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sábado, 27 de maio de 2023

Jim Clark e o azar em Mônaco

Jim Clark  no GP de Mônaco, em uma das suas atuações brilhantes antes do carro quebrar...

O escocês  Jim Clark  na nossa opinião, é um dos maiores pilotos da história do automobilismo, um nome que junto com Juan Manuel Fangio, Ayrton Senna e Michael Schumacher, foram respectivamente os melhores de sua época!

Clark era de um tempo onde os pilotos foram mais versáteis e competiam simultaneamente em várias modalidades do esporte a motor, tais como Formula 1, Formula 2, Turismo, Rallyes, Protótipos (corridas de resistência tipo 24 Horas de Le Mans), Indianápolis, etc.., tendo sido o único piloto no mundo que conseguiu vencer o campeonato de Formula 1 e as 500 Milhas de Indianápolis no mesmo ano, em 1965, tendo com isso se ausentado do GP de Mônaco daquele ano pois era tradicionalmente no mesmo final de semana que as 500 milhas.

Em 1965 Clark não correu no GP de Mônaco de Formula 1, pois estava nos EUA participando e vencendo as 500 Milhas de Indianápolis.

Vale lembrar que outros pilotos como Graham Hill, Mario Andretti, Emerson Fittipaldi e Jacques Villeneuve também conseguiram o mesmo feito, mas não no mesmo ano.

Jim Clark na Formula 1 sempre correu pela Lotus e foi no auge de sua carreira, pilotando um carro desta marca, que ele morreu no dia 7 de abril de 1968 no circuito de Hocknheim, em uma prova de Formula 2.

No ano de seu falecimento os feitos alcançados pelo escocês eram impressionantes, foi por duas vezes campeão mundial, tendo corrido 72 vezes na F1 com 25 vitórias e 33 poles, o que era um recorde absoluto na época, batendo as 24 vitórias e 25 poles de Fangio.

Em 7 de abril de 1968, Jim Clark faleceu neste trágico acidente em uma prova de Formula 2.

Uma curiosidade marcante na carreira de Jim Clark na F1, foi o azar que o mesmo tinha em Mônaco, tendo abandonado todas as corridas que participou, por falha mecânica, apesar de ter largado na pole em quatro ocasiões, como podem ver pelo quadro abaixo: 


Jim Clark em foto comemorativa de uma das suas 4 pole positions no GP de Mônaco na década de 60.

Abaixo, apenas como ilustração, está um trecho de uma matéria publicada no site GP Total, onde faz uma referência ao constante azar de Clark no GP de Mônaco:

em  

O Campeonato Mundial teve início em Mônaco, única prova do ano na qual esperava-se que os esguios carros ainda equipados com motores menores do que permitia o novo regulamento pudessem andar tão bem quanto seus pares mais musculosos. E, de fato, Clark tratou de confirmar tal previsão ao assegurar uma exuberante pole position, dois décimos de segundo mais rápido que o não menos impressionante John Surtees, que vinha lutando heroicamente para se recuperar das terríveis sequelas de um fortíssimo acidente sofrido oito meses antes, em Mosport, que momentaneamente havia deixado um lado de seu corpo aproximadamente 10 centímetros mais curto do que o outro. O feito de Big John torna-se ainda maior quando observamos que ele guiava o modelo 312, equipado com o novo motor 3.0 V12, ao passo que a Ferrari havia entregado a Lorenzo Bandini um modelo 246 equipado com motor V6 de 2,4 litros, mais apropriado para as esquinas de Monte Carlo.

Na largada Jimmy mais uma vez pulou bem, mas dessa vez o azar que sempre o perseguia em Mônaco nem ao menos esperou a primeira curva para entrar em ação. O Lotus ficou preso em 1ª marcha, e quando a situação foi contornada o pole position já tinha todo o pelotão à sua frente.

Dando início a uma de suas irresistíveis recuperações, Clark já corria em sétimo na 10ª volta, a 38 segundos do líder Stewart. Passadas mais dez voltas ele já estava em quinto, colado em Bandini, Rindt e Hill, e quarenta giros mais tarde ele aparecia na quarta posição, apenas 25 segundos atrás de Jackie, que continuava na liderança. Na 61ª volta Jimmy superou Hill para assumir a terceira posição, e então foi novamente golpeado pela má sorte quando sua suspensão traseira colapsou. Enquanto esteve na pista, Clark não apenas foi sistematicamente o piloto mais rápido, como também realizou uma série de ultrapassagens no traçado mais improvável do calendário para este tipo de manobra.


oldraces.blogspot.com

domingo, 6 de junho de 2021

Os maiores vencedores da Indy 500

 Com a espetacular vitória nas 500 Milhas de Indianápolis, no dia 30 de maio passado, o brasileiro Hélio Castro Neves entrou para um seleto grupo dos 3 pilotos, que já tinham conseguido vencer a famosa competição automobilística por quatro vezes. 

