- HISTÓRIA DO AUTOMOBILÍSMO BAHIANO -
ELVA, uma História quase esquecida !
Complementando as matérias anteriores sobre a História dos ELVA, carros fabricados aqui na Bahia por Elcio Paiva no final dos anos 60, apresentamos com exclusividade fotos inéditas e uma reportagem sobre o ELVA GT feita em 1971 pela revista Auto Esporte.
O ELVA GT sendo pilotado por seu idealizador, Elcio Paiva.
As belas formas foram inspiradas no Ford GT 40 e na Lamborghini P 250.
Interior confortável e bonito, com excelente acabamento.
Abaixo uma reprodução ampliada da reportagem da revista Auto Esporte
Reportagem original da revista Auto Esporte, com dedicatória e assinatura de Elcio.
ELVA GT
A seguir uma cópia do email recebido de Francisco Lima Ribeiro que foi um dos construtores dos ELVAS:
Caro
amigo Mauricio,sobrevivente de uma era............Estou te mandando este email para vc
completar o seu acervo sobre o ELVA. Este anuncio foi quando fomos convidados
pela 4 rodas e a primeira viajem do Elva para SP. O Elva tem uma historia
que começou em cima de um carro de autorama que eu comprei e foi um sucesso, o
FORD GT 40. Elcio com a maluquice falou, vamos construir um carro igual a
este, e ai começou a aventura. Paulo Roberto que vc vai ler foi um amigo que
acabou sendo contratado pela Ford como estilista e foi para S.P. A primeira cor
foi branco, amarelo limão e morreu vermelho. Castrão foi o eletricista e eu o
peão de obra juntamente com Elcio. Eu praticamente morava com Elcio pois tínhamos BANDA DE MUSICA, OFICINA, KART e etc. Também
sou um sobrevivente pois fiz muita maluquice de moto e fusca era craque no pega
para o RIO DE JANEIRO ,kkkkkkkkkk . Fico por aqui aguardando suas noticias , um
abraço CHIQUINHO.
Complementação das postagens:
ELVA, uma História quase esquecida (parte 1)
http://oldraces.blogspot.com.br/2013/07/elva-uma-historia-quase-esquecida-parte.html
ELVA, uma História quase esquecida (parte 2)
http://oldraces.blogspot.com.br/2013/07/elva-uma-historia-quase-esquecida-parte_15.html
Material utilizado: Fotografias do acervo Old Races, fotografias do acervo de Francisco Lima Ribeiro, reportagem da revista Auto Esporte.
oldraces.blogspot.com - m.castrolima.arq@gmail.com
TRIUMPH TR6
Este clássico esportivo inglês dispensa qualquer apresentação para os antigo mobilistas mais experientes.
Ele faz parte de uma gama de esportivos que povoaram o imaginário da rapaziada dos anos 60 e 70.
O belo painel em mogno, bem típico dos carros ingleses dos anos 60.
Linhas elegantes e harmoniosas tornaram o TR6 um dos mais cobiçados conversíveis europeus de sua época.
Como principal item desta matéria, a respeitável motorização 6 cilindros apresentada em detalhes parafuso a parafuso no filme abaixo.
Propagandas do Triumph TR6
Neste fantástico vídeo com animação, podemos ver a montagem e funcionamento do motor do Triumph TR6, vale a pena assistir.
)
Material utilizado: Fotografias retiradas de pesquisas na Internet sem indicação de direitos autorais. Fotografia de conceptcarz.com, propagandas Triumph, filme compartilhado do YouTube produziso por WI Williams Illustration.
No dia internacional da Mulher, homenageamos aqui duas mulheres que entraram para a história do automobilismo como pioneiras em atividades diferentes e relacionadas ao automóvel. A primeira na indústria automobilística e a segunda no automobilismo esportivo.
A primeira é Bertha Benz, esposa de Karl Benz fundador da Benz & Co,, que em 1888 alavancou os negócios do marido e praticamente criou a indústria automobilística, ao pegar o Patent-Motorwagen modelo 3 e sem conhecimento de Benz empreendeu uma viagem "fenomenal" de 104 km até a casa da mãe. O feito de Bertha foi amplamente divulgado e veio a provar a resistência, a funcionalidade e a praticidade do uso do automóvel que ainda estava sendo visto com reserva e desconfiança pelo público em geral.
Alem do mais, após a viagem de volta, Benz fez diversas alterações no veículo baseadas nas informações de Bertha e nos problemas apresentados ao longo do trajeto, o que a coloca como a primeira mulher piloto de testes do mundo.
Bertha Benz tornou-se a primeira piloto de testes da História do automóvel.
Patent-Motorwagen
Industrias Benz & Co,,
Acompanhe detalhes da viagem de Bertha Benz clicando no link abaixo:
http://www.estadao.com.br/jornal-do-carro/noticias/antigos,dia-da-mulher-conheca-a-mae-do-automovel,17703,0.htm
A segunda foi a italiana Maria Teresa de Filippis que entrou para a história do automobilismo como a primeira mulher a pilotar um carro de Formula 1 no ano de 1958 . Ela pilotava uma Maserati e seu melhor resultado foi um 10º lugar na Bélgica.
