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Mostrando postagens com marcador Alfa Romeo GTA. Mostrar todas as postagens
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sexta-feira, 2 de agosto de 2019

Colorindo a Avenida Centenário


Há 50 anos fazíamos a história do automobilismo baiano no saudoso Circuito da Avenida do Centenário e para comemorar, colorimos algumas fotografias em preto e branco da época, procurando dar às cores a maior fidelidade possível.


Nesta fotografia de uma largada no início de 1970, vemos uma grande falha na segurança, notem que a largada foi dada com um mecânico ainda entre os carros! 
Arrumando o grid dos 500 Km da Bahia de 1969.

Bino Mark II quebrado, o Puma da Carbel de Marcelo Campos e o Puma Espartano da Scuderie AF de John Brusell/José Luis Bastos.
Grid de largada dos 500 Km de 1969, Alfa Romeo P33 de José Carlos Pace/Marivaldo Fernandes.


Curva do Calabar de dentro, Puma 71 ( Escuderia AF) John Brusell/José Luiz Bastos x Puma 39 da (Carbel) Marcelo Campos/Ivaldo Da Matta.


Curva do Calabar, Willys Interlagos de Arivaldo Carvalho/Mauricio Castro Lima e Alfa Romeo P 33 de José Carlos Pace/Marivaldo Fernandes.

oldraces.blogspot.com

quarta-feira, 26 de junho de 2019

Alfa Romeo Brasil 2019

O único FNM JK, presente ao evento.

O Alfa Romeo Brasil é  um evento realizado a cada dois anos sempre em Caxambu, Minas Gerais, é organizado pelo Alfa- Cult e tem o apoio dos clubes Alfa Romeo BR e Alfa Romeo Clube do Brasil.
Este ano o evento aconteceu neste final de semana e teve como palestrante convidado e grande homenageado, o ex piloto Wilson Fittipaldi, que é um dos ícones do nosso automobilismo esportivo dos anos 60/70.


O colecionador de Alfas e ex piloto baiano, Renato Acioly, na companhia de Wilson Fittipaldi e sua esposa Rita.

Belos exemplares da Alfa, acima uma Duetto Spider e abaixo uma bela GTV.

O evento teve também vários carros de fabricação mais recente.

Varias Alfas 2300 nacionais também se fizeram presentes.
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- HISTÓRIA DO AUTOMOBILISMO BRASILEIRO -
 Wilson Fittipaldi correndo em dupla com Emilio Zambello, com a Alfa Romeo GTA nº 23 da Equipe Jolly Gancia, nos 500 Km da Bahia de 1969.


No grid de largada ao lado da Alfa P33 de Marivaldo/Moco, ocupando a segunda posição, a mesma em que se classificou no final.


oldraces.blogspot.com

quarta-feira, 3 de abril de 2019

domingo, 15 de abril de 2018

Imagens de corridas do passado

 Alfa GTA x BMW 2002 ti
 
 GP da Bélgica, SPA- Francorchamps, Eau Rouge, anos 60.
 
Fuscas da Divisão 3 dos anos 70. 
 
Alfa Romeo GTAM da Equipe Jolly Gancia. 
 
Alfas GTA e GTAM x Furia

Ubaldo Lolli com Maserati.

Alfa GTA da Equipe Jolly Gancia x Alpine da Equipe Willys em Interlagos.

Quem disse que Aero Willys não corria?

Largada das 500 Milhas do Rio em 1968.

Dois GT Malzoni da Equipe Vemag.


Prova de arrancada na praia de Ipitanga, Bahia. 
 

Carretera Corvette de Camilo Cristófaro em Interlagos.



Old Races

Fotografias de Pit Stop BA, Revista Quatro Rodas e fotografias compartilhadas da Internet sem indicação de direitos autorais.


quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

HISTÓRIA DO AUTOMOBILISMO BRASILEIRO - 1968/1969


Apelo esportivo na propaganda do Ford Corcel GT

Os anos de 1968/1969 incontestavelmente foram um marco na indústria automobilística e consequentemente no automobilismo esportivo brasileiro.

Na indústria, o lançamento de novos veículos como o Ford Galaxie, o Opala da GM, o Puma VW, o Corcel da Ford/Willys, o Dodge Dart da Chrysler, a nova linha Volkswagen com motor de 1600cc, vieram ampliar a oferta de um mercado composto em sua quase totalidade de veículos já bastante defasados em relação à indústria automobilística mundial!

 

O automobilismo esportivo brasileiro a partir dai  passou  por uma grande e crescente transformação que teve como início o ano de 1968 quando os primeiros novos veículos produzidos por aqui passaram a ser utilizados nas competições, a exemplo do Puma Volkswagen, do Corcel e do Opala.