Na fotografia abaixo estão os quatro campeões, AJ Foyt, Al Unser, Rick Mears e Hélio Castro Neves, na parte da pista onde tem uma faixa do antigo pavimento, posando com o Troféu Borg Warner.

Hélio com o representante da equipe Meyer Shank Racing e o carro vencedor, também posando junto ao famoso troféu.

Fotografias - IMS

oldracesblogspot.com

terça-feira, 19 de junho de 2018

A "Tríplice Coroa" do automobilismo




Graham Hill foi o único piloto do mundo a alcançar a Tríplice Coroa do Automobilismo.
Na primeira fotografia, Hill pilotando uma BRM, em uma das suas várias vitórias em Mônaco e na fotografia abaixo, vencendo com Lotus nas 500 Milhas de Indianápolis.

Apesar de já usado anteriormente em outras modalidades de esportes, como as corridas de cavalos por exemplo, o termo "tríplice coroa" começou a ser instituído (extraoficialmente) no automobilismo, na década de 40 e era usado para referenciar o piloto que conseguisse o feito de ganhar as três mais prestigiosas e tradicionais corridas do mundo àquela época, que eram as 500 Milhas de Indianápolis,  o GP de Mônaco e as 24 Horas de Le Mans

O único piloto do planeta que conseguiu até hoje realizar a dificílima façanha, foi o genial e versátil piloto britânico Graham Hill, que completou o feito em 1972 ao vencer em Le Mans com uma Matra Simca.



Por várias décadas a tríplice Coroa ficou esquecida até quando o canadense Jacques Villeneuve foi competir em Le Mans com uma real chance de vitória, (terminou na segunda colocação) e a imprensa desinformada andou alardeando que se ele fosse o vencedor ganharia a tríplice coroa pois já tinha ganho as 500 Milhas de Indianápolis e o titulo mundial de Fórmula 1.
Essas noticias equivocadas criaram uma polêmica que dura até os dias atuais, sempre alimentada por jornalistas e pessoas sem o devido conhecimento da real história do automobilismo mundial.
Para nós é muito claro, a TRÍPLICE COROA do automobilismo refere-se exclusivamente ao ganhador das três corridas citadas acima e ponto final, mesmo porque, o campeonato de Formula 1 só foi criado em 1950 e o título já existia há pelo menos uma década. 
Agora volta-se a falar muito no assunto, pois o bicampeão mundial de Formula 1 Fernando Alonso, que acabou de vencer as 24 Horas de Le Mans com um protótipo da Toyota e visivelmente tenta repetir o feito de Hill, passa a ser junto com o piloto colombiano Pablo Montoya, os únicos pilotos em atividade com reais chances de êxito. Segundo rumores, Alonso disputaria as 500 milhas de 2019 com um carro da McLaren, já Montoya continua tentando vencer em Le Mans.

 Alonso e a vitória nas 24 Horas de Le Mans 2018.


Old Races
  oldraces.blogspot.com m.castrolima.arq@gmail.com

segunda-feira, 28 de maio de 2018

Jim Clark

- HISTÓRIA DO AUTOMOBILISMO -



 Jim Clark e a Lotus 49 em Brands Hatch.

O escocês  Jim Clark  na nossa opinião, é um dos maiores pilotos da história do automobilismo, um nome que junto com Juan Manuel Fangio, Ayrton Senna e Michael Schumacher, foram respectivamente os melhores de sua época.
Clark era de um tempo onde os pilotos foram mais versáteis e competiam simultaneamente em várias modalidades do esporte a motor, tais como Formula 1, Formula 2, Turismo, Rallyes, Protótipos (corridas de resistência tipo 24 Horas de Le Mans), Indianápolis, etc.., tendo sido o único piloto no mundo que conseguiu vencer o campeonato de Formula 1 e as 500 Milhas de Indianápolis no mesmo ano, em 1965, tendo com isso se ausentado do GP de Mônaco daquele ano pois foi no mesmo final de semana que as 500 milhas, aliás como é até os dias atuais. Vale lembrar que outros pilotos como Graham Hill, Mario Andretti, Emerson Fittipaldi e Jacques Villeneuve também conseguiram o mesmo feito, mas não no mesmo ano.
Jim Clark na Formula 1 sempre correu pela Lotus e foi no auge de sua carreira, pilotando um carro desta marca, que ele morreu no dia 7 de abril de 1968 no circuito de Hocknheim, em uma prova de Formula 2.

