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quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Encontro Anual de Antigos no mês de dezembro




IMPERDÍVEL !!!

Dias 6 e 7 de dezembro de 2013.

No CAMPO GRANDE -  Salvador- Bahia








Foto montagem publicada por Carlos Seixas no facebook em 13/11/2013


segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Camurujipe -1969- A pista de testes

- HISTÓRIA DO AUTOMOBILISMO BAHIANO -



Quando foi construida no final dos anos 60 a Avenida Antônio Carlos Magalhães em Salvador era conhecida como Avenida Vale do Camurujipe, pois margeava o rio de mesmo nome. Por ser uma pista nova e em local muito ermo, literalmente no meio do mato, tornou-se a pista de testes da maioria das equipes que naquela época competiam por aqui. Isto só era possível porque nos finais de semana e à noite o tráfego de veículos era praticamente inexistente uma vez que ainda não havia nenhuma área construida no entorno da nova avenida. Para se ter uma ideia até o Shopping Center Iguatemi que foi o grande propulsor da ocupação imobiliária da região, só teve a construção iniciada em 1973.

Rotatória da Avenida ACM , ao fundo a área que é hoje o Alto do Itaigara, para a esquerda o Iguatemi e à direita o Parque da Cidade.

Volkswagen 1700cc da Equipe RACIO com Mauricio Castro Lima, em preparação para os 500Km da Bahia de 1969. Não chegou a participar da competição pois alguns dias após tirar esta foto, sofreu um acidente  não dando tempo de ser recuperado para a corrida.

Puma Espartano 1968 da Escuderia AF, na foto ao fundo o local onde hoje é o estacionamento do Parque da Cidade e onde são feitos os encontros mensais de carros antigos do Veteran Bahia.

Na semana que antecedia uma corrida era comum à noite as equipes testarem seus carros na avenida, muitas vezes levava-se um verdadeiro aparato de apoio, tais como peças, lubrificantes, pneus, etc... A estrutura de apoio era maior ainda quando se fazia amaciamento de motor o que incluía até colchonetes e lanches para os pilotos e acompanhantes enfrentarem o revezamento na direção do carro noite a dentro!
                   Brusell dando um "cavalo de pau" com o Puma.

O Puma Espartano 68 da Escuderia AF estacionado no meio da rotatória que existia em frente ao parque da Cidade, vendo-se a região do Itaigara ao fundo. A primeira foto foi colorida por Espaço Old Races.


O piloto John Brusell ao lado do PUMA, o matagal ao fundo é onde hoje fica o bairro de Cidade Jardim e Avenida Juracy Magalhães Jr., que dá acesso ao Rio Vermelho.
Volkswagen divisão 4 da Equipe Curvello parado na Avenida ACM ao raiar do dia, após rodar a noite toda fazendo amaciamento do motor.

Protótipo Elva l da Equipe Cravo Bauer na rotatória que existia em frente ao estacionamento do Parque da Cidade.
                             Avenida ACM e região do Iguatemi em 1972.

                            Mapa com o traçado da avenida em 1969.
Rotatória em frente ao Parque da Cidade no inicio dos anos 70.

NOTA  REFERENTE AO NOME CAMURUJIPE:


Material utilizado na postagem: Fotografias do arquivo de John D. Brusell, fotografias do arquivo de Mauricio de Castro Lima.
 Facebook - COMENTÁRIOS:
oldraces.blogspot.com

sábado, 9 de novembro de 2013

Colorindo as corridas dos anos 60 - ( 3 )


- HISTÓRIA DO AUTOMOBILISMO BRASILEIRO -

 Continuamos aqui a série de postagens com fotografias coloridas por nós que retratam os grandes momentos do
automobilismo brasileiro dos anos 60. 

A origem das fotos em sua grande maioria são as revistas Autoesporte e Quatro Rodas, além do nosso arquivo e fotos eventuais retiradas de pesquisas pela Internet.
Todas as fotografias utilizadas são originalmente em preto e branco e foram coloridas manualmente e/ou utilizando recursos digitais, procurando chegar sempre ao máximo de fidelidade possível ! Nos casos de carros comuns que não conseguimos identificar a cor verdadeira usamos sempre o bom senso colocando uma cor compatível com a época e o modelo do veículo, clara ou escura conforme indica a fotografia.




Alfa Romeu Giulia TI  Piero Gancia - Marivaldo Fernandes vencedora dos 1.000 km de Brasília em 1966.


Alfa Zagatto de Marivaldo Fernandes e o Volkswagen Porsche (Dacon) de José Carlos Pace, em Interlagos 1966.


Renault 1093 da Equipe Willys, com José Carlos Pace (Interlagos-1963).


Subida de Montanha, Jaime Silva com Simca Chambord.



Karmann Ghia Porsche 2000 da Equipe Dacon, pilotada por Ludovino Perez.


24 HORAS de Interlagos- Renault R8 da Equipe Willys x Alfa Giulia TI da Equipe Jolly Gancia.


Duelo entre dois Simcas em Interlagos.

