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Mostrando postagens com marcador Puma. Mostrar todas as postagens
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terça-feira, 26 de janeiro de 2021

quinta-feira, 23 de abril de 2020

PUMA PORSCHE 1600

- HISTÓRIA DO AUTOMOBILISMO BRASILEIRO  -



Em 1969 a Scuderie AF da Bahia, encomendou à fábrica Puma uma carroceria espartana com a fibra de vidro muito fina, a qual recebeu uma mecânica Porsche 1600 com motor e caixa, além de alguns outros componentes como rodas e freios, tornando-se assim o único veículo que a fábrica montou sem a mecânica Volkswagen original que era utilizada no modelo.
O Puma estreou nos 500 KM da Bahia em 10 de agosto de 1969, pilotado por André Burity/Lulu Geladeira, com o número 17 e chegou a ocupar a quarta posição durante a prova, atrás apenas das 3 Alfas da Equipe Jolly Gancia de São Paulo, mas devido a vários problemas mecânicos foi obrigado a fazer algumas paradas nos boxes, terminando ao final da corrida na 8ª posição. 
O carro ainda correu no mês de novembro do mesmo ano no Ceará e em 1970 teve a mecânica Porsche substituída, recebendo então um motor Volkswagen 1800 roletado, muito mais eficiente. 

Os dois Pumas da Scuderie AF embarcando no Ceará após participarem dos 
500 KM em novembro de 1969.  O Puma Porsche é o da direita.


NOTÍCIAS:

Revista  O CRUZEIRO >



Noticia de jornal O POVO do Ceará.

Em 1970, correndo nos 1000 KM de Brasília, já com mecânica Volkswagen. Notícia do Jornal do Brasil.


Material utilizado: Fotografias do acervo de Andre Burity, Mauricio C. Lima, John Brusell , reportagens da revista
O CRUZEIRO e Jornal O POVO.

oldraces.blogspot.com

sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Puma 1900 cc - receita dos anos 70


Este Puma GT amarelo mixing modelo 1974, foi comprado 0 Km na revenda autorizada
Caria Ribeiro em Salvador e foi preparado pela mesma, com os melhores recursos que existiam na época, para se melhorar a performance do motor Volkswagen  para o uso nas ruas.

Aos que não sabem, a revenda baiana Caria Ribeiro (VW e Puma), foi patrocinadora da lendária Scuderie AF de Adriano Fernandes e Lulu Geladeira e por intermédio de um dos seus proprietários, Renato Caria, que também era um dos sócios da AF, desenvolveu estreitos vínculos comerciais com a Fabrica Puma e com a Comercial MM, o que lhes permitiu adquirir a expertise necessária para fazer excelentes preparações nos motores Volkswagen.



O Puma teve a relação de coroa/pinhão do diferencial alterada, o que fez todas as marchas ficarem mais longas e as suspensões  dianteira e traseira rebaixadas com a adição de estabilizadores.
No motor foram usados Kits de 88 mm da Vicsa e eixo virabrequim roletado SPG, mais longo (82mm), para se poder chegar aos 1968 cc. Os cabeçotes de dupla entrada polidos e trabalhados para uma taxa de compressão de 8,5: 1, as molas e válvulas maiores de 40 mm e o comando de válvulas Iskenderien 10/10, somados aos enormes carburadores duplos Dellorto 40, permitiram que a potencia chegasse a cerca de 150 HP.*
Complementando a preparação, o volante do motor foi aliviado e balanceado, a embreagem foi reforçada e foi usada uma bomba de óleo duplo corpo com radiador e reservatório para 7 litros de óleo. 



O resultado final foi excelente, ficou um carro muito veloz e com arrancada muito boa, mesmo com o diferencial longo. 
Apesar de não dispor dos dados referentes às medidas de performance, cito aqui a título de comparação, um teste que fizemos com um Ford Maverick GT V8, do qual o Puma ganhou na velocidade final e ficou praticamente emparelhado no zero a 100 Km/h.


*Potência estimada na medida SAE (bruta), de acordo com outros motores similares desenvolvidos na época.

Fotografias - arquivo de Mauricio C. Lima.
oldraces.blogspot.com


segunda-feira, 3 de setembro de 2018

MIL QUILÔMETROS DE BRASILIA DE 1970

- HISTÓRIA DO AUTOMOBILISMO BRASILEIRO -



Os vencedores Toninho da Matta e Clovis Ferreira com o Puma nº38 da Carbel.


Os 1000 Km de Brasilia de 1970 foram disputados sob muita chuva, foi uma corrida perigosa, confusa e muito cansativa, tendo no final precoce sido declarados vencedores os mineiros Toninho da Matta e Cloves Ferreira, com um Puma 1950cc da concessionária Carbel de Belo Horizonte. 
Em segundo lugar ficou a Alfa Romeo GTA nº27 da poderosa equipe paulista Jolly Gancia, pilotada por Marivaldo Fernandes/Emilio Zambello.
Os mineiros que haviam se classificado nos treinos, em piso seco, na 14ª colocação, foram beneficiados pela chuva e pelos pneus importados Dunlop que calçavam o Puma e aos poucos foram ultrapassando os adversários que tinham pela frente, como veremos aqui neste slide show, onde o amigo e colaborador Fernando Barbosa entrevista Toninho da Matta, com exclusividade para o blog Old Races.

Fernando Barbosa entrevista Toninho da Matta com exclusividade para o Old Races.👇



Vista de uma das retas do circuito de rua de Brasília, onde aparecem três dos quatro pumas que participaram da difícil corrida, à esquerda o Puma 71 da Escuderia AF pilotado por Burity/Godoi, ao centro o Puma 48 da Comercial MM, pilotado por Munhoz/Giorgi e bem atras o Puma 70 da Escuderia AF, pilotado por Lulu Geladeira/Zé Luis Bastos.

A corrida durante o dia, sempre embaixo de chuva.

O Patinho feio da Camber.

A GTA 27 de Marivaldo/Zambello.



Matéria da revista Quatro Rodas:






Matéria da revista Autoesporte:










Material utilizado: Vídeo e fotografias de Mocambo Blog do Jovino, Publicações das revistas Quatro Rodas e Autoesporte.

oldraces.blogspot.com m.castrolima.arq@gmail.com