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sábado, 12 de outubro de 2013

Equipes baianas - Irmãos Curvello (Parte 1)

- HISTÓRIA DO AUTOMOBILISMO BAHIANO -



EQUIPE CURVELLO             




História, fundação e estrutura.





A Equipe Curvello começou suas atividades em 1969 a partir de uma reunião na sede da revenda Irmãos Curvello de caminhões Mercedes Benz que ficava no Largo dos Mares. Participaram desta reunião que na verdade funcionou como a fundação da equipe, os senhores Antônio Curvello, presidente do Grupo Curvello, Pedro de Sousa Dantas, advogado e representante da Sanca - Sociedade Anônima Nacional de Combustíveis e Acessórios e o piloto Mauricio de Castro Lima.
A criação da equipe foi na seguinte composição:

1- O Grupo Irmãos Curvello, por intermédio da revenda Volkswagen, entraria com todo o custo de preparação do carro, incluindo peças de reposição, guarda do veiculo, peças especiais de competição, mão de obra da mecânica,  inclusive permitindo o trabalho na oficina à noite e também domingos e feriados se necessário.

2- A SANCA entraria com todo o custo de combustível e lubrificantes para as corridas e treinos, além de uma verba em dinheiro a ser dada por corrida, para cobrir despesas gerais como deslocamentos, alimentação, serviços de terceiros, etc.

3-As demais despesas, a exemplo de pneus, gastos com viagens e equipamentos especiais, ficariam a cargo de dois patrocinadores complementares a serem arranjados posteriormente.

4- O carro que serviria de base para ser preparado ficaria por conta de Mauricio de Castro Lima.

Os patrocinadores complementares foram Veloz HP e MM Metalúrgica e Montagens Ltda.

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DEPOIMENTO





A principio iríamos preparar um Volks sedan 1968 que eu já havia usado em algumas corridas, mas apareceu uma oportunidade de comprar um carro já quase pronto, de Toncar ( Antônio Carlos Pita Lima), era um 67 com o qual Toncar havia corrido os 1000 km de Brasília e já era de fato um carro de corrida com várias peças em fibra de vidro e suspensão dianteira e traseira prontas, sem contar que era um carro com o qual já tinha corrido e já havia vencido uma corrida na Centenário com Toncar.
A mecânica foi toda nova, feita pela Puma, por intermédio da Comercial MM de Milton Mastenguin, que nos forneceu tudo a preço de custo, formando ai uma importante parceria.
O carro foi praticamente refeito, com substituição de toda e qualquer peça que pudesse ter algum desgaste, além de funilaria e pintura.
O representante de Irmãos Curvello na equipe era Mario Curvello e posteriormente convidamos a participar da mesma o saudoso amigo “Medeirinho”, Antônio Garcia de Medeiros Neto.




Na mesma época trouxemos também Antonio Sacerdote, mais conhecido como Dão, para cuidar da afinação dos motores.
Em 1970 após a entrada de Medeiros, um Volkswagen sedan 69  pertencente ao mesmo, foi incorporado à equipe.

 - Mauricio C. lima
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          Volkswagen  Força Livre divisão 4  1.900cc

Patrocinadores:

Irmãos Curvello – Revenda VW

SANCA – Distribuidora de gasolina e derivados de petróleo


Veloz HP – produto automotivo


MM-Metalurgia e Montagens

Logomarca Irmãos Curvello

                                                                                     Logomarca SANCA


                                                                                  Logomarca VELOZ HP
Apoio:

Puma Veículos            
Comercial MM
Fotos diversas/curiosidades:

Prova Duque de Caxias- 1º lugar na prova preliminar/ 5º lugar na prova principal.

Prova TV Aratú 1970 - Avenida Centenário.
Taças em exposição na revenda VW Irmãos Curvello. Ao fundo á esquerda esta o fusca nº4

Local onde era a revenda Volkswagen Irmãos Curvello.



Notícias:







PILOTOS:

 ANTÔNIO GARCIA DE MEDEIROS NETO

MAURICIO DE CASTRO LIMA


CONTINUA


Material utilizado: Fotografias e textos do acervo Mauricio Castro Lima, logomarcas das empresas citadas, notícias de jornais da época. 
  oldraces.blogspot.com m.castrolima.arq@gmail.com

5 comentários:

Anônimo disse...

lembro desse carro uma vez saiu da oficina Curvelo e deuvarias esticadas na rua em frente ao hospital de Irmã Dulce era um som de arrepiar!

Old Races disse...

Realmente algumas vezes saiamos com o carro para testar pequenos ajustes, geralmente freio, alinhamento ou mesmo regulagem de motor.
Obrigado pelo comentário

Genário mecanico disse...

Porque Batista da oficina Internacional não participou na época?

Old Races disse...

Caro Genário, na época das corridas da Centenário eu não conhecia ainda Carlos Batista mas não tenho lembrança do envolvimento dele com nenhuma equipe de corrida.
Um abraço e obrigado pelo comentário.

Old Races disse...

Caro Genaro, complementando a resposta para a sua pergunta, Carlos Batista teve participação sim, na preparação de carros para Elias Uannus e Antônio Justo Couto.
Um abraço.

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