Realização de um sonho de Augusto Cesar Pires que, por mais trinta e cinco anos, procurou resgatar e restaurar veículos antigos motorizados de duas rodas, o Museu Rodas do Tempo em Pirenópolis, Goiás, reúne motocicletas, bicicletas motorizadas, scooters e veículos com mais de duas rodas que possuem motorização de motocicleta ou scooter.
A coleção começou no Estado do Rio de Janeiro e no início da década de 80 foi para Brasília, devido à transferência de Augusto para a Capital Federal por motivo de trabalho.
Em 2009 a coleção foi transferida para Pirenópolis já dentro da proposta do Museu Rodas do Tempo, que entrou em funcionamento no mês de outubro de 2010.
Hoje é uma das maiores coleções particulares de veículos antigos de duas rodas existente no Brasil, o Museu tem em seu acervo motocicletas das marcas Indian, Rokon, Harley-Davidson, BSA, Matchless, Ariel, Velocette, BMW, DKW, Rabeneik, Guzzi, Ducati, Mondial, Minarelli, Honda, Yahama, Suzuki e até a brasileira Amazonas, dentre outras.
(transcrito do folder oficial do museu)
Visitamos o Museu Rodas do Tempo no domingo 08 de maio, onde tiramos essas belas fotografias que dão uma boa ideia do impressionante e valioso acervo ali reunido:
VICTORIA
Réplica do tradicional esportivo britânico Morgan lançada em 1981, no XII Salão do Automóvel. Construída no Rio de Janeiro (RJ), pelo cidadão espanhol Fernando Quiles Vanacloig, em sua firma Roadster Indústria e Comércio de Artefatos de Fibra de Vidro Ltda., possuía carroceria de plástico reforçado com fibra de vidro, chassi tubular com suspensão e conjunto mecânico Volkswagen e motor refrigerado a ar montado na traseira com várias opções de cilindrada. A capota de lona era de acionamento manual e as janelas laterais de plástico transparente.
O estilo era bastante fiel ao original, à exceção da extremidade traseira, mais volumosa para permitir alojar o motor.
O painel era de madeira, tendo os sete marcadores concentrados na parte central, como era costume nos carros ingleses de meados do século. Havia duas versões: básica e Imperial, esta com para-choques duplos, faróis de milha, bancos de couro, volante de madeira e rodas raiadas. Pouquíssimas unidades foram fabricadas.
As réplicas pelo mundo:
O sucesso dos Morgans, conhecidos pelos aficionados como Moggie, aliado à exclusividade das versões originais, levou ao surgimento de diversas réplicas pelo mundo. Dos modelos de três rodas houve as réplicas inglesas Triking (lançada em 1979), Dragonfly F-Type (feita de 1994 a 1995) e JZR (desde 1987 mais de 450 unidades foram produzidas), a espanhola Bandido e a norte-americana Odin, feita a partir de uma moto.
Dos modelos de quatro rodas tradicionais, há casos como as inglesas Moss Malvern (na foto; lançada em 1983 e com mais de 500 unidades produzidas), Burlington SS (de 1980, com frente e para-lamas originais do Morgan, mais tarde chamada Dorian SS), Hadleigh Sprint (cujo nome depois mudou para Caburn Roadster), GCS Hawke (surgida em 1994) e Ryder Royale (com motor traseiro Volkswagen refrigerado a ar), além da turca Mohawk, da argentina Plásticos de Sudamérica 51, da neozelandesa Bridson e da brasileira Roadster Victoria. Esta última surgiu em 1981 e empregava mecânica VW “a ar”. Na Rússia existiu uma réplica do Aero 8, chamada Natasha, com motor Toyota de 3,0 litros.
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