Translate

Mostrando postagens com marcador Puma Porsche. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Puma Porsche. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 17 de julho de 2023

O Puma Espartano Porsche

 


Em maio de 1969, Adriano Fernandes e Jorge Letry resolveram montar um Puma Espartano para competições, com a mecânica Porsche, no intuito de participar dos 500 km da Bahia, que se realizaria no mês de agosto próximo.

A Puma fabricou então uma carroceria com a fibra muito fina, com características bastante diferentes das demais carrocerias que eram fabricadas à época e utilizaram uma mecânica Porsche 1600 cc, nova, com motor,caixa de marchas,eixos e rodas.







O Puma estreou nas pistas em 10 de agosto de 1969, no Circuito da Avenida Centenário em Salvador, pilotado por  Lulu Geladeira e Andre Burity, sendo a corrida vencida pela dupla José Carlos Pace/Marivaldo Fernandes, com a espetacular Alfa P 33. Teve um excelente desempenho no início, chegando a ficar um bom tempo na quinta colocação, logo atras das alfas da Jolly e da GTA de Mario Olivetti, mas acabou tendo problemas mecânicos e terminou a prova na 8ª posição. 






Após a corrida de Salvador, em outubro, o carro participou dos 500 Km de Fortaleza, conduzido pela mesma dupla Lulu Geladeira/Andre Burity e mais uma vez teve problemas no motor e na caixa de marchas. 


No início de 1970, o carro teve a mecânica Porsche substituída pela Volkswagen, pois com a fabricação dos novos motores 1600, com cabeçotes de dupla entrada, os motores VW passaram a ser muito mais competitivos quando bem preparados, podendo ir a cilindradas de até 2200 cc, haja visto que o outro Puma da escuderia, com fibra mais pesada e usando motor 1800cc, passou a ser bem mais veloz e confiável do que o Porsche.


Em 1970 na pista da Centenário, já com nova mecânica VW 1800 cc. 
Na foto acima, é o da esquerda, com o lendário Puma nº 0001 ao seu lado, já na outra fotografia, é o da frente.


Nos Mil Km de Brasília, correndo com motor 1600 cc.


Old Races
Fotografias de: Andre Burity, Mauricio C. Lima e John Brusell. Recortes de jornal de época e da revista O CRUZEIRO>

quinta-feira, 23 de abril de 2020

PUMA PORSCHE 1600

- HISTÓRIA DO AUTOMOBILISMO BRASILEIRO  -



Em 1969 a Scuderie AF da Bahia, encomendou à fábrica Puma uma carroceria espartana com a fibra de vidro muito fina, a qual recebeu uma mecânica Porsche 1600 com motor e caixa, além de alguns outros componentes como rodas e freios, tornando-se assim o único veículo que a fábrica montou sem a mecânica Volkswagen original que era utilizada no modelo.
O Puma estreou nos 500 KM da Bahia em 10 de agosto de 1969, pilotado por André Burity/Lulu Geladeira, com o número 17 e chegou a ocupar a quarta posição durante a prova, atrás apenas das 3 Alfas da Equipe Jolly Gancia de São Paulo, mas devido a vários problemas mecânicos foi obrigado a fazer algumas paradas nos boxes, terminando ao final da corrida na 8ª posição. 
O carro ainda correu no mês de novembro do mesmo ano no Ceará e em 1970 teve a mecânica Porsche substituída, recebendo então um motor Volkswagen 1800 roletado, muito mais eficiente. 

Os dois Pumas da Scuderie AF embarcando no Ceará após participarem dos 
500 KM em novembro de 1969.  O Puma Porsche é o da direita.


NOTÍCIAS:

Revista  O CRUZEIRO >



Noticia de jornal O POVO do Ceará.

Em 1970, correndo nos 1000 KM de Brasília, já com mecânica Volkswagen. Notícia do Jornal do Brasil.


Material utilizado: Fotografias do acervo de Andre Burity, Mauricio C. Lima, John Brusell , reportagens da revista
O CRUZEIRO e Jornal O POVO.

oldraces.blogspot.com

quinta-feira, 7 de junho de 2018

3 anos sem Lulu Geladeira



Há 3 anos, no dia 3 de Junho de 2015, falecia o grande piloto baiano Luis Pereira dos Santos, o Lulu Geladeira, que foi um dos pioneiros do esporte automobilístico na Bahia.
Deixamos aqui a nossa homenagem ao grande piloto e ao grande amigo.
Fique em paz Lulu!

Lulu Geladeira pilotando o Puma Porsche nº 17 da escuderia AF, em 1969.


