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terça-feira, 10 de outubro de 2023

Acidentes nos circuitos de rua dos anos 60/70


 Como já comentamos aqui, os circuitos de rua das corridas de automóveis, até os anos 70, eram na sua grande maioria muito perigosos e alguns em especial foram palco de verdadeiras tragédias, o que veio a culminar em 1972, com a proibição federal de se realizarem corridas fora de autódromos, em uma decisão polêmica e equivocada, que ao meu ver causou muitos prejuízos ao automobilismo brasileiro.

Em vez de proibir, as autoridades deveriam ter fiscalizado e exigido maiores medidas de segurança, uma vez que pouquíssimos autódromos existiam no país e com isso praticamente se limitou a prática do esporte a uns poucos estados da federação, mas enfim, vamos ao que interessa à matéria:

A quase totalidade dos circuitos de rua daquela época, não tinha a devida segurança, principalmente com relação ao posicionamento do público, que ficava muitas vezes á beira da pista e por sua vez também não cooperava, muitas vezes até invadindo a pista.
Fazia-se corrida até em circuitos que utilizavam calçamento em paralelepípedos, não se usava guard rails, as árvores e postes eram protegidos apenas com alguns meros sacos de areia que de pouca utilidade seriam em caso de um acidente.
Alguns circuitos primavam pela improvisação, sem áreas de escape, sem instalações e pista de acesso aos boxes, falta de veículos de segurança e policiamento mal treinado para o evento!

Petrópolis - 1967

Acidente em Petrópolis, que vitimou o piloto Sergio Cardoso.

Petrópolis foi uma das mais perigosas pistas de rua do país, acima o acidente de Carol Figueredo em 1968, com o Bino Mark l da Willys, no qual veio a falecer o Cacaio, que não estava competindo e no afã de ajudar, terminou atropelado pelo Bino Mark ll também da Equipe Willys. 


O Circuito de Petrópolis era muito perigoso! 


Teresópolis - 1963

 

Itajaí 1967

Juiz de Fora  MG - 1967




Acidente com Breno Fornari - RS

Novo Hamburgo - RS

Circuito da Barra da Tijuca - Toco com o Abarth Simca.

Simca Perereca quase provocando uma tragédia...

Barra da Tijuca 






Brasília


3 horas de Joinville em 1968, uma das maiores tragédias do automobilismo brasileiro, quatro mortos e dezenas de feridos.

Circuito da Avenida Centenário, Salvador - 1968




Circuito da Centenário 1969.

Circuito do Mineirão 1969. Acidente antes da prova, que vitimou o piloto Marcelo Campos.


Circuito da Centenário 1970.


Mauricio C. Lima
oldraces.blogspot.com

Fotografias de: Nino Aschar, Carlos Eugene Leonarde, Hiperfanauto, Blog Mocambo, Adriano Fernandes, Carlos Medrado, Paulo Wildberger, Marcos Benevides, Revista Autoesporte, Mauricio C. Lima,Martim Dartsch,

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Marcelo Campos


O piloto mineiro Marcelo Campos ficou conhecido dos baianos quando aqui correu em 1969 no Circuito da Avenida Centenário, os 500 Km da Bahia, também denominada "Prova Luis Vianna Filho."
Pouco tempo depois veio a falecer em um grave acidente quando estava treinando extra oficialmente (a pista ainda não estava liberada), no circuito do Mineirão, conforme podemos ver pela matéria do Blog Mocambo.



Nestas duas fotografias o Puma vermelho aparece alinhado para a largada junto ao Puma da Escuderia AF e do Bino Mark II.
 Na foto abaixo esta disputando posições com o Puma nº71 da Escuderia AF.


Abaixo a transcrição da matéria postada por Jovino no seu blog Mocambo:
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quarta-feira, 30 de dezembro de 2015


O ACIDENTE FATAL DE MARCELO CAMPOS

Muito se falou no acidente que vitimou fatalmente o piloto mineiro Marcelo Campos no final dos anos 60 lá no Mineirão, mas nenhum documento que comprovasse este acidente havia sido registrado até então, ficando no imaginário do povo, como teria sido este acidente.  

Até que o ex piloto Luiz Carlos Correa publicou na sua página no facebook o retrato deste acidente fatal. Segundo relatos dos que presenciaram o acidente, ele saiu no seu puma para treinar quando a pista ainda estava aberta para o trânsito normal da cidade e ele bateu numa camionete de um feirante vindo a morrer. 

O puminha aí depois foi reconstruído pelo também mineiro Toninho da Matta e com ele venceu o último Mil Km de Brasília de 70.