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Mostrando postagens com marcador Renault Gordini. Mostrar todas as postagens
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quinta-feira, 14 de julho de 2022

José Carlos Arléo - Foca



Mais um dos pilotos da época do Circuito do Farol da Barra que se vai, faleceu o amigo José Carlos Arléo, mais conhecido por todos como Foca.
Que deus lhe dê muita luz e paz.

Fica aqui a nossa homenagem!

Mauricio C. Lima

Old Races



quarta-feira, 11 de agosto de 2021

Leonardo Godoy

 



Notícia triste,
Tomamos conhecimento ontem do falecimento de Leonardo Godoy, que foi um dos pilotos baianos dos anos 60/70.
Godoy morava já há vários anos no Rio Grande do Norte, onde tinha uma pousada e atuou nas pistas dos anos 60 pela sua própria equipe, a Motophine, que era o mesmo nome da sua conceituada oficina no bairro da Ribeira em Salvador.
Foi um dos precursores do Kartismo na Bahia e também construtor de alguns protótipos de competições que correram na pista da Avenida Centenário.

Leonardo Godoy ao centro, com Eduardo Ribeiro e Andre Burity, durante uma solenidade de premiação, na sede do Automóvel Clube de Salvador.

Um dos protótipos construídos por Godoy.

No Ceará em 1969, na companhia dos pilotos Andre Burity e Lulu Geladeira.

Em 1969 participando com seu Renault 1093, da corrida inaugural do Autódromo Virgílio Távora no Ceará.

Em 1970 correndo nos 1000 Km de Brasilia, em dupla com Andre Burity, pilotando um dos Pumas da Scuderie AF.


Reportagem da revista Autoesporte nº23, de outubro de 1966, onde relata a vitória de Leonardo Godoy em uma corrida de kart na pista da Lagoa do Abaeté em Salvador Bahia.

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Deixamos aqui a nossa homenagem ao amigo Leonardo Godoy, que tenha muita luz e muita paz nesta sua nova jornada!!


Mauricio C. Lima
Old Races

Fotografias de Andre Burity, Mauricio C. Lima e matérias das revistas Quatro Rodas e Autoesporte. 


quinta-feira, 15 de julho de 2021

Colorindo as corridas dos anos 60/70

 

Gordini da Equipe Willys no Autódromo de Interlagos em São Paulo.

Corrida de inauguração do Autódromo Virgílio Távora no Ceará.

Karmann Ghia Porsche da Dacon no Rio de Janeiro.


Fotografias originais P&B de MIAU e Luiz Fernando Terra Smith.

oldraces.blogspot.com


sexta-feira, 2 de agosto de 2019

FOTO DO MÊS - AGOSTO 2019


Autódromo do Rio de Janeiro no final da década de 60, um belo pega entre um FNM JK e um Simca, mais atras vem um Renault Gordini.

oldraces.blogspot.com

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Automobilismo anos 60

Algumas das belas imagens dos "pegas" entre Simca, FNM JK, Alfa Romeo, Gordini, DKW, Opala, Fusca, Willys Interlagos, Karmann Ghia e Porsche, nas pistas de corridas dos anos 60:

Autódromo de Interlagos






 Circuito de rua de Petrópolis.
Autódromo de Jacarepaguá.
Circuito de rua no Paraná.

Circuito de rua da Avenida Centenário em Salvador.

Circuito de rua da Barra da Tijuca no Rio de Janeiro.

Circuito de rua de Araraquara, SP.

Circuito de rua do Farol da Barra em Salvador.

Circuito de rua no Rio Grande do Sul.


quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Motores & motores


Alguns dos belos e potentes motores dos automóveis esporte e de competições dos anos 50, 60 e 70.
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Fotos, de cima para baixo:

Porsche 6 cilindros boxer
Jaguar 6 cilindros em linha
Serenissima V8
Cosworth V8
Lotus 4 cilindros em linha
Ferrari V 12
Porsche 4 cilindros boxer
Lamborghine V12
Simca Abarth 4 cilindros
Ford V8
Chevrolet 6 cilindros em linha
Renault Gordini  V6 Turbo
Ford Cobra V8


segunda-feira, 17 de outubro de 2016

O Gordini e suas curiosidades!



