Como já comentamos aqui, os circuitos de rua das corridas de automóveis, até os anos 70, eram na sua grande maioria muito perigosos e alguns em especial foram palco de verdadeiras tragédias, o que veio a culminar em 1972, com a proibição federal de se realizarem corridas fora de autódromos, em uma decisão polêmica e equivocada, que ao meu ver causou muitos prejuízos ao automobilismo brasileiro.
Em vez de proibir, as autoridades deveriam ter fiscalizado e exigido maiores medidas de segurança, uma vez que pouquíssimos autódromos existiam no país e com isso praticamente se limitou a prática do esporte a uns poucos estados da federação, mas enfim, vamos ao que interessa à matéria:
A quase totalidade dos circuitos de rua daquela época, não tinha a devida segurança, principalmente com relação ao posicionamento do público, que ficava muitas vezes á beira da pista e por sua vez também não cooperava, muitas vezes até invadindo a pista.
Fazia-se corrida até em circuitos que utilizavam calçamento em paralelepípedos, não se usava guard rails, as árvores e postes eram protegidos apenas com alguns meros sacos de areia que de pouca utilidade seriam em caso de um acidente.
Alguns circuitos primavam pela improvisação, sem áreas de escape, sem instalações e pista de acesso aos boxes, falta de veículos de segurança e policiamento mal treinado para o evento!
Acidente em Petrópolis, que vitimou o piloto Sergio Cardoso.
Acidente com Breno Fornari - RS
Circuito da Barra da Tijuca - Toco com o Abarth Simca.
Simca Perereca quase provocando uma tragédia...
3 horas de Joinville em 1968, uma das maiores tragédias do automobilismo brasileiro, quatro mortos e dezenas de feridos.
Circuito da Centenário 1969.
Circuito da Centenário 1970.
Mauricio C. Lima
oldraces.blogspot.com
Fotografias de: Nino Aschar, Carlos Eugene Leonarde, Hiperfanauto, Blog Mocambo, Adriano Fernandes, Carlos Medrado, Paulo Wildberger, Marcos Benevides, Revista Autoesporte, Mauricio C. Lima,Martim Dartsch,
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