EQUIPE CURVELLO
História, fundação e estrutura.
A
Equipe Curvello começou suas atividades em 1969 a partir de uma reunião na sede
da revenda Irmãos Curvello de
caminhões
Mercedes Benz que ficava no Largo dos Mares. Participaram desta reunião que na
verdade funcionou como a fundação da equipe, os senhores Antônio Curvello,
presidente do Grupo Curvello, Pedro de Sousa Dantas, advogado e representante
da Sanca - Sociedade Anônima Nacional de Combustíveis e Acessórios e o piloto
Mauricio de Castro Lima.
A
criação da equipe foi na seguinte composição:
1- O
Grupo Irmãos Curvello, por intermédio da revenda Volkswagen, entraria com todo
o custo de preparação do carro, incluindo peças de reposição, guarda do
veiculo, peças especiais de competição, mão de obra da mecânica,
inclusive permitindo o trabalho na oficina à noite e também domingos e feriados
se necessário.
2- A
SANCA entraria com todo o custo de combustível e lubrificantes para as corridas
e treinos, além de uma verba em dinheiro a ser dada por corrida, para cobrir
despesas gerais como deslocamentos, alimentação, serviços de terceiros, etc.
3-As
demais despesas, a exemplo de pneus, gastos com viagens e equipamentos
especiais, ficariam a cargo de dois patrocinadores complementares a serem
arranjados posteriormente.
4- O
carro que serviria de base para ser preparado ficaria por conta de Mauricio de
Castro Lima.
Os
patrocinadores complementares foram Veloz HP e MM Metalúrgica e Montagens Ltda.
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DEPOIMENTO
A principio iríamos preparar um Volks sedan 1968 que eu já
havia usado em algumas corridas, mas apareceu uma oportunidade de comprar um
carro já quase pronto, de Toncar ( Antônio Carlos Pita Lima), era um 67 com o
qual Toncar havia corrido os 1000 km de Brasília e já era de fato um carro de
corrida com várias peças em fibra de vidro e suspensão dianteira e traseira
prontas, sem contar que era um carro com o qual já tinha corrido e já havia
vencido uma corrida na Centenário com Toncar.
A mecânica foi toda nova, feita pela Puma, por intermédio
da Comercial MM de Milton Mastenguin, que nos forneceu tudo a preço de custo,
formando ai uma importante parceria.
O carro foi praticamente refeito, com substituição de toda
e qualquer peça que pudesse ter algum desgaste, além de funilaria e pintura.
O representante de Irmãos Curvello na equipe era Mario
Curvello e posteriormente convidamos a participar da mesma o saudoso amigo
“Medeirinho”, Antônio Garcia de Medeiros Neto.
Na mesma época trouxemos também Antonio Sacerdote, mais
conhecido como Dão, para cuidar da afinação dos motores.
Em 1970 após a entrada de Medeiros, um Volkswagen sedan
69 pertencente ao mesmo, foi incorporado à equipe.
- Mauricio C. lima.
Volkswagen Força Livre divisão 4 1.900cc
Patrocinadores:
Irmãos Curvello – Revenda VW
SANCA – Distribuidora de gasolina e derivados de petróleo
Veloz HP – produto automotivo
MM-Metalurgia e Montagens
Logomarca Irmãos Curvello
Logomarca SANCA
Logomarca VELOZ HP
Apoio:
Puma Veículos
Fotos diversas/curiosidades:
Prova Duque de Caxias- 1º lugar na prova preliminar/ 5º lugar na prova principal.
Prova TV Aratú 1970 - Avenida Centenário.
Taças em exposição na revenda VW Irmãos Curvello. Ao fundo á esquerda esta o fusca nº4
Local onde era a revenda Volkswagen Irmãos Curvello.
Notícias:
ANTÔNIO GARCIA DE MEDEIROS NETO
MAURICIO DE CASTRO LIMA
CONTINUA
Material utilizado: Fotografias e textos do acervo Mauricio Castro Lima, logomarcas das empresas citadas, notícias de jornais da época.
oldraces.blogspot.com - m.castrolima.arq@gmail.com
5 comentários:
lembro desse carro uma vez saiu da oficina Curvelo e deuvarias esticadas na rua em frente ao hospital de Irmã Dulce era um som de arrepiar!
Realmente algumas vezes saiamos com o carro para testar pequenos ajustes, geralmente freio, alinhamento ou mesmo regulagem de motor.
Obrigado pelo comentário
Porque Batista da oficina Internacional não participou na época?
Caro Genário, na época das corridas da Centenário eu não conhecia ainda Carlos Batista mas não tenho lembrança do envolvimento dele com nenhuma equipe de corrida.
Um abraço e obrigado pelo comentário.
Caro Genaro, complementando a resposta para a sua pergunta, Carlos Batista teve participação sim, na preparação de carros para Elias Uannus e Antônio Justo Couto.
Um abraço.
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