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Ao criar o blog Old Races, meu principal objetivo era contar um pouco da história do automobilismo da Bahia, nos tempos dourados do automobilismo brasileiro, que foram os anos 40,50,60 e 70 e também do automobilismo mundial, bem como tudo que se refere ao automóvel e sua fascinante existência.
Naquele tempo se fazia automobilismo com muita coragem, com muita paixão e muita dedicação ao esporte, tudo isso com uma boa pitada de amadorismo e bastante dinheiro para gastar.
O esporte a motor sempre foi muito caro, nos anos dourados ninguém corria pelo dinheiro e sim pela adrenalina de se expor a tantos riscos e pelo amor aos carros e à arte da pilotagem, não havia nada mais inebriante do que o misto do cheiro de borracha queimada no asfalto e a gasolina preparada com óleo de rícino, isso sem falar no ronco ensurdecedor das maquinas e todo aquele burburinho charmoso dos que acompanhavam o desenrolar de uma corrida.
Eram tempos magníficos, éramos felizes e não sabíamos, nada comparável ao que se tem hoje, nem em relação aos carros, nem aos regulamentos, nem às pistas e muito menos aos pilotos, coitados, são fruto dos excessos de mimimi e regulamentação, onde sempre se pune os mais ousados e de uma pilotagem mais agressiva.
Nos tempos atuais a vaga não é mais do melhor piloto, do gênio que tira segundos da cartola e sim do que traz mais patrocínio, mesmo que tenha uma pilotagem medíocre!
Não é atoa que a cada dia aumenta o contingente de saudosistas, haja visto o grande número de blogs, sites e grupos sobre automobilismo antigo, sem contar a enormidade de clubes de carros antigos e o grande crescimento em geral, do antigo mobilismo em todo o mundo.
Quando penso no futuro do automobilismo vejo sempre uma grande nuvem escura no horizonte, acho na minha humilde opinião que as corridas de automóveis têm prazo de validade, pelo menos as que os puristas e saudosistas conhecem e tanto admiram, com pilotos arrojados e carros convencionais, movidos a gasolina e outros combustíveis semelhantes, estas estão sim com os dias contados!
É claro que o "show" montado em torno do que se transformou hoje a maioria das competições, como por exemplo a Formula 1, deverá continuar, com o seu patético abre asa/fecha asa, sem "grid girls", ou quem sabe com os carros elétricos, com muita frescura com certeza e toda aquela pataquada que os narradores e as TVs tanto gostam..., enfim, o que vale mesmo é a sobrevivência do "circo" e de toda a fortuna milionária que ele movimenta!
Mauricio C. Lima
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Fotografia baixada da Internet, sem indicação de direitos autorais.
Texto por Mauricio de Castro Lima.
As primeiras corridas oficiais de Salvador aconteceram no Circuito do Farol da Barra na década de 50.
Muitos foram os "ases" do volante que se arriscaram e fizeram fama por lá naquela época, a exemplo do campeoníssimo Chico Landi, de Henrique Cassini, de Ciro Caires, do português Vasco Sameiro, do conde Ferdinand De Bulgarini, de Arthur Souza Costa, dos baianos Paulo Lanat e Lulu Geladeira, entre muitos outros.
O traçado do circuito da Barra não era muito difícil, mas era perigoso, tinha retas grandes, algumas curvas sem nenhuma proteção nem área de escape , muitas árvores e muitos postes, além de uma grande parte da pista ser calçada em paralelepípedos.
Primeira corrida no circuito da Barra, em 1952.
Lev Smarcevscki com Jaguar Xk 120
Uma bela miniatura do icônico Alpine A 110 1600 S, na escala 1:18, produzido em metal pela Maisto.
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Fotografia baixada da internet sem indicação de direitos autorais.
A internet sem sombra de dúvidas foi um avanço tecnológico sem precedentes para a humanidade , porém também trouxe diversos fatores negativos, tais como crimes cibernéticos, fraudes, pedofilia, invasão de dados e vários outros problemas graves. Entre eles está o perigo das informações erradas, quer seja por simples desconhecimento do assunto pelo autor da publicação ou mesmo pela publicação das tão faladas "fake news ", por pessoas mal intencionadas, o que a longo prazo virá a prejudicar a própria história que ficará para as gerações futuras.
Na história do automobilismo não tem sido diferente, com frequência tenho me deparado com informações desencontradas, dados errados e narrativas equivocadas, em diversas publicações de blogs, sites e páginas especializadas no assunto.