É um fato que o pequeno Renault Dauphine/Ondine/ Gordini/1093... não chegou nem de longe a ter o sucesso do Fusca, mas que o simpático carrinho era ousado e dotado de um certo carisma, é a mais pura verdade!
Propaganda francesa dos primeiros Dauphine

O Renault Ondine era uma versão exclusiva do mercado europeu, também o Renault 1093 na versão francesa era denominado Dauphine 1093, como podemos ver na propaganda abaixo.


Os carros da Renault, principalmente na configuração Dauphine e GORDINI ( de Amadée Gordini, que era um preparador de peso no automobilismo esportivo) andaram por meio mundo, foram fabricados em outros países além da França, bateram recordes internacionais de resistência e participaram de competições automobilísticas com um relativo sucesso! 

No Brasil ele foi fabricado pela Willys Overland do Brasil e teve quatro versões: O Dauphine que era o mais fraco, o Gordini foi o mais vendido, o Renault 1093 que era uma versão esportiva mais potente e o Teimoso que foi uma versão espartana e barata, visando principalmente o uso como taxi.
As fotografias abaixo são do 1093 fabricado pela Willys. 

Propaganda dos primeiros Dauphine.
Propagandas do teste de resistência realizado no Autódromo de Interlagos, que quebrou vários recordes brasileiros e internacionais.

As propagandas do Gordini no Brasil visavam passar uma imagem de resistência, focando principalmente na participação do veículo nas competições esportivas, devido ao desgaste da imagem perante o consumidor, por causa dos constantes problemas enfrentados pelos primeiros Dauphines que foram fabricados por aqui.

Renault 1093 da Equipe Willys de Competições, correndo em Interlagos, pilotado por Môco, José Carlos Pace.


Dois dos Gordines da Equipe Willys oficial, correndo no Autódromo de Interlagos nos anos 60.

  Na Argentina a versão equivalente ao 1093, tinha um interior mais esportivo e painel mais completo.



 En julio de 1960 nació el primer Renault Dauphine nacional de la planta de Industrias Kaiser Argentina. Estaba equipado con un motor Ventoux de 4 cilindros, caja de tres marchas y tenía un consumo de 6,7 litros cada 100 kilómetros. La potencia alcanzaba a los 31 HP, desarrollando una velocidad de 117 km/h. Era una excelente opción para el usuario del auto chico, con cuatro puertas y un amplio baúl delantero.-
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Origem 

O Dauphine foi projetado pelo engenheiro Fernand Picard para dar ao consumidor uma alternativa ao já envelhecido Renault 4CV e para concorrer com o Fusca. Como o carro alemão da Volkswagen, tinha motor traseiro, porém refrigerado a água, que assim como várias partes do conjunto mecânico foram herdadas do 4CV. Com quatro portas e carroceria de três volumes, com porta-malas sob o capô dianteiro, o Dauphine surgia como uma alternativa mais confortável que o Fusca.
O pequeno veículo chegou a ser vendido nos Estados Unidos com um sucesso considerado surpreendente pela própria Renault, que em 1957 foram vendidas 28.000 unidades e setembro de 1959 o Dauphine foi até mais vendido que o Fusca. Ainda assim, a Renault enfrentava sérias dificuldades de estabelecer uma rede sólida de revendedores e de assistência técnica pelo vasto território americano. A indústria local também reagiu e passou a importar diretamente das subsidiárias européias veículos pequenos, e uma guerra de preços deu origem a uma certa crise econômica no setor e as vendas da Renault nos EUA foram atingidas em cheio.
O Dauphine foi sucedido pelo Renault 12, lançado em 1969.

