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domingo, 8 de agosto de 2021

DIA DOS PAIS

 

Neste Dia dos Pais, lembrando do meu pai Alberto de Castro Lima, já falecido no longincuo ano de 1980, venho desejar um feliz dia a todos os pais!

Mauricio C. Lima

oldraces.blogspot.com



sábado, 30 de maio de 2020

Alberto de Castro Lima - 100 anos

- HOMENAGEM -


Alberto de Castro Lima, meu pai, nasceu no dia 30 de maio de 1920 e faleceu precocemente aos 59 anos, no dia 8 de janeiro de 1980.
Advogado, oficial da reserva do Exército Brasileiro, funcionário público, escritor, jornalista, empresário e fazendeiro, o Comendador Alberto de Castro Lima foi um homem de muita visão e arrojo, ao fundar em 1959 uma companhia distribuidora de combustíveis genuinamente brasileira, mais precisamente baiana, a S.A. Nacional de Combustíveis e Acessórios – SANCA, em uma época em que este segmento no nosso país era dominado em sua quase totalidade pelas gigantes petrolíferas multinacionais, como a ESSO, a Shell, a Atlantic e a Texaco.

No final dos anos 50, existiam poucas distribuidoras de combustíveis brasileiras, a exemplo da Nacional, Sabba, Petrominas e Ipiranga entre outras, às quais a Sanca veio se juntar e disputar um crescente mas concorrido e complexo mercado.
Nos anos 70, com a crise da OPEP e a criação da BR-Distribuidora, as coisas complicaram-se mais ainda para as pequenas distribuidoras nacionais, tendo sido a maioria delas vendida à Petrobrás ou às multinacionais, então em consequência de tudo isso, em 1974 a Sanca terminou sendo também vendida à Shell Brasil.

Antes de ingressar no mundo dos negócios ACL atuou na advocacia para a Marinha do Brasil, mais precisamente na implantação da Base Naval de Aratú no estado da Bahia, tendo  sido também secretário de governo na gestão de Octávio Mangabeira.
No começo da década de 50, dedicou-se  ao ramo imobiliário, incorporando alguns grandes empreendimentos, como os loteamentos "Ampliação Cidade da Luz" e "Jardim Armação" no bairro da Pituba em Salvador e o loteamento industrial de Caipe, em Madre de Deus. 
Em 1957, durante uma temporada nos EUA, onde pretendia adquirir conhecimentos sobre as industrias de leite pasteurizado, terminou se entusiasmando pelos negócios do petróleo, saindo daí o embrião para a formação da Sanca. 

Nas fotografias acima, ACL em companhia de comandantes militares do Exercito e da Marinha e na ultima fotografia na inauguração da Avenida Octávio Mangabeira, em Amaralina, no ano de 1948.


Noticias e documentos diversos.


Nas fotografias acima, a inauguração da Sanca, seu parque de tanques em Madre de Deus e fotografias de alguns postos de abastecimento de veículos, além da logomarca e uma propaganda com o papagaio brasileiro, que foi o mascote adotado pela companhia.
Também estão algumas fotografias de carros de corrida patrocinados pela mesma para as competições esportivas, a Sanca era a patrocinadora oficial da Equipe Curvello, na época de ouro do automobilismo baiano, que foi o período de 1967 a 1972.

Após a venda da Sanca em 1974, ACL passou a dedicar-se às suas fazendas, onde criava gado da raça italiana Chianina e cavalos Mangalarga, começando aí nessa época a escrever as suas obras literárias. 
Em 1976 assume o cargo de presidente da Emtur - Empreendimentos Turísticos da Bahia S.A., a convite do então governador da Bahia Dr. Roberto Santos e após o termino do seu mandato em 1978, a convite do jornalista João Falcão, assume uma diretoria no Jornal da Bahia, do qual tinha sido um dos fundadores no ano de 1958.

Nas montagens acima, notícias diversas sobre os lançamentos dos livros "Na Trilha da Solidão" e "Enxugue as Lágrimas", além de noticias sobre a participação de ACL no Jornal da Bahia.