Old Races
oldraces.blogspot.com 

sábado, 17 de outubro de 2015

Reencontro de velhos parceiros

- HISTÓRIA DO AUTOMOBILISMO BAHIANO -


O Blog Old Races tem sido um agregador da velha guarda dos pilotos baianos das diversas modalidades do esporte a motor, principalmente do pessoal que corria nos circuitos da Barra e da Avenida Centenário. 
Nos encontros mensais de veículos antigos no Parque da Cidade, ou mesmo no café do Shopping Barra, muito papo nostálgico tem rolado, com uma crescente adesão dos veteranos pilotos da Bahia.
Além dos nossos tradicionais colaboradores, tais como Arthur Barros, Mario Cabral Filho e Eduardo Bandeira Ribeiro, ganhamos mais uma importante ajuda nesta jornada de contar e reviver aqueles tempos gloriosos do nosso automobilismo, que foi o Mário Teles, que era ainda um garoto naquela época, mas se criou dentro das oficinas da Cidade Baixa, como a Cruz Motor e Motophine, de Jerry Weeks, Carlos Matéria e Leonardo Godoy.
Foi por intermédio de Mário que conhecemos o pessoal da Rádio Metrópole, que recentemente promoveu uma hora de programa só dedicado às corridas da Barra e Centenário.
Temos tido também a oportunidade, um pouco com ajuda das redes sociais, de protagonizar alguns encontros de antigos parceiros das pistas, que em alguns casos não se viam há muito tempo, como por exemplo foi o encontro entre Adriano Fernandes, John Brusell e Andre Burity.
 
Da esquerda para direita, Andre Burity, Stela e John Brusell, Nazaré e Adriano Fernandes,em uma foto recente, no restaurante do Yacht Clube da Bahia.

Box da Escuderia AF em 1969 na Avenida do Centenário em Salvador.

Puma Porsche nº 71 da Escuderia AF


oldraces.blogspot.com m.castrolima.arq@gmail.com

sábado, 10 de janeiro de 2015

Os números dos Pumas da AF


- HISTÓRIA DO AUTOMOBILISMO BAHIANO -






Poucos souberam, mas os emblemáticos números dos Pumas da Escuderia AF tinham  um forte significado emocional, que começou com o nº 17, ostentado pelo primeiro Puma Espartano modelo 68, na estreia nos 500 Km da Bahia em 1968.
Segundo me contou Adriano Fernandes, o número 17 foi escolhido por ser uma combinação do número 1 que era utilizado por Lulu Geladeira nas corridas da Barra, com o número 7 que era utilizado por Nelson Taboada, também nas mesmas corridas do Farol da Barra. 

 Lulu Geladeira correndo com o nº1 na Barra

 Nelson Taboada correndo com o nº7 na Barra


Com a chegada do segundo Puma, o que tinha mecânica Porsche, passaram a utilizar o número 71 que era a mesma combinação, só que invertida.
Já o número 70 passou a ser usado em 1970 que foi o ano comemorativo dos 2 anos de fundação da escuderia.

O primeiro Puma Espartano em sua estreia nos 500 Km da Bahia de 1968, usando o nº 17.


O Puma Porsche também na sua estreia nos 500Km da Bahia de 1969, usando o nº17.


O primeiro Puma Espartano usando o nº71 nos 500Km da Bahia de 1969.


O primeiro Puma Espartano em 1970 portando o nº70.


 O segundo Puma na última corrida da Centenário em 1972, ja correndo pela equipe Pepsi Cola=Caria Ribeiro e usando o nº72.


 Detalhes curiosos : O único dos Pumas que correu com o nº70 foi o primeiro.
 O Puma Porsche usou o nº17, usou eventualmente o nº1 em uma corrida em Fortaleza, depois o nº71 e na última corrida em 1972 participou usando o nº 72 (?).
O primeiro Puma usou o nº17, passou para o nº71, em 1970 usou o nº 70, voltando depois ao nº 17 e por fim o nº 70  novamente.




Fotografias dos acervos de: Eduardo B. Ribeiro, John Brusell, Mario Cabral Filho, Lulu Geladeira, Nelson Taboada e Mauricio C, Lima

oldraces.blogspot.com m.castrolima.arq@gmail.com



domingo, 1 de junho de 2014

Opalas de corrida

- HISTÓRIA DO AUTOMOBILISMO BRASILEIRO -



Os primeiros Opalas a participarem de corridas no país, foram os Opalas dos irmãos Da Matta de Minas Gerais, dos irmãos Da Fonte de Pernambuco e do campeão Chico Landi, todos no início do ano de 1969.

O Opala do mineiro Toninho da Matta no circuito do Mineirão em 1969.

O Opala dos pernambucanos Da Fonte no Autódromo do Ceará em 1969, sendo perseguido pelo Puma Porsche da Escuderia AF da Bahia.


