Translate

quarta-feira, 20 de junho de 2018

O primeiro Willys Interlagos


O Willys Interlagos nº0001 saindo da fábrica da Willys Overland em São Paulo, no ano de 1961.

 Sem sombra de dúvidas o primeiro Willys Interlagos montado no Brasil, foi este conversível da fotografia acima que pertence ao publicitário Mauro Salles, porém existe uma outra"estória" que descobrimos, após muitas pesquisas sobre os Alpines e que pode* colocar em cheque o título de primeiro veículo com o nome de Willys Interlagos, como veremos a seguir.

Existem indícios de que os primeiros Willys Interlagos montados, (provavelmente até março de 1962), tinham carrocerias francesas, feitas na Alpine em Dieppe, e que só recebiam no Brasil acabamentos e pintura, falam em algo em torno de 200 unidades segundo algumas publicações daquele país, porém baseado em outras informações e cruzamento de dados, achamos que este numero foi bem menor, é a chamada fase 1.
 Acontece que no Salão de Paris de 1961, no stand da Alpine, foi apresentado uma berlinette A 108 com o nome "Willys Interlagos", ou seja, hipoteticamente um Interlagos francês, fabricado e montado na França sem nunca ter vindo ao Brasil, cuja fotografia provavelmente é esta aí abaixo:

Interlagos (Alpine) montado na França e exposto no Salão de Paris em outubro de 1961.(?)

No Brasil o Interlagos foi apresentado na segunda edição do Salão do Automóvel de São Paulo, em dezembro de 1961.

Como podemos ver, o carro exposto em Paris é anterior ao de São Paulo, porém as datas de fabricação das carrocerias fica praticamente impossível de se precisar exatamente, ficando então a dúvida de qual foi montado primeiro...

Revista Autoretro nº32, dá uma referencia sobre o Willys Interlagos exposto no Salão de Paris.
Primeiro Alpine A 108 Berlinette, foi apresentado no Salão de Paris de 1959.

 Stand da Willys no Salão do Automóvel de Paris em 1962.


Abaixo está a matéria original publicada por Alpine Planet, sobre a parceria da Alpine de Jean Rédélé com a Willys Overland do Brasil, onde se refere às duas fases distintas da produção do Willys Interlagos, destacando o detalhe de que as primeiras carrocerias eram francesas:  

Alpine PlanetOverland, un partenaire de choix pour Alpine au Brésil

Jusqu’à la fin des années 1950, le constructeur brésilien Overland produisait sous licence la célèbre JEEP Willys. Le manufacturier cherche à se diversifier pour passer sereinement aux années 60, il va se rapprocher de la régie Renault pour produire sous licence la nouvelle Renault Dauphine.
Jean Rédélé, en pleine recherche d’expansion, ne peut se permettre de créer des filiales (financièrement ça coûte chère et Alpine ne peut se le permettre). Jean Rédélé va tout de même retenter l’expérience de la licence. Gardons en tête qu’Alpine sort de l’échec en Belgique de son partenariat avec Small. Pourtant, Alpine va profiter des accords entre Renault et Overland, puisqu’en 1961, Alpine fournit de l’outillage à l’usine proche de São Paulo, à Santo Amaro, où les première Alpine A108… Pardon Willys Overland Interlagos sortent des chaînes !

La production brésilienne est lancée en 1961 et les premières livraisons de l’Interlagos interviennent l’année suivante en 1962. Quand je vous parle de production, il faut plutôt parler d’artisanat. Les Willys Overland étaient fabriquées au compte-goutte. Bien que les brésiliens avaient l’espoir de vendre 8 Interlagos par jour, bien moins seront vendues. Au passage l’Alpine A108 subit quelques changements par rapport à l’Alpine française. On parle dès lors de série pour l’Alpine brésilienne :
L’Interlagos « série » 1
Elle reprend la carrosserie de l’A108 française. La particularité de la première Interlagos est d’être produite au côté de la Dauphine et de conserver son châssis. Tandis que l’A108 française bénéficie d’un châssis poutre. Elle sera produite seulement sur quelques mois à un peu plus de 300 exemplaires.
Disponible en coupé, berlinette et cabriolet.
 L’Interlagos « série » 2
Elle succède à la série 1 un an seulement après la première version sur base de l’A108. Il faut dire que l’année 1962, marque la naissance de la nouvelle berlinette: l’A110. Si Alpine fait le choix de ne pas offrir la nouvelle berlinette au brésilien, la marque va modifier l’Interlagos en abandonnant le châssis de la Renault Dauphine pour le châssis poutre. Pour la petite histoire, les butoirs arrière sont reprit de la Simca P60 (ce n’est pas très Renault dit donc !).
Elle sera produite jusqu’en 1966 et s’écoulera à plus de 860 exemplaires.


