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segunda-feira, 1 de junho de 2020

FOTO DO MÊS - JUNHO 2020

Circuito da Avenida do Centenário em Salvador - 1969.

Fotografia compartilhada na Internet, sem indicação de direitos autorais.

oldracesblogspot.com

sábado, 24 de setembro de 2016

Equipes baianas - RM Retificadora Moderna


- HISTÓRIA DO AUTOMOBILISMO BAHIANO -



 Equipes Baianas - RM Retificadora Moderna


O protótipo Elva II , foi o melhor carro da Equipe RM, aparece aqui nesta fotografia em sua estreia na PROVA DUQUE DE CAXIAS , segunda bateria, sendo pilotado por Roberto Bahia.

A Equipe RM era uma das principais forças do automobilismo da Bahia dos anos 60/70, tinha além de patrocínios eventuais, toda a estrutura financeira, logística e operacional apoiada pela Oficina Retificadora Moderna, de propriedade do piloto português Mario Monteiro.
Entre os méritos da RM, está o de ter sido a primeira equipe da Bahia que preparou carros com capacidade de enfrentar e até vencer os muito bem preparados Pumas da poderosa Escuderia AF / Caria Ribeiro de Adriano Fernandes, Lulu Geladeira e companhia!


Mario Monteiro ao lado do SAAB com o qual participou dos 500 Km da Bahia do ano de 1968, em dupla com o piloto Antônio Martins (Caramurú).


Os principais pilotos que atuaram pela Equipe RM foram Mario Monteiro, que era também o dono da Retificadora Moderna e Roberto Bahia Alice, que se firmou como o principal piloto da equipe até 1972 quando deixou a mesma.
Com a saída de Bahia, o piloto Luis Mendonça passou a fazer parte da equipe.


Protótipo da Equipe RM, sendo pilotado pela dupla Antônio Carlos Pitta Lima (Toncar) / Roberto Bahia, na Prova dos 500 Km da Bahia em 1969.

 Roberto Bahia liderou grande parte desta corrida, à frente dos dois Pumas da Escuderia AF, até então imbatíveis para os pilotos da Bahia. Só não ganhou porque uma falha mecânica o fez abandonar a prova.


 O último protótipo da RM era na verdade uma carroceria ELVA encurtada e com suas linhas mais arredondadas. Era um carro muito veloz que por motivos diversos deixou de ganhar algumas corridas.

Mais uma largada com Roberto Bahia e o carro da RM na primeira fila do grid.

Largada de uma das etapas do Campeonato Norte Nordeste, o primeiro protótipo da Equipe RM é pilotado por Roberto Bahia e larga na pole, mostrando bem o quanto veloz eram o carro e o piloto!

NOTICIAS: 





 Roberto Bahia e sua história, contada pela matéria do jornal A TARDE

O português Mario Monteiro também teve a sua história contada pelo jornal A TARDE em 2005.

Notícia da época: Jornal da Bahia de 28 de Janeiro de 1972, matéria do jornalista Paulo Sérgio Brandão.


ATUALIZADA E CORRIGIDA EM 16/08/2017

Material utilizado na matéria: Fotografias do acervo de Roberto Bahia, Mario Monteiro, Mauricio Castro Lima. Noticias dos jornais A TARDE e Tribuna da Bahia.
oldraces.blogspot.com m.castrolima.arq@gmail.com

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

José Luis Bastos

 

        Nossa homenagem a José Luis Bastos

 

No dia 3 de novembro de 2014 faleceu em Salvador o ex piloto da Escuderia AF, José Luis Bastos.
José Luis, com seu temperamento alegre e extrovertido , era muito querido pela maioria das pessoas que eram ligadas ao automobilismo da Bahia nos anos 60/70.
Deixo aqui a nossa homenagem a este excelente piloto e grande amigo!

José Luis Bastos pilotando o Puma 71 da Escuderia AF, nos 500 km da Bahia em 1969.

   

               

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sexta-feira, 8 de agosto de 2014

500 Km da Bahia - 1968

HISTÓRIA DO AUTOMOBILISMO BRASILEIRO



Alfa GTA de Piero Gancia/Emilio Zambello recebendo a bandeirada da vitória nos 500 km da Bahia.