O Opala da Equipe A Fonte, com o piloto Armando da Fonte, no grid de largada de uma prova no Ceará em 1969.

Eram Opalas de quatro portas que originalmente usavam motor 3800cc e após muita preparação podiam ter a cilindrada aumentada para até 4200cc.
Nesta época o modelo coupé do Opala ainda não havia sido lançado e muito menos o motor 250s.

O Opala de Chico Landi foi o primeiro a vencer uma corrida, no Paraná em março de 1969, em dupla com Eugênio Martins, venceram a prova Governador Paulo Pimentel.


MATÉRIA ATUALIZADA EM 12/2018.
MATÉRIA ATUALIZADA EM 10/2023.

Fotografias baixadas de pesquisas na Internet, sem indicação de direitos autorais.fotografia de Bruno Da Fonte

oldraces.blogspot.com m.castrolima.arq@gmail.com



sexta-feira, 18 de abril de 2014

Equipes baianas- Escuderia AF (Parte 2)


HISTÓRIA DO AUTOMOBILISMO BRASILEIRO



ESCUDERIA AF- CONTINUAÇÃO


OS PUMAS

O primeiro Puma da lendária Escuderia AF foi um modelo 1968, carroceria nº001 e chassi nº 1.430.111, denominado Espartano Esporte GT, com fibra na espessura normal de linha, porém fabricado pela Puma, especialmente para competições, poderíamos dizer que foi o percursor dos modelos espartanos com fibra mais fina que seriam produzidos posteriormente. A mecânica foi preparada por Jorge Lettry visando a estreia do modelo Volkswagen nas pistas, exatamente nos 500 km da Bahia. Com relação à carroceria e chassi, tinha suspensão mais rebaixada e recalibrada, estabilizadores dianteiros e traseiros, alterações nos para lamas para acomodar as rodas Scorro de 6 polegadas, entradas de ar maiores, interior sem forração e acabamento bem simples (daí o nome espartano), ”Santo Antonio” preso ao chassi, bocal do tanque especial para abastecimento rápido, limpadores de para brisa duplos e juntos, parecidos com os que a Puma adotaria nos modelos de rua a partir de 1974, saia traseira mais curta, bancos adaptados para competição, instrumentos colocados para melhor visualização, etc.

 Inicialmente veio de fábrica pintado na cor amarela, (uma tonalidade bem parecida com o antigo AMARELO MIXING do catálogo da Puma), com a faixa preta lateral circundando a capota até juntar com a outra lateral, que ficou bem característica dos modelos de competição, tendo saído também em alguns modelos de linha a exemplo do Puma 1.800.

Na primeira corrida, os 500 km da Bahia de 1968, foi pilotado por Lulu Geladeira e Norman Casari que por indicação de Jorge Lettry, após a desistência de Nelson Taboada de participar da corrida, acabou convidado por Adriano Fernandes uma vez que André Burity correria com Ubaldo Lolli no outro carro da equipe que era um VW 1600. O Puma recebeu o nº. 17, que ficaria por um bom tempo como o numero principal da equipe.

Nas corridas que se seguiram, entre elas a prova de inauguração do Autódromo Virgilio Távora, varias em Salvador e Recife além do Norte/Nordeste de 1968 também no Ceará, este puma continuou usando o numero 17 e a NOVA carretera Volkswagen, (oriunda de um "Pé de Boi" 0 KM), passou a usar o nº 71.
 Para os 500 km da Bahia de 1969, a fábrica PUMA entregou à AF o Puma Espartano modelo 1969 que tinha a carroceria com a fibra bem mais fina, além de detalhes que só apareceram nos carros de linha tempos depois, a exemplo do para brisa com os cantos arredondados. Este novo Espartano tinha barra de proteção (Santo Antônio) incorporado ao chassi, acrílicos em substituição aos vidros laterais e traseiro, com vigia de correr nas portas. Enfim, era totalmente concebido para competições, com motor , caixa e demais componentes mecânicos Porsche 1600, (aparentemente o único exemplar a receber a mecânica PORSCHE que se tem noticia).
O novo Puma  recebeu o nº17, passando o Puma 1968 a usar o nº71 e o NOVO protótipo VW (que substituiu a carretera "Pé de Boi", que havia capotado no Ceará) a usar o nº. 717.

 O Puma exposto no Posto do Cristo em Salvador, já com novo visual proporcionado pelas entradas de ar tipo periscópio, rodas e pneus mais largos, suspensão mais baixa e radiador de óleo externo.

 Nesta foto o Puma mais antigo no Autódromo Virgílio Tavora no Ceará, note-se bem os limpadores duplos parecidos com os que a Puma adotaria nos carros de rua, a partir de 1974.