ATENÇÃO:
 *NOTA DA EDIÇÃO: devido à grande dificuldade de se encontrar informações confiáveis sobre esse assunto, não temos como PROVAR 100% a veracidade das informações sobre o Salão de Paris de 1961 e sobre as carrocerias dos Interlagos até março de 1962 serem francesas, por este motivo sugerimos que a divulgação e uso das informações aqui contidas levem em consideração a possibilidade das mesmas não estarem corretas. 

Old Races

terça-feira, 19 de junho de 2018

A "Tríplice Coroa" do automobilismo




Graham Hill foi o único piloto do mundo a alcançar a Tríplice Coroa do Automobilismo.
Na primeira fotografia, Hill pilotando uma BRM, em uma das suas várias vitórias em Mônaco e na fotografia abaixo, vencendo com Lotus nas 500 Milhas de Indianápolis.

Apesar de já usado anteriormente em outras modalidades de esportes, como as corridas de cavalos por exemplo, o termo "tríplice coroa" começou a ser instituído (extraoficialmente) no automobilismo, na década de 40 e era usado para referenciar o piloto que conseguisse o feito de ganhar as três mais prestigiosas e tradicionais corridas do mundo àquela época, que eram as 500 Milhas de Indianápolis,  o GP de Mônaco e as 24 Horas de Le Mans

O único piloto do planeta que conseguiu até hoje realizar a dificílima façanha, foi o genial e versátil piloto britânico Graham Hill, que completou o feito em 1972 ao vencer em Le Mans com uma Matra Simca.



Por várias décadas a tríplice Coroa ficou esquecida até quando o canadense Jacques Villeneuve foi competir em Le Mans com uma real chance de vitória, (terminou na segunda colocação) e a imprensa desinformada andou alardeando que se ele fosse o vencedor ganharia a tríplice coroa pois já tinha ganho as 500 Milhas de Indianápolis e o titulo mundial de Fórmula 1.
Essas noticias equivocadas criaram uma polêmica que dura até os dias atuais, sempre alimentada por jornalistas e pessoas sem o devido conhecimento da real história do automobilismo mundial.
Para nós é muito claro, a TRÍPLICE COROA do automobilismo refere-se exclusivamente ao ganhador das três corridas citadas acima e ponto final, mesmo porque, o campeonato de Formula 1 só foi criado em 1950 e o título já existia há pelo menos uma década. 
Agora volta-se a falar muito no assunto, pois o bicampeão mundial de Formula 1 Fernando Alonso, que acabou de vencer as 24 Horas de Le Mans com um protótipo da Toyota e visivelmente tenta repetir o feito de Hill, passa a ser junto com o piloto colombiano Pablo Montoya, os únicos pilotos em atividade com reais chances de êxito. Segundo rumores, Alonso disputaria as 500 milhas de 2019 com um carro da McLaren, já Montoya continua tentando vencer em Le Mans.

 Alonso e a vitória nas 24 Horas de Le Mans 2018.


Old Races
  oldraces.blogspot.com m.castrolima.arq@gmail.com

sábado, 16 de junho de 2018

24 HORAS DE LE MANS 2018 - ao vivo





 Assista ao vivo as 24 Horas de Le Mans 2018:

CLIQUE AQUI:
https://www.youtube.com/watch?v=sJKMjwjilKY
�� 24H LE MANS 2018 FULL RACE 24H CARRERA COMPLETA ��
-TANSMISSÃO ENCERRADA-
 

quinta-feira, 7 de junho de 2018

3 anos sem Lulu Geladeira



Há 3 anos, no dia 3 de Junho de 2015, falecia o grande piloto baiano Luis Pereira dos Santos, o Lulu Geladeira, que foi um dos pioneiros do esporte automobilístico na Bahia.
Deixamos aqui a nossa homenagem ao grande piloto e ao grande amigo.
Fique em paz Lulu!

Lulu Geladeira pilotando o Puma Porsche nº 17 da escuderia AF, em 1969.


Old Races
oldraces.blogspot.com 

terça-feira, 5 de junho de 2018

Pelas ruas de Londres nos anos 60/70


Vamos fazer um passeio no tempo pelas ruas de Londres das décadas de 60/70, neste que foi o período áureo do desenvolvimento do automóvel:

Londres 1967.

 Inicio dos anos 60, Kings Road Chelsea.
 Soho inicio dos anos 60



  Carnaby Street.

 Chelsea 1969.





Os Rolls Royce


Eaton Square 1978 



Lancaster Gate

A Rainha Elizabeth   
Piccadilly 1978

Piccadilly Circus 1978

Piccadilly Street 1979

Regent Street 1979


Battersea 1979

 Buckingham Palace 1979

 Westminster - Big Ben 1979

 The Roof Gardens, Kensington 1979

Regines Night Club 1979

Mayfair 1979


Fotografias de Dave Walker (20th Century, Kensington), londonist.com, Mauricio Castro Lima e fotografias compartilhadas da Internet sem indicação de direitos autorais.