A primeira edição dos 500 KM da Bahia no dia 25 de agosto de 1968 foi a quarta corrida realizada no belo circuito de rua da Avenida do Centenário
Apesar do pequeno numero de participantes, apenas 16 carros no grid de largada, a prova teve bons momentos, como a disputa pela liderança nas sete primeiras voltas, entre os rivais Alfa Romeo GTA (Equipe Jolly Gancia de São Paulo) e BMW 2002 da Equipe CBE, também de São Paulo. A Jolly Gancia trouxe para a Bahia a GTA de nº 23 que foi pilotada por Piero Gancia / Emilio Zambello e a Equipe CBE trouxe dois BMW, um com 2000cc pilotado por Chico Landi /Jam Balder e o outro com 1600cc pilotado por Pedro Victor De Lamare / Anisio Campos.
De Brasília vieram três Volkswagen da Equipe Brasal para as duplas Enio Garcia /Toninho Martins, Paulo Guaraciaba /Waldir Lomazzi e Inácio Correa / Jacques Lima
Os demais participantes foram Lulu Geladeira /Norman Casari - com o Puma Volkswagem 1600, Andre Burity /Ubaldo Lolli- Volkswagen 1600, ambos da Escuderia AF , Adriano Fernandes /Mauricio Fainstein - Karmann Ghia, Antonio Carlos Pitta Lima /José Francisco -Volkswagen 1600, Arivaldo Carvalho- Simca (SE), Mario Monteiro/Antônio Martins (Caramurú) - SAAB, Jaime Penna Cal /Paulo Quintelo - Volkswagen 1300, Leonardo Godoi/Roberto Bahia - Renault Gordini.
Baixada a bandeira de largada o BMW nº2 de Chico Landi / Jam Balder sai em primeiro, seguido da Alfa de Piero Gancia / Zambelo e do outro BMW nº 4 de Pedro Victor Delamare/ Anisio Campos.
O BMW nº2 e a GTA nº 23 travam uma luta feroz pela primeira posição, até que na 7ª volta o BMW é obrigado a entrar nos boxes após Landi tocar o meio fio e danificar o braço da suspensão, a roda e furar o pneu. A Alfa GTA de PieroGancia/Emilio Zambelo então assume então definitivamente a primeira posição.

Chico Landi e o BMW nº2 da Equipe CBE.


O piloto carioca Norman Casari foi convidado por Adriano Fernandes para fazer dupla com Lulu Geladeira na estreia do Puma Volkswagen nas pistas.

Jorge Letry e Norman Casari ao lado do Puma, vendo-se atrás o Karmann Ghia nº 3 que foi pilotado por Adriano Fernandes/ Mauricio Fainstain.


A GTA 23 que foi a vencedora da competição, no lado direito da fotografia estão Piero Gancia e Jam Balder.

O Saab do português Mario Monteiro e Antônio Martins (Caramurú).

Arivaldo Carvalho com o Simca Tufão.

André Burity, Lulu Geladeira, Adriano Fernandes e Cidu.

Nesta fotografia da revista Autoesporte, Jorge Letry que comandou o box da Escuderia AF, cuida pessoalmente do Puma antes da largada.

BMW 1600 de Pedro Victor Delamare/Anísio Campos e o Volkswagem 1600 de Andre Burity/Ubaldo Lolli .

Com este Volkswagen 1600 da Scuderie AF, André Burity e Ubaldo Lolli ficaram na segunda colocação.

Numeroso público esteve presente para assistir aos 500 km de 1968, o que se tornaria uma constante nas provas realizadas na Avenida do Centenário.

Arrumação do grid de largada.


 Os carros já alinhados, momentos antes da largada.


 
 Baixada a bandeira de largada o BMW nº2 de Chico Landi / Jam Balder sai em primeiro, seguido da Alfa de Piero Gancia / Zambelo e do outro BMW nº 18 de Pedro Victor Delamare/ Anisio Campos. 

À esquerda atrás do BMW de Chico Landi vem o Volkswagen 1600 da Escuderia AF, pilotado por Andre Burity/Ubaldo Lolli, que terminou no segundo lugar.

O BMW nº 2 com Chico Landi ao volante, pula na frente, seguido da Alfa de Zambelo, depois o outro BMW que aproveita o espaço da Alfa para passar pelo Simca de Arivaldo Carvalho, trazendo com ele o puma nº 17 de Lulu Geladeira / Norman Casari.

Nesta rara fotografia do acervo de Mario Cabral Filho podemos ver ao final da primeira volta, já com uma boa vantagem, em primeiro Chico Landi (BMW 2000), em segundo Zambello, (Alfa GTA), vindo em terceiro o outro BMW sendo seguido pelo Puma da Escuderia AF e pelo VW de Enio Garcia.

Para tristeza do público presente, o duelo Alfa x BMW que estava emocionante, terminou na 7ª volta após  Chico Landi tocar o meio fio, resultando em danos no braço da suspensão e roda, além de um pneu furado, o que obrigou a entrar nos boxes. 
Após 90 minutos de prova começou a chuviscar, o que veio a provocar várias rodadas e saídas de pista, inclusive do BMW nº2, pilotado por Jam Balder, que havia voltado à pista após parar nos boxes para troca do pneu e com esta nova saída da pista avariou definitivamente a suspensão. O outro BMW, da dupla Pedro Victor de Lamare/Anisio Campos que vinha tocando forte para tentar recuperar posições após ter parado por falha no sistema elétrico, acabou abandonando, também em consequência de uma saída da pista.
Com o abandono dos BMW, a Alfa GTA de Zambello/Gancia passou a correr tranquila na liderança, com o veloz  Puma- da Equipe AF em segundo lugar, sendo seguido de muito perto pelos  VW de Brasilia, o que se tornou então a grande disputa da corrida. Pouco mais da metade da prova após ser ultrapassado pelo Puma, que ainda era pilotado por Norman Casari, o Volkswagen nº11 de Paulo Guaraciaba terminou caindo no canal devido a uma suposta fechada que teria recebido do Puma.