Karmann Ghia Porsche da Equipe Dacon e Malzoni DKW da Equipe Vemag nas 1000 MILHAS BRASILEIRAS.



Material utilizado na postagem: fotografias em preto e branco das revistas Quatro Rodas e Autoesporte. Fotografias coloridas por ESPAÇO OLD RACES. Fotografias tiradas de pesquisas na Internet, sem indicação de direitos autorais.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

SERENISSIMA 308V Jet-Competizione - (chassi 003)

Informações técnicas:

Motor- Serenissima 308V - V8 a 90º DOHC

Cilindrada-  2.996 cc, 02 válvulas por cilindro, aspirado.

Potência- 307 HP a 8.500 rpm

Colocação do motor- entre eixos longitudinal.

Chassi em alumínio com estrutura tubular em aço.

Cambio- manual 5 marchas.

Tração traseira.

Freio a disco nas 4 rodas.    



Para entender a existência deste fantástico e exclusivo GT, temos que voltar ao início dos anos 60 e contar um pouco da controversa estória que envolve a Ferrari, a McLaren, o Conde Giovanni Volpi, a Scuderia Serenissima Republica di Venezia (Scuderia SSS) , a ATS Automobili Turismo e Sport, Giotto Bizzarrini, Phill Hill, Laura Ferrari e muitos outros personagens.


No inicio de 1960 o Conde Giovanni Volpi, com 24 anos e herdeiro de grande fortuna do pai, Conde Giuseppe Volpi, montou sua própria equipe de competições com o objetivo de participar das provas de esporte protótipo e formula.
A Scuderia SSS utilizava carros de diversos fabricantes entre eles, Cooper Maserati, Alfa Romeu, Lotus, Porsche, etc...Nas provas de Endurance os carros que mais usavam eram as Ferrari 250GT e 250 TR. Em 1962 a Scuderia  era a segunda equipe independente em importância para a Ferrari, ficando atrás apenas da N.A.R.T.
Após a temporada vitoriosa da Ferrari na formula 1 em 1961, houve um grande desentendimento envolvendo o campeão mundial Phill Hill, Laura Ferrari e praticamente todos os principais 
membros da equipe de competições, o que fez com que Carlo Chitti, Giotto Bizzarrini, Romolo  Tavoni e outros deixassem a mesma. Os dissidentes da Ferrari fundaram então a ATS Automobili Turismo e Sport que viria a fundir-se com a Scuderia Serenissima do Conde Volpi que também se desentendera com o Comendador Enzo Ferrari por causa do atraso na entrega das novas GTO de competição.
Em 1963 após a morte dos pilotos Henri Oreiller e Ricardo Rodriguez, amigos de Volpi, a equipe de competições Serenissima encerra as atividades focando apenas na produção de carros de rua, mas no mesmo ano volta a Le Mans com uma Ferrari 250 GT preparada por Piero Drogo.
Em dezembro de 1964 o chassi Serenissima 308V 001 faz seus primeiros testes de pista visando a participação nas 24 Horas de Le Mans de 1965, o carro que era inteiramente novo foi projetado por Francisco Salomone.


                               A Serenissima ATS Spyder de rua.
                 A Serenissima ATS Spyder nas 24 Horas de Le Mans de 1966.

 Em abril de 1966 o 308V Jet chassi 003 fez sua primeira aparição nos treinos das 24 Horas de Le Mans mas sem bons resultados. Posteriormente participou de uma subida de montanha na Itália onde se classificou em segundo lugar na classe Protótipos. Após esta curta participação nas competições o protótipo teve a mecânica retirada e colocada no McLaren M2B de formula 1 com o qual Bruce McLaren disputou o campeonato de Formula 1 de 1966. A Serenissima então ficou como fornecedora de motores da Equipe McLaren por parte da temporada. Após muitas quebras McLaren conseguiu um sexto lugar em Brands Hatch, mudando depois  para a mecânica BRM que era mais potente e confiável.


                                         O McLaren M2B Serenissima

 A Serenissima encerrou as atividades em 1970, o Prototipo 003 foi vendido para um colecionador da Suíça e posteriormente teve a mecânica original recolocada sendo totalmente reformado.
A última investida do conde Volpi nas competições foi a fabricação de um monoposto de Formula1 que recebeu o nome de Serenissima M1AF, porém não chegou a participar de nenhum Grande Prêmio. Este carro também nos dias de hoje pertence a um  colecionador e já participou algumas vezes do festival de Goodwood.


                                     O Serenissima M1AF em Goodwood.


VEJA MAIS SOBRE A SERENISSIMA CLICANDO NO LINK ABAIXO:

http://woiweb.com/wiki/index.php5/Serenissima

http://www.modelfoxbrianza.it/ScuderiePrivate.htm

Material utilizado na postagem:Pesquisa- Wikipedia, Ultimatecarpage.com, Fotografias-Dirk de Jager, David Beard, Nigel Smuckatelli.