O que sobrou da Lotus F2 após bater violentamente contra as árvores do circuito de Hocknheim.

No ano de seu falecimento os feitos alcançados pelo escocês eram impressionantes, foi por duas vezes campeão mundial, tendo corrido 72 vezes na F1 com 25 vitórias e 33 poles, o que era um recorde absoluto na época, batendo as 24 vitórias e 25 poles de Fangio.
Uma curiosidade na carreira de Clark na F1 foi o azar que o mesmo tinha em Mônaco, tendo abandonado todas as corridas que participou, por falha mecânica, apesar de ter largado na pole em quatro ocasiões, vejam o quadro abaixo:
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 Resultados de Jim Clark no GP de Mônaco
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  Ano   /  Pos.grid /           Resultado          /  nº voltas
  1961   /    3º         / Abandono, 89 voltas    /    100
  1962   /    1º         /Abd, embreagem, 55v.  /    100
  1963   /    1º         /Abd, cx marchas, 78v.  /     100
  1964   /    1º         / Abd, motor, 96v           /     100
  1965-- NÃO PARTICIPOU (correu em Indianápolis)
  1966   /    1º         /Abd, suspensão, 60v.  /     100
  1967   /    5º         /Abd, suspensão, 42v   /     100
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 Maiores Informações sobre a carreira de Jim Clark:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Jim_Clark
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No nosso ponto de vista, apesar da vasta literatura a seu respeito e de ter sido o melhor piloto do mundo em sua geração, Clark não recebe o devido reconhecimento pela mídia atual, não sendo lembrado na maioria das vezes em que os ditos"entendidos"de automobilismo resolvem listar os melhores do mundo...
 Com a Lotus 49 no GP da África do Sul em 1968.

Jim Clark em seus momentos de glória pós vitórias.


Descontração nos boxes e curiosidade dos fotógrafos.


 O Lotus type 38 e a vitória nas 500 Milhas de Indianápolis de 1965, na segunda tentativa.

Em 1968 a Lotus tinha novo carro, novo patrocinador, novas cores e a promessa do melhor ano para Clark, mas infelizmente o destino não quis...




Fotografias de motorsport.com, fotografias compartilhadas na Internet sem indicação de direitos autorais.



domingo, 19 de fevereiro de 2017

Imagens do passado (3)



Carretera Simca Tufão da Equipe Simca
Primeiro Puma Espartano, carroceria nº001, da Scuderie A.F.
Circuito de rua de Petrópolis nos anos 60.
Cirquinho da Willys.
 Década de 30, carros de corrida embarcando em um avião da Panair do Brasil.
 Graham Hill e o Lotus 39 de Formula1 - década de 60.
 A carretera Corvair nº18, de Camilo Cristófaro.
Mario Andretti nas 500 Milhas de Indianápolis.
Jim Clark e a Lotus, nas 500 Milhas de Indianápolis.

Apresentação do Simca Show em 1964, com a equipe de Euclides Pinheiro.

 Fotografias do acervo de Mario Andretti, Motor Racing e Saloma do Blog/Adenil Pettersen Xavier.

domingo, 17 de janeiro de 2016

The First Indy 500 Race



Conhecida como uma das provas mais tradicionais do automobilismo internacional, é considerada uma das principais corridas do mundo, da qual geralmente o vencedor sai como prêmio principal, com uma grande soma em dinheiro.

Atualmente fazendo parte do calendário da IRL (Indy Racing League), a tradicional corrida que já fez parte do campeonato Mundial de Pilotos, a atual Formula 1, foi disputada pela primeira vez em 1911 na pista que havia sido construída para testes automobilísticos, a Indianapolis Motor Speedway, em Indianapolis, nos EUA.

A prova é completada com  os carros percorrendo 500 milhas, ou 805 quilômetros, na parte oval do circuito, com o grid composto tradicionalmente por 33 carros. A data da corrida é sempre a mesma, fim de maio, próxima ao Memorial Day, um feriado americano em homenagem aos soldados mortos em combates.

A primeira corrida aconteceu no dia 30 de maio de 1911 e o vencedor foi Ray Harroun. Os carros da época eram feitos para duas pessoas e o passageiro era sempre um mecânico, para o caso de algo dar errado durante a prova. Ray no entanto correu sozinho as 500 Milhas, obviamente com uma vantagem de carregar menos peso e para compensar a falta do mecânico que avisava dos carros que vinham pela lateral para fazer ultrapassagem, instalou no seu carro um espelho retrovisor, o que após a vitória foi um dos motivos para que o segundo colocado pedisse a sua desclassificação, o que no entanto não veio a ocorrer.




