acidentes envolvendo o público, que assistia mal posicionado, ou invadia a pista no afã de ter melhor visibilidade, burlando a fiscalização muitas vezes precária ou mesmo inexistente.
O circuito da Avenida do Centenário em Salvador, apesar de ter sido um dos mais seguros em relação ao posicionamento do público, também teve seus momentos dramáticos, com invasão de pista e alguns acidentes fortes, que poderiam ter tido graves consequências para os pilotos envolvidos, mas como dizia o jornalista Paulo Brandão, "Deus é baiano" e felizmente nada de mais grave aconteceu por aqui, a não ser alguns carros destruídos e algumas escoriações, felizmente sem sequela alguma para os acidentados... 


 Acidente com o Renault Gordini do piloto Nagib Fadul, que após capotar pegou fogo.


Acidente com o GT Malzoni do piloto goiano Neuder Motta.





Acidente com o Puma Espartano da Escuderia AF, pilotado por Lulu Geladeira.
Capotagem de Silvio Rivault.

Sequencia de fotografias do acidente do piloto Antonio Carlos Pitta Lima e o socorro dado pelos bombeiros, notem que o piloto sai do carro andando, mas passa mal, sendo colocado na maca e conduzido ao hospital no caminhão do Corpo de Bombeiros.


Acidente com um Formula V em 1968.

Alguns outros acidentes, bem como algumas capotagens deixamos de colocar aqui por falta de fotografias e/ou informações, mas vale citar o acidente com o protótipo da Equipe RM, no qual o piloto Roberto Bahia saiu bastante machucado.

Abaixo estão algumas fotografias de derrapagens e rodadas, além de uma quase capotada:


 Fred Leal 


 Ivan Cravo


Mauricio Castro Lima

 John Brusell


 Fred Leal

 Formula V


 Carlos Eduardo Ferraz Silva

A irresponsabilidade:

Invasões de pista, com público atravessando a pista durante a corrida eram raras, mas temos aqui dois flagrantes em uma mesma corrida:



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Fotografias compartilhadas na Internet, sem indicação de direitos autorais, fotografias de Adriano Fernandes, Ivan Cravo, Carlos Eduardo Ferraz Silva, Carlos Alberto Medrado, Fred Leal, Marcos Benevides, Euvaldo Pinho e John Brusell.

segunda-feira, 6 de abril de 2020

Andre Burity


Os dois Pumas estacionados na Avenida Centenário, antes do inicio de uma corrida.


                                                             Andre Burity

Depoimento dado por Andre Burity, ao saudoso Felipe Nicolielo, no ano de 2012 e que foi publicado no Blog Puma Classic, sobre os dois Pumas da Escuderia AF:



" Esses Puma, tivemos dois,  que correram pela Escuderia AF da Bahia por alguns anos, fim dos anos 60 começo dos 70. Ganhamos várias corridas, eu e meu companheiro Luis Pereira dos Santos, o Lulu Geladeira.
Competimos em Brasília, Salvador, Recife e Fortaleza, onde tinha e tem ainda um autódromo. Nos outros eram circuitos de rua.
Chamo sua atenção para os detalhes :
O radiador de óleo montado na frente para melhor refrigeração, tinha uma bomba dupla e um cárter seco de 8 litros. Tomada de ar logo atrás da linha da capota, o outro Puma era um pouco diferente desse, com duas tomadas de ar, duas bocas no mesmo lugar deste, que tinha a tomada horizontal. Pneus Pirelli slick, não dá para ver e a tampa da entrada de gasolina. Usávamos dois carburadores duplos Weber 40 e os motores foram os VW 1.8, 2.0 e 2.2 com eixo roletado, esse último, quebrava muito. Tivemos também um motor Porsche no Puma (abaixo).





Nessa época, o grande Jorge Lettry era diretor técnico da Puma e nos dava apoio, preparava os motores e a carroceria Espartano, que era bem mais leve que as de série.
Esse sou eu na foto há cerca de 43/44 anos atrás, hoje estou com 72 anos. Essa corrida eu ganhei e o recorde da pista deste dia, perdurou por dois ou três anos.
Grande abraço,  André Burity"






Puma Espartano com mecânica Porsche, nos 500 Km da Bahia em 1969, pilotado por Andre Burity e Lulu Geladeira.

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Fotografias e texto de Andre Burity, Puma Classic e Revista O CRUZEIRO.

sexta-feira, 3 de abril de 2020

No "retão" da Centenário

- HISTÓRIA DO AUTOMOBILISMO BRASILEIRO -

Elias Uannus - Volkswagen 1600cc TM da Escuderia Dick e Mauricio Castro Lima - Volkswagen 1600cc TM da Equipe Racio.

Algumas belas imagens do famoso "retão' do circuito de rua da Avenida do Centenário em Salvador Bahia.
Este trecho da pista era na verdade um pouco curvo, mas os carros atingiam aí velocidades muito altas, chegando os de maior potencia a superar os 200 Km/h.


 John Brusell - Volkswagen 1600 cc TM da Escuderia AF.

John Brusell Puma Volkswagen 1800 cc e Lulu Geladeira Puma Volkswagen 2200 cc, ambos da Escuderia AF.

Piero Gancia - Alfa Romeo GTA da Jolly Gancia.

 Pista da Avenida do Centenário -  a parte de maior velocidade está assinalada em vermelho.

Ramon Cortizo - Protótipo SAEL  e Ivan Cravo - Protótipo ELVA II da Equipe Cravo Bauer.

Roberto Bahia - Protótipo ELVA III da Equipe RM e José Luis Bastos Puma 1800 cc da Escuderia AF.

José Carlos Pace - Alfa Romeo P 33 da Jolly Gancia e Enio Garcia Elgar GT da Brasal.

 Ivan Cravo - ELVA II da Equipe Cravo Bauer, Ramon Cortizo - Protótipo SAEL e Roberto Bahia - Protótipo ELVA III da Equipe RM.

 Mauricio Castro Lima - Berlineta Willys Interlagos.

Andre Burity -  PUMA Volkswagen 1800cc Escuderia AF.

 Mauricio Castro Lima - Volkswagen 1900cc Força Livre, Equipe Curvello.

Ivan Cravo - Protótipo ELVA II da Equipe Cravo Bauer.

Fred Leal - Protótipo ELVA I da Equipe Cobape

Eduardo Domingues - Protótipo Heve P4C.

Fotografias compartilhadas na Internet, sem indicação de direitos autorais, fotografias de Adriano Fernandes, Ivan Cravo,Mauricio C. Lima, Fred Leal e John Brusell.

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