Tiveram um papel muito importante no desenvolvimento esportivo e de competição destas novas mecânicas, a Bino, a Envemo, a MM e a própria Puma, colocando à disposição de equipes e pilotos, uma gama de equipamentos e configurações para altas performances nas pistas, tais como comandos de válvulas, kits para maior cilindrada, cabeçotes trabalhados, carburações duplas, caixas de marchas, radiadores de óleo, material p suspensão e freios, etc...  

 

 BINO


ENVEMO





PUMA

 

 

 MM

  Desde o ano de1968, os novos veículos nacionais começaram a ser introduzidos gradativamente nas corridas, à medida que tinham a sua mecânica desenvolvida para as competições. Surgiram os primeiros Opalas de competição, dos irmãos Da Mata de Minas Gerais e dos irmãos Da Fonte de Pernambuco e o Corcel BINO da Cisa em Minas Gerais.

 

Corcel Bino da Cisa, pilotado por Emerson Fittipaldi nos 500Km de Belo horizonte.

 

O Opala dos irmãos Da Mata foi o primeiro a participar de uma competição.

 

Com a adoção em alguns carros da linha Volkswagen, do motor 1600cc com cabeçote de dupla entrada, a Puma, a MM e a Envemo passaram a desenvolver a mecânica VW para as competições, chegando o mesmo a cilindradas de 1.7, 1.8, 1.9, indo até 2,2 litros, com a potencia muito elevada, o que tornava estes motores bastante competitivos. Como consequência os fuscas bastante aliviados de peso e muito bem preparados passaram a proliferar nas competições em todo o Brasil.

 

O Puma da Escuderia AF foi o primeiro Puma VW a competir.

 

Os primeiros Pumas também apareceram nas pistas em 1968 em versões espartanas para competições, sendo o primeiro, preparado pela fábrica Puma para a equipe AF da Bahia que estreou nos 500 Km da Bahia em agosto de 1968. Surgiram também alguns Protótipos de competição com mecânica nacional, além de alguns exemplares bem preparados do Lorena GT. 

 

  O Protótipo Willys apresentado no Salão do Automóvel, foi alterado mecanicamente e rebatizado de Bino Mark II.

 

O nosso automobilismo que até final dos anos 60 ainda utilizava em larga escala os nacionais, Simca, Willys Interlagos , FNM 2000, DKW, Malzoni DKW, Gordini, protótipos diversos, íbridos como o Volks e os KG Porsche da DACON, o Bino Mark II, além  dos importados como as Alfas GTA e Zagatto, BMW 2000 e algumas carreteras, passou a conviver com os novos nacionais e a partir de 1969 com a veloz Alfa Romeo P33 da equipe paulista Jolly Gancia e posteriormente, também com o Ford GT 40 da Equipe Colégio Arte e Instrução e com a Lola T 70 dos irmãos De Paoli.

A primeira consequência disso foi a proliferação da construção de Protótipos de competição, com o surgimento de diversos pequenos fabricantes em varias partes do país. Estes protótipos em sua grande maioria utilizavam a mecânica Volkswagen a ar, que tinha um excelente potencial de desenvolvimento, mas também se faziam protótipos com outras mecânicas como Alfa Romeo, Renault R12 (do Corcel), Chevrolet e Ford.

Em 1969 a maioria das provas realizadas em território nacional eram em pistas de rua, algumas extremamente perigosas, como é o caso de Petrópolis e Lages, que tinham até piso em paralelepípedos em seu traçado e outras mais seguras (ou melhor, menos perigosas), como é o caso da Centenário em Salvador, do circuito da Barra da Tijuca no Rio de Janeiro, da pista de Brasília e da pista da Cidade Universitária no Recife. Os autódromos eram poucos, o do Ceará tinha acabado de ser inaugurado e Interlagos estava fechado para reformas desde o ano anterior.

 Com o Autódromo de Interlagos renovado e o Autódromo do Rio já uma realidade, a partir de 1972 as coisas mudaram drasticamente,  as corridas em circuitos de rua foram proibidas ( em nome da segurança) em todo o território nacional, numa decisão equivocada ao nosso ver *, porque restringiu muito a pratica do automobilismo apenas aos estados que tinham um autódromo, vindo a repercutir negativamente para o futuro deste fascinante esporte.  

A partir dai começou uma reformulação nas categorias do automobilismo brasileiro, surgindo a divisão 3 (dos VW " pinicos atômicos") e a divisão 5 dos Maverick e Opalas, entre varias outras.

 

 CONTINUA

  Fotografias de SONNTAG,Puma, Autoesporte. Texto Old Races.

  oldraces.blogspot.com m.castrolima.arq@gmail.com