Na sequencia de fotografias acima, a primeira foto é de 1941 e as quatro seguintes, com seus cavalos de corrida, são no hipódromo do antigo Jokey Clube que ficava onde é hoje a região da Tancredo Neves e o Salvador Shopping.
As três últimas, são no antigo parque de exposições agropecuárias da Bahia que ficava no bairro de Ondina e onde hoje é a UFBA.

Fotografias diversas:
No inicio dos anos 40, com seu primeiro automóvel, placa nº 978.


Em viagem oficial com o Governador Octávio Mangabeira em 1948.

 Em 1957 nos EUA.


Em 1959 desembarcando de um avião da Panair do Brasil, em suas constantes viagens a serviço da Sanca.

ACL gostava de bons automóveis, na foto com um Dodge Coronet que trouxe dos EUA em uma das suas viagens.


Em sua fazenda "Baixa da Fartura" no município de Jaguaquara na Bahia, no ano de 1967.


1977 nos Estados Unidos.


Alberto e Maria de Castro Lima em suas muitas viagens mundo a fora...

Europa nos anos 50.


Inicio dos anos 60 nos EUA.

Europa nos anos 70.


Em Londres, na sua última viagem internacional em julho de 1979, seis meses antes de falecer. 

"Últimos Versos" e o pensamento de ACL sobre as poesias que fazia.


Alberto de Castro Lima foi um homem culto, competente, sofisticado e muito bem relacionado, querido por todos os que o conheceram, um visionário à frente do seu tempo, integro e de um caráter irretocável, foi sempre muito dedicado à família. 
Deixou  descendentes, cinco filhos, quinze netos e quatorze  bisnetos, até a presente data...


Mauricio de Castro Lima   

Salvador, 30 de maio de 2020.


oldraces.blogspot.com

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Meu irmão Alberto

-  DEPOIMENTO -



 Hoje completam dez anos do falecimento do meu querido irmão Alberto de Castro Lima Filho, que foi também ligado ao automobilismo baiano, tendo participado do inicio do kart, nos anos de 65/66 e posteriormente também das provas de Rallye daquela década. 
Em 1968, quando começaram as corridas da Avenida Centenário e eu comecei a participar das competições, ele era o meu maior incentivador e era quem comandava o box da minha equipe, sempre atento aos menores detalhes de tudo o que acontecia na pista.

Alberto à esquerda e eu, em uma fotografia dos anos 70.

Em 1965, participando das primeiras corridas de Kart em Ondina.

Em 1967, nas provas de Rallye.

Em 1969, comandando o box da minha Equipe, na Prova Paulo Lanat. 
Na fotografia da largada, esta assinalado o meu carro e também ele, em pé ao lado da pista e com a atenção voltada para a bandeirada de partida.
Na fotografia abaixo, também assinalado,  Alberto está ao lado do carro durante a arrumação do grid de largada.


Deixo aqui a minha homenagem e as minhas saudades, do bom irmão e do bom amigo que sempre foi. 
Fique em paz meu irmão!

Por
Mauricio Castro Lima
Old Races

sábado, 14 de julho de 2018

Opala 1968, existe?


Uma dúvida constante e polêmica entre os antigo mobilistas é sobre a existência do Opala modelo 1968, alguns afirmando que existiu e outros negando a sua existência, mas será que ele existiu mesmo?
Vejamos bem, o Opala foi lançado no Salão do Automóvel de São Paulo em novembro de 1968, já como modelo 1969, conforme atestam as  propagandas do seu lançamento, inclusive a primeira veiculada na imprensa, que foi a da foto abaixo, como também em todas as demais propagandas da época os Opalas aparecem sempre como "1969", o que obviamente não deixa margem a dúvidas.

Pelo que sabemos alguns Opalas, cerca de 300 unidades foram produzidas no ano de 1968, são Opalas ano de FABRICAÇÃO 1968 mas MODELO 1969, logo não existe nenhum Opala 1968/1968.



