O Amphicar foi projetado por um piloto de corridas alemão
chamado Hans Trippel, que tinha em seu curriculum passagens pela Bugatti e Mercedes
Benz, onde nesta última, teria inventado as famosas portas "asa de gaivota" da Mercedes 300 SL.
Era fabricado na Alemanha, (Alemanha Ocidental naquela época), por uma pequena firma denominada ACV Amphicar Vertriebgeselschaft M&H.
Como o nome já dizia era um veículo anfíbio, para uso civil, o único no mundo produzido em série e vendido regularmente no mercado automobilístico. Entre 1961 e 1968 foram produzidos apenas 3.880 exemplares, de um total inicialmente previsto para 20.000 unidades.
Era fabricado na Alemanha, (Alemanha Ocidental naquela época), por uma pequena firma denominada ACV Amphicar Vertriebgeselschaft M&H.
Como o nome já dizia era um veículo anfíbio, para uso civil, o único no mundo produzido em série e vendido regularmente no mercado automobilístico. Entre 1961 e 1968 foram produzidos apenas 3.880 exemplares, de um total inicialmente previsto para 20.000 unidades.
Aparentemente as dificuldades nas vendas foram devido ao alto custo de produção do automóvel, o que acarretou a paralisação da produção em 1968.
O Amphicar era um bom carro, tinha desempenho razoável para
os fins aos quais se destinava, usava
mecânica inglesa Triumph de 1.200 cc e 38 cv a 4750 rpm,
montado na traseira, o que lhe permitia atingir cerca de 120km/h em estradas e
cerca de 12 km/h na água em velocidade cruzeiro. Tinha capacidade para 4 pessoas mais bagagem, era
fácil de dirigir e manobrar, com comandos de simples acionamento para entrar na
água ou sair dela. Usava uma caixa de transferência tipo as de Jeep,(para engatar a tração 4x4), que se
incumbia de fazer funcionar as duas hélices de nylon que ficavam fixas na traseira do veículo.
Foi fabricado exclusivamente no modelo conversível e era
oferecido nas cores branco, vermelho, azul e verde. Como equipamentos de série,
o Amphicar dispunha de bomba d’água de porão, lavadores de para brisa, relógio,
velocímetro com odômetro, luzes de navegação, cinzeiro, acendedor de cigarros,
aquecimento interno, acelerador manual para navegação, além de luzes indicativas para
farol alto, pressão do óleo, pisca pisca, ignição e funcionamento das
hélices.
A travessia do canal da Mancha.
Para provar a segurança e navegabilidade do veículo, a fábrica entrou em uma aventura sem precedentes na história, preparou dois Amphycar para juntos realizarem a travessia do canal da Mancha, saindo de Dover na Inglaterra para Calais na França, isto num dia de mau tempo e mar revolto com fortes ondas.A travessia de 30km foi realizada em 8 horas, sem nenhum problema até perto da praia de Calais, quando o segundo Amphicar teve uma pane no bombeamento de agua e devido às fortes ondas, teve o compartimento do motor alagado que consequentemente veio a parar, tendo que ser rebocado pelo outro carro durante os últimos metros do percurso.A façanha dos bravos carrinhos foi contada em detalhes na revista Quatro Rodas nº 69 de abril de 1966.
Abaixo a foto de um Amphycar navegando no Grande Canal de Veneza.
NOTA DO AUTOR: As informações sobre número de unidades fabricadas e as datas, são muito divergentes em cada uma das publicações consultadas, chegamos aos dados acima após uma criteriosa pesquisa nas publicações mais antigas que consideramos de maior confiabilidade, o que no entanto não garante que estas informações estejam totalmente corretas.
Material utilizado na matéria: Fotos retiradas da Internet sem indicação de direitos autorais, reportagem da revista Quatro Rodas nº 69 de abril 1966, catálogo original do Amphicar, texto do autor baseado em consultas a várias publicações.
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