Algumas vezes já tive aqui no Old Races, que refazer matérias nas quais descobrimos erros de informação, afinal ninguém é perfeito..., porém o que mais preocupa é ver que matérias erradas muitas vezes são corrigidas pelos leitores em seus comentários e mesmo assim o(s) autor(es) não as corrige,? ou porque não revisa as publicações que faz ou até mesmo por não ter que admitir que errou...
Como aquele dito em que " Uma mentira repetida mil vezes, torna-se verdade ", as estórias equivocadas vão se perpetuando e se tornando quase impossível de se reverter à verdadeira realidade!
Nos últimos anos tenho vez por outra me debatido com algumas narrativas equivocadas, tanto sobre a invenção do auto móvel como sobre a chegada do mesmo no Brasil, no primeiro caso, atribuindo a autoria da invenção a Carl Benz e com relação ao Brasil, que o primeiro auto móvel do país teria sido o de Alberto Santos Dumont.
Ambas as narrativas não são verdadeiras, no caso da invenção do "auto móvel ", o verdadeiro autor da invenção é o francês Joseph Cugnot, no ano de 1770, fez um veículo a vapor que se "auto movia" e tinha direção, já com relação aos primeiros auto móveis do Brasil 🇧🇷, a lista é a seguinte:
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Primeiros auto móveis do Brasil:
1º- 1871 -Thomson Road Steamer- Francisco Antônio Pereira Rocha - BA *
2º- 1891 - Peugeot com motor a combustão - Alberto e Henrique Santos Dumont - SP
3º- 1897 - Serpollet a vapor - José do Patrocínio - RJ
4º- 1897 - Benz a combustão interna - Álvaro Fernandes da Costa Braga - RJ
5º- 1900 - Decauville a combustão interna - Adalberto Guerra Duval - RJ
6º- 1901 - Clement Panhard & Levassor a combustão interna - José Henrique Lanat - BA
7º- 1901 - Rochet-Schneider com motor a combustão interna - Conde Alvares Penteado - SP
O Thonsom Road Steamer do Sr. Francisco Pereira Rocha era similar a este, com 5 rodas.
Mauricio C. Lima
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Não sei de quem é a autoria, mas um leitor do Old Races nos enviou o seguinte texto sobre o piloto baiano Lulu Geledeira, perguntando o que achávamos e se as informações contidas na matéria eram corretas.(?)
Como a quantidade de erros e omissões é muito grande, no texto original grifamos em vermelho as partes erradas para melhor comparação com o texto corrigido abaixo, com as partes corrigidas grifadas em azul.
Gostaria de salientar que a nossa intenção não é desmerecer quem fez a matéria , nem tampouco o nosso grande piloto e amigo, Lulu Geladeira, mas a história, seja ela qual for, sempre deve ser contada com o máxima fidelidade possível, pois são documentos que ficarão para as futuras gerações...
Sobre Lulu Geladeira.
O primeiro Volkswagen Sedan 1300 da Bahia, foi vendido pela revenda autorizada Autobasa e adquirido pela família Pitta Lima. O carro tinha cor verde claro (aparentemente denominada verde Caribe) e foi destinado ao uso de Dona Carol, mãe do piloto baiano Toncar, Antônio Carlos Pitta Lima, que o usou por pouco tempo até que surgiram as corridas da Avenida Centenário.
Em sua trajetória longeva nas pistas de corrida, este Fusquinha passou por várias equipes e foi pilotado por muitos pilotos:
Antônio Carlos Pitta Lima (Toncar)No final de 1969 o Fusca foi vendido a Mauricio Castro Lima, que após uma reforma e requalificação total, o incorporou à Equipe Irmãos Curvello, pela qual participou de provas diversas até o ano de 1971.
Em 1971 o valente Fusquinha muda de mãos outra vez, sendo adquirido por Antônio Garcia de Medeiros Netto, que o incorporou à Equipe CIF.
Em seu curriculum o famoso Fusca tem corridas no circuito da Avenida Centenário em Salvador, onde saiu vitorioso duas vezes e entre as muitas corridas que participou destacam-se as duas provas Duque de Caxias, corridas do Norte/Nordeste e os 500 Km de 1968 e 1969 , no Autódromo Virgílio Távora no Ceará, no circuito da Cidade Universitária no Recife e no circuito de Brasília, onde participou dos 1000 km dos anos de 1969 e 1970.
NOTÍCIAS:
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Fotografias do acervo de André Burity, Mauricio C. Lima, Carlos Alberto Medrado, Mario Cabral Filho e Adriano Fernandes.