Nos 500 km de 1969, o novo Puma-Porsche nº17 foi pilotado por Lulu Geladeira e André Burity, e o Puma 68 antigo, agora com motorização VW 1.8 (com o desenvolvimento dos motores Volkswagen, estes passaram a ter muito mais competitividade) e novo visual bem mais agressivo devido às entradas de ar (tipo periscópio), radiador externo e rodas mais largas, passou a usar o nº 71 e foi pilotado por John Didric Brusell e José Luis Bastos.



O Puma Porsche nos 500 km da Bahia em 1969, exatamente com chegou da fábrica poucos dias antes da corrida.

__________________________________________________________________________________

AS DUAS FERAS NOS 500 KM DA BAHIA - 1969

_________________________________________________________________________________


O Puma Porsche em 1970 já com novo visual, entradas de ar sobre o teto, usando o nº 71 e já pintado com nova tonalidade amarela. As faixas pretas originais de fábrica após a nova pintura também foram  excluídas.


Em 1970 o primeiro Puma o modelo 1968 com mecânica VW 1.8 passou a correr com o nº. 70 e o Puma Porsche ,agora já com mecânica VW 1.9 e componentes Porsche (posteriormente passou a usar mecânica VW com 2.200cc com eixo roletado), com um visual bem mais agressivo devido ás novas entradas de ar e radiador externo bem como novas rodas de 10” ,passou a correr com o nº. 71, mantendo esta numeração por várias corridas , vindo depois a mudar novamente em 1971, passando o Puma modelo 68 de 70 para nº17, como era originalmente e  permanecendo o Puma modelo 1969 (ex Porsche) com o nº71.

O primeiro Puma VW a competir e também o vencedor da prova inaugural do Autódromo VIRGÍLIO TAVORA no Ceará, em uma bela pose no pátio da revenda VW Caria Ribeiro na Avenida Barros Reis em Salvador. Aqui ele já usa o nº 70 e uma nova tonalidade de amarelo, tendo sido abandonadas as faixas pretas originais da Puma.


FOTOS DIVERSAS, NOTÍCIAS E CURIOSIDADES:

Nos 500 km do Ceará em 1969, Lulu Geladeira e André Burity alinharam com o Puma Porsche, usando o numero 1, uma vez que já havia um carro inscrito com o numero 17, reparem o detalhe na foto abaixo onde da para perceber o numero 7 que foi apagado de ultima hora. Na foto estão junto ao puma,Lulu Geladeira (de camisa vermelha) e André Burity de macacão e capacete.



Rara foto colorida dos dois amarelinhos correndo juntos na Avenida Centenário, O Puma Porsche é o da frente. Esta foto é do final de 1970 já com a pintura nova e numeração 70 (o antigo) e 71 (o novo). 

    Propaganda da revenda Caria Ribeiro  com um terceiro Puma que nunca chegou a competir.

 
Revista O CRUZEIRO 1969.

 Coluna AUTOMOBILISMO do Jornalista Paulo Brandão.  


Anuário Brasileiro de Automobilismo de 1970 com o Puma 70 da AF na ilustração da capa.


Jornal O GLOBO- Puma nº 71 da AF nos 1000 km de Brasília em 1970 com André Burity e Leonardo Godoi 
_________________________________________________________________

CONTINUA
Link para Escuderia AF (parte 3)


 ESCUDERIA AF- Caria Ribeiro
Por  Mauricio de Castro Lima  2012




Fotografias utilizadas: Acervo pessoal de Eduardo Ribeiro, John Brusell, Mauricio C. Lima
Noticias de jornais e revistas: O GLOBO, Revista O Cruzeiro, Tribuna da Bahia e Anuário Brasileiro de Automobilismo

ATUALIZAÇÕES:
Revisada em 24/01/2015
Revisada em 13/07/2016

COMPARTILHAMENTO FACEBOOK:
Antonio Justo Couto comentou isso.
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8C0iUG7AWcQQ1C0Ue-vRGAXSHV_stgYIRdzMAJiXWvF7g-8qatc7IrrVSz_5C7IGJF1YFvGtBvWmLEbs-1PKCReSm0QbJkHsIzilVG579t4ijZo3KJqW6VKtYSPYT_a_FoAM-CvGjav8/s1600/n62..jpg
  Antonio Justo Couto  Nessa corrida lancei o volks 1600 para Caria Ribeiro ficando em primeiro.Vou procurar a foto que estamos sendo carregados pelo grande mestre Lulu Geladeira e outros diretores da escuderia AF Na foto estão Antonio Couto Luizinho Bastos e Jhonny.