Em 30 de maio de 1911, Ray Harroun dirigiu o seu monoposto Marmon Wasp para a vitória na prova inaugural de 500 Milhas de Indianápolis, entrando definitivamente para a História das competições automobilísticas.




Em 30 de maio de 1911, 40 carros se enfileiraram na linha da largada para a primeira Indy 500. Um acidente com muitos veículos ocorreu na décima terceira volta, e o caos que se seguiu suspendeu temporariamente a pontuação, trazendo controvérsia para o resultado final, quando o vice-campeão Ralph Mulford reclamou o posto de vencedor. Foi Ray Harroun, no entanto, quem levou para casa o prêmio de U$14.250, marcando uma velocidade média de 120 km/h e um tempo total de 6 horas e 42 minutos. O Wasp foi o primeiro carro com um espelho retrovisor, o qual Harroun havia instalado de modo a compensar o fato de não ter um mecânico sentado ao seu lado para lhe avisar sobre os outros carros que estavam passando.


Imagem: Bain News Service [Domínio público], via Wikimedia Commons





Material utilizado:  Imagem: Bain News Service [Domínio público], via Wikimedia Commons, Fotografias retiradas de pesquisas na Internet sem indicação de direitos autorais, Conteudo pesquisado na Internet e publicações antigas.

  oldraces.blogspot.com m.castrolima.arq@gmail.com

domingo, 28 de julho de 2013

Graham Hill

- HISTÓRIA DO AUTOMOBILISMO -





Graham Hill um grande campeão pouco lembrado!


O britânico Graham Hill, nem sempre é devidamente lembrado quando se trata de fazer ranking e/ou listas dos “melhores” pilotos de todos os tempos, principalmente quando estas tais listas são elaboradas por algumas “autoridades em automobilismo” da imprensa, em particular a brasileira que pensa sempre como se automobilismo fosse apenas formula 1, o que não é verdade, pois as provas de Endurance e Formula Indy que sempre tiveram muita tradição e importância a nível mundial, são até os dias atuais tão competitivas e interessantes quanto a Formula 1.

                                      Graham Hill logo após uma das suas cinco vitórias em Mônaco.
 

Graham Hill foi na minha modesta opinião, um dos pilotos mais versáteis dos anos 60, um piloto que corria simultaneamente em Formula 2, Endurance, Turismo e Formula 1, ai, muitos diriam que a quantidade de corridas por ano em cada modalidade era bem menor que hoje, o que permitiria tal flexibilidade, concordo, mas vale lembrar que nem todos os pilotos corriam em tantas categorias simultaneamente e mesmo os que o faziam, muitos não tiveram tanto sucesso quanto ele.

Entre todos os seus feitos, a maior façanha de Hill não foi vencer duas vezes o campeonato mundial de Formula 1, nem ter sido o “Rei de Mônaco”, com cinco vitórias no principado até ser desbancado pelo nosso querido Ayrton Senna, seu maior feito foi ter conquistado a “Tríplice Coroa”, ou seja, foi o único piloto do planeta que conseguiu vencer as principais provas das três maiores categorias do automobilismo mundial, O GP DE FORMULA 1 DE MÔNACO, AS 24 HORAS DE LE MANS e AS 500 MILHAS DE INDIANÁPOLIS.
Graham Hill em 1968,com Lotus, vencendo o GP de Formula 1 de Mônaco.
Hill vencendo com Matra, as 24h de Le Mans de 1972.
Graham Hill com Lotus-Ford vence as 500 Milhas de Indianápolis em 1966.

Na Formula 1, talvez o maior desafio da carreira de Hill tenha sido correr contra Jim Clark, que dominou de forma absoluta as temporadas de 1963 e 1965, mesmo assim ele e a BRM foram os maiores oponentes de Clark e sua Lótus 45.
 Jim Clark seguido por Hill,GP da Holanda 1965.
                                            França 1967,  Graham Hill seguido por Jim Clark.
Hill em Mônaco .
 Graham Hill no cockpit do Lotus 49B.
                                          Hill e  Clark 1968.
                                        Graham Hill e Jim Clark em Mônaco 1962.
Clark e Hill, adversários ferrenhos nas pistas e boa convivência fora delas!

 Em 1963 Graham Hill ainda competia no Campeonato inglês de motociclismo.

Graham Hill com BRM no GP de Mônaco 1965, (foto capa da revista autoesporte).

Material utilizado na elaboração da matéria: Fotos sem indicação de direitos autorais obtidas aleatoriamente em pesquisas  na  INTERNET,  texto escrito pelo autor, fotos retiradas de antigas publicações do acervo do autor, reportagem da revista Quatro Rodas de março de 1964,foto da revista autoesporte nº5 de 1965.