A equipe Brasal pressionou a direção de prova  que baseada apenas no testemunho dos membros da equipe, resolveu desclassificar o piloto carioca e também o carro, não deixando Lulu Geladeira assumir a direção
Começou então uma grande confusão nos boxes com as opiniões divididas, por seu lado, Casari se defendia dizendo que fora fechado e tinha ficado espremido entre os dois fuscas da BRASAL, dai a fechada involuntária, no enquanto os pilotos de Brasília o acusavam  de numa manobra irresponsável ter jogado o fusca no canal. Os ânimos se exaltaram e começou um inicio de pancadaria que só terminou com a interferência da policia.
Na pista, indiferente a tudo isto, a GTA nº23 agora pilotada por Piero Gancia corria tranquila rumo à vitória, com o outro VW  da dupla Enio Garcia/Toninho Martins, que também havia se envolvido no incidente com o Puma, assumindo a segunda posição.
Após escapar em uma curva e ter um pneu furado, o VW nº12 de Enio Garcia acabou perdendo o segundo lugar  para o VW nº22 da dupla André Burity/Ubaldo Lolli que vinham fazendo uma excelente corrida, não sendo então mais ameaçados até o fim da prova.

A GTA de Piero Gancia/Emilio Zambelo fazendo a traiçoeira curva do posto.

O Volkswagen nº 12 ( Brasal) da dupla Enio Garcia/Antônio Martins.

A Alfa GTA vencedora da corrida.

Em duas raras fotografias coloridas do acervo de Mario Cabral, o Puma Volkswagen  em sua estreia nas pistas brasileiras.

 O Puma já na terceira posição, antes de ser desclassificado.

O grande pega da competição, Alfa x BMW.

BMW de Chico Landi contornando a  curva do posto.

Volkswagen nº 11 da Brasal pilotado por Paulo Guaraciaba sendo retirado do canal onde caiu, supostamente por uma fechada que levou do Puma nº17 quando o mesmo era pilotado por Norman Casari. O Puma terminou desclassificado de uma maneira arbitrária, sem provas concretas, o que gerou uma grande confusão nos boxes.

O Saab nº33 dos portugueses Mario Monteiro e Caramuru (Antônio Martins), seguido do Volkswagen nº12 da Brasal de Enio Garcia e Antônio Martins.


Volkswagen nº12 da Brasal/Cascão fazendo a curva do posto


 Linha de chegada.

A Alfa Romeo GTA da Jolly Gancia na reta oposta aos boxes.



500 km da Bahia, de 1968

RESULTADO FINAL

1o.- Emilio Zambello/Piero Gancia - Alfa Romeo GTA Nº 23 Jolly Gancia (SP)
2o.- André Burity/Ubaldo Lolli - VW 1600 nº22 Escuderia AF (BA)
3o.- Enio Garcia/Toninho Martins - VW 1600 nº12 Brasal (DF)
4o.- Inácio Correia Leite/Jacques Lima - VW 1600 (DF)
5o.- Antonio Carlos Pitta Lima/José Francisco - VW 1600 nº69 (BA)
6º - Jaime Pena Cal/Paulo Quintelo - Volkswagen 1300 (BA)
7º - Adriano Fernandes/Mauricio Fainstein - Karmann Ghia 1500 nº3  (BA)


Outros Participantes: Chico Landi/Jan Balder (BMW 2000 nº2) SP ; Pedro Victor de Lamare/Anísio Campos (BMW 1600 nº4) SP; Lulu Geladeira/Norman Casari (Puma 1600 nº17) BA ;Paulo Guaraciaba/Lomazzi (VW 1600 nº11) DF.,Arivaldo Carvalho-(SIMCA tufão nº 14)-SE,Mario Monteiro/Antônio Martins- (Saab nº 33), Leonardo Godoi/Roberto Bahia- Renault Gordini.


NOTICIAS:

A prova 500 Km da Bahia de 1968 foi matéria de quatro paginas na revista Autoesporte nº 48 de outubro de 1968.






Material utilizado: Fotografias do acervo de Mario Cabral Filho, Eduardo Bandeira Ribeiro, Automóvel Clube de Salvador, Mauricio de Castro Lima, Piero Gancia, André Burity, John Brusell e Marcos Benevides.Fotografias e matéria da Revista Autoesporte nº48. Texto do Autor.

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