 Outra duvida sempre levantada é referente à cor do motor de 6 cilindros, que nas primeiras propagandas aparece pintado na cor azul, conforme as fotografias abaixo:





Pelo que podemos atestar, como testemunha ocular do fato, pelo menos um dos Opala que foram fabricados no ano de 1968 tinha o motor pintado na cor vermelha (ver depoimento no quadro abaixo), o que nos faz supor que nas demais unidades postas à venda o motor também seria vermelho e que a pintura do motor 3800 na cor azul, foi para efeito meramente promocional e não aplicado à linha de montagem. 

 O Opala no Salão do Automóvel de São Paulo em 1968.

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 DEPOIMENTO:

O Opala da fotografia acima, que provavelmente foi o primeiro a chegar em terras baianas, foi adquirido por meu pai, Alberto de Castro Lima, em São Paulo, no mês de Dezembro de 1968. O carro foi comprado com a intermediação do Dr. Angelo Martinelle Bonomi, que era na época muito influente nos meios automobilísticos e um dos três grandes colecionadores de automóveis antigos do Brasil, cuja ajuda se fez necessária devido ao imenso sucesso e grande procura que o carro causou no mercado automobilístico do país e devido também à existência poucas unidades disponíveis para venda.
Era um Opala luxo 68/modelo 1969 na cor azul astral, com estofamento mono cromático azul e motor 6 cilindros de 3800 cc, pintado na cor vermelha (carro igual ao das fotografias abaixo).
Coube a mim a agradável tarefa de traze-lo para Salvador nos primeiros dias de janeiro de 1969.




Por: Mauricio Castro Lima
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Fotografias de propagandas antigas da GM, texto de Old Races, fotografia de Mauricio Castro lima.

domingo, 13 de agosto de 2017

Dia dos pais

 
Homenagem ao dia dos pais


 Homenagem do Old Races  a todos os pais e em especial, a minha homenagem ao meu pai Alberto de Castro Lima.

MAURICIO CASTRO LIMA  
oldraces.blogspot.com 
 

terça-feira, 16 de maio de 2017

A distribuidora de combustíveis SANCA

- HISTÓRIA DO AUTOMOBILISMO BAHIANO -


                         Logomarca SANCA

A Sociedade Anônima Nacional de Combustíveis e Acessórios - SANCA, era uma empresa baiana distribuidora de combustíveis cujo capital era 100% brasileiro. Foi fundada no ano de 1959, pelo advogado e empresário baiano Alberto de Castro Lima, tendo atuado em todo o Estado da Bahia e em alguns estados das Regiões Leste, Nordeste e Centro Oeste (na divisão geográfica da época).


Alberto de Castro Lima (à direita), foi o fundador da SANCA, no final dos anos 50.

Alberto de Castro Lima com o governador Juracy Magalhães e demais autoridades em inaugurações da Refinaria de Mataripe.

Inauguração de um dos primeiros postos de combustíveis SANCA no Estado da Bahia.
Propaganda dos combustíveis e lubrificantes SANCA. o mascote adotado pela companhia era um papagaio, um símbolo da fauna brasileira.
Posto SANCA na cidade de Jequié, no Estado da Bahia.


A SANCA de 1967 a 1971, teve uma participação constante no automobilismo da Bahia, por meio do patrocínio e apoio dado ao piloto Mauricio Castro Lima primeiramente em provas de rallye, depois como piloto independente e  posteriormente patrocinando a Equipe Curvello.


Prova Prefeito Antônio Carlos Magalhães no circuito da Avenida do Centenário em 1969
Prova TV Aratú em 1969.


A SANCA era a principal patrocinadora da Equipe Curvello nas corridas automobilísticas dos anos 60/70.

Prova Duque de Caxias no circuito da Avenida Centenário, em 1970.


Fotografias do acervo de Mauricio Castro Lima , fotografia de Sylvio Netto Lorenzi - nossocatalão