Material utilizado: Fotografias retiradas em pesquisas na Internet sem indicação de direitos autorais.
Link de acesso a Estadão.com.br/jornal do Carro
Desde a morte de Ayrton Senna, a vinte anos atrás que os carros da Williams levam uma marca S estilizada seguida do nome Senna, como forma de homenagear o grande piloto que morreu ao volante de um carro da equipe.
Este ano o novo carro que será pilotado por Felipe Massa, como não poderia deixar de ser ostentou a pequena marca/homenagem, no local mais utilizado, a lateral da carenagem junto ao bico.
O carro dos testes da pré temporada ainda não tinha a pintura definitiva nem as marcas dos patrocinadores, porem a pequena marca lá estava.
Em entrevista na semana passada Frank Williams afirmou que a marca seria substituída por uma fotografia do piloto com os dizeres:
“Ayrton Senna Always”, que significa
Ayrton Senna Sempre
Apresentação do Williams Martini Racing.
Williams FW-36 com a nova marca.
Na nossa opinião este gesto da Williams durante os últimos 20 anos demonstra bem a parte "humana"e emotiva da aparente fria e profissional equipe inglesa!
Ayrton Senna no cockpit do Williams que o matou.
Damon Hill e Ayrton Senna na apresentação do carro em 1994.
Material utilizado:Fotografias de Sutton-images.com,Williams/lat, DPPI/www.F1-Live.com
A Escola de Samba Unidos da Tijuca emocionou a Sapucaí com a belíssima homenagem que fez ao tricampeão mundial de Formula 1, Ayrton Senna.
Senna que morreu num acidente no circuito de Imola na Itália onde era disputado o GP de San Marino de 1994, foi homenageado pela escola que contou a historia da velocidade no seu enredo.
Clique no link abaixo para ler a matéria do Globo Esporte.com
http://globoesporte.globo.com/motor/noticia/2014/03/acelera-tijuca-unidos-emociona-sapucai-ao-homenagear-ayrton-senna.html
Fotografias compartilhadas do Estadão via Face Book, Texto Old Races , link de acesso para Globo Esporte.com
Ferrari e Lotus sempre foram minhas equipes prediletas da Formula 1, hoje em dia já nem tanto, mas até o final dos anos 90 ir ao território da Ferrari em Maranello/ Fiorano/ Modena, era para mim como pisar em solo sagrado!
Das minhas visitas à fábrica e instalações da Ferrari, a de 1994 teve um especial significado em minhas lembranças, pois tem uma relação direta com os trágicos acontecimentos de 1º de maio de 1994 que vitimaram o nosso grande piloto Ayrton Senna.
Eu explico, é que na quarta feira dia 27 de abril de 1994, ou seja, quatro dias antes eu estava na pista de Fiorano assistindo aos últimos testes e embarque das Ferrari que foram para Imola disputar o fatídico Grande Premio de San Marino.
O engraçado e curioso disto tudo é que apesar da minha paixão por corridas e estando tão perto, não assisti ao GP , cheguei até a pensar em ir mas devido à grande dificuldade para conseguir ingressos (éramos quatro, e os italianos esgotam tudo quase um ano antes) terminei desistindo. É óbvio que se pudesse prever os acontecimentos futuros, teria tentado assistir à corrida de qualquer maneira!
Gerhard Berger (Ferrari 28) testando
Nicola Larini (Ferrari 27) testando
Fotografando...
FERRARI 412 Tl
Pista de Fiorano
Após uma noite bem dormida em uma pequena pousada perto de Castel Maggiore nos arredores de Bologna, chegamos em Maranello por volta das nove horas. fizemos uma breve turnê pela fábrica e nos dirigimos para a loja Warm Up de souvenirs da Ferrari, quando fomos surpreendidos com o ronco inconfundível de um carro de Formula 1 que estava rodando em Fiorano (que é bem pertinho). Não precisa dizer que abandonamos tudo na loja e fomos para a pista de onde só saímos ao final dos testes lá pela hora do almoço.
Almoçando deliciosa pasta com vinho da casa, nos arredores de Maranello
No turno da tarde retornamos à loja, em seguida visitamos a Galeria e Museu Ferrari , completando o concorrido dia com um tour completo pelos principais pontos da cidade, incluindo entre outros, o Restaurante Cavallino e o monumento a Gilles Vileneuve.
Duas F-40 , uma de rua e outra preparada para as pistas.
Ferrari que foi pilotada por Fangio na década de 50
Galeria dos motores
Mauricio de Castro Lima
Material utilizado: Texto e fotografias de Mauricio C. Lima, fotografia de F1 Photo.com, fotografia retirada em pesquisa na Internet sem indicação de direito autoral.