A versão da Willys

O Dauphine foi o primeiro automóvel de passeio da Willys-Overland do Brasil, que já fabricava o utilitário Rural Willys e o Jeep Willys. Foi lançado com motor de quatro cilindros, 845 centrímetros cúbicos de cilindrada e potência de 26,5cv, que tinha o nome de Ventoux. Leve, fácil de dirigir, barato e econômico,o consumo ficava entre 14,5 e 17 quilômetros por litro. O Dauphine se popularizou rapidamente. Um de seus maiores destaques era a suspensão independente Aerostable, com bolsas de borracha cheias de ar que endureciam de acordo com a carga do veículo.
Porém, essa suspensão, projetada para as estradas européias, causou uma série de problemas nas precárias estradas brasileiras da época, e a fragilidade logo rendeu ao Dauphine uma má fama junto ao público brasileiro(foi que surgiu o apelido "Leite Glória", baseado na publicidade da época do leite em pó instantâneo que tinha como slogan a frase "Desmancha sem bater". Além disso, como o carro capotava com certa facilidade, o bom humor brasileiro novamente não perdoou: Apelidou a suspensão de "Aerocapotable".
O Willys Dauphine sofreu uma série de evoluções de motorização e detalhes de conforto e acabamento durante sua existência. Uma versão lendária, denominada Teimoso, é considerada como um dos primeiros carros populares do Brasil, com acabamento bastante simplificado e rudimentar para permitir um preço mais acessível. Em 1962 as alterações causaram o rebatismo do carrinho para outro nome com o qual ficou famoso: Gordini, na verdade, nome do preparador de motores e carros de corrida Amedée Gordini, que trabalhava com a área de competições da Renault. O câmbio passou a ter quatro marchas para a frente, e o motor sofreu ajustes que elevaram sua potência para 40cv. Novos ajustes vieram em 1964 para a versão 1093, que atingia a potência de 55cv graças a novos coletores de admissão, dois carburadores e taxa de compressão maior.
Em 1966 surgiram novos frisos, nova posição da tampa do radiador, e reforços na suspensão que tornaram o Gordini mais resistente. Os últimos modelos foram o Gordini III e o Gordini IV (1968, apenas com novas cores), com lanternas traseiras diferentes e, opcionalmente, freios a disco nas rodas dianteiras. Novas relações de marcha aumentaram a velocidade máxima para 123 km/h e o consumo passou para 13 km/l.
Parte da mecânica do Dauphine foi usada como base para o Projeto M, concebido em parceria entre a Willys brasileira e a Renault. Porém, antes que o novo veículo fosse lançado, a fábrica foi comprada pela Ford em 1967, que deu continuidade ao projeto e o lançou como o futuramente famoso Corcel. Pela parte francesa, o projeto conjunto deu origem ao Renault 12.

Wikipédia, a enciclopédia livre
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O Dauphine e também o Ondine foram fabricados na Itália pela Alfa Romeo, com os nomes Dauphine Alfa Romeo e Ondine Alfa Romeo.
Tinha algumas modificações, tais como o acabamento interno diferenciado, lanternas e escudos, além da colocação do nome, entre outros itens.



 O Dauphine Alfa Romeo e seu escudo dianteiro diferenciado, com o nome "Alfa Romeo" no lugar de "Renault".
ONDINE Alfa Romeo
 Propagandas do Dauphine Alfa Romeo

 O Dauphine também foi comercializado nos Estados Unidos, na foto abaixo dos anos 60, vemos um Dauphine rodando tranquilamente no transito de uma cidade norte americana:

 Comerciais do Renault Dauphine para o mercado norte americano.


 Dauphine DE LUXE







OS ESCUDOS DIANTEIROS DIFERENTES:
Escudo francês - Renault

Escudo brasileiro -Renault - Willys
Escudo espanhol -Renault - FASA
Escudo italiano - Alfa Romeo

As versões ALPINE:
O Gordini também teve versões personalizadas pela Alpine do lendário Jean Rédélée, tanto para carros de rua como para veículos destinados às competições, conforme podemos ver pelas fotografias abaixo. 

PARA RUA:

 Rodas do Alpine A 110
 Interior com um toque esportivo.
 Motor original com preparação, porém visando o uso em ruas e estradas.

Para PROVAS E RALLYES:

 Versão para Rallye com os faróis de milha embutidos no capo. Na fotografia está ao lado de duas unidades do Renault R8.
 
 Motorização R8 e R12 GORDINI.
 
 Gordinis em atividade, participando de provas de Rallye.





Veja a matéria sobre o teste do Gordini em Interlagos, clicando no link abaixo:

https://oldraces.blogspot.com.br/2013/12/teste-do-gordini-em-interlagos-1964.html


Material utilizado: Propagandas Renault, FASA, Alfa Romeo, Willys Overland do Brasil, texto de Wikipédia. Fotografias: cartelmotor.com, www.fa-automobile.com, fotografias compartilhadas de pesquisas na Internet sem indicação de direitos autorais.

oldraces.blogspot.com m.castrolima.arq@gmail.com