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domingo, 5 de fevereiro de 2017

Chevette - os envenenados e os especiais


Como já abordamos aqui algumas vezes em outras matérias sobre o Chevette da General Motors/Opel, desde o seu lançamento na década de 70 que  varias empresas pelo mundo afora ofereciam kits de personalização e de aumento da performance do carismático veículo.
As próprias fábricas mesmo que timidamente ao longo dos anos de sua fabricação ofereceram algumas versões mais esportivas e em alguns casos com mais potencia.
Aqui no Brasil a Envemo foi quem mais ofereceu versões "brabas" do Chevette, além de varios tipos de personalizações e até uma versão targa que denominaram de Minuano.
Além da Envemo, algumas outras empresas também ofereciam preparação especial, a exemplo da Convel e da Hot Birds, que tinham preparação mais elaborada, com troca de comando de válvulas, kits do motor para 1700cc, coletores de admissão para dois carburadores duplos Weber 40 e coletor  de descarga 4x1, entre outros venenos, o que fazia do Chevette um esportivo bastante veloz para a época. 
Como o cabeçote do motor do Chevette que tinha o seu design com o objetivo de durabilidade com economia e era o maior empecilho para performances muito mais altas, o preparador Silvano Pozzi desenvolveu um cabeçote de duplo comando "Bi Albero", que melhorava muito o rendimento do motor.




Chevette Envemo no Salão do Automóvel de São Paulo em 1974.

Motor com o cabeçote Bi-Albero, desenvolvido pela SILPO.


Chevette Minuano no Salão do Automóvel.


O Chevette 1700 C da CONVEL, vinha com motor de 1700cc, preparado, teto solar, rodas especiais,vidros "ray ban", bancos de couro reclináveis, novos instrumentos e faróis auxiliares.



 Motor com preparação Hot Birds, com um Weber 40 duplo, comando de maior abertura e coletor de escape 4x1 dimensionado para o motor de 1400cc. Poderia ser também com dois Weber 40 duplos para o motor de 1600cc, conforme o mostrado na fotografia abaixo, com a opção dos filtros de ar.


Chevette Lotus

 Houve também uma tentativa frustrada de um grupo de São Paulo, para comercializar o Chevette com mecânica feita pela Lotus, porém acreditamos que devido ao alto custo a ideia foi abandonada. Nas fotografias acima o protótipo do Chevette Lotus.
Clique no link abaixo para ler a história do Chevette Lotus:

http://www.autoentusiastasclassic.com.br/2009/02/chevette-lotus.html 
 
Uma versão conversível do Chevette, denominada Summer Luxo, também era preparada pela empresa DIPAVE.
Grades, rodas, bancos reclináveis e outros equipamentos eram também oferecidos por vários outros fabricantes de autopeças.

As fábricas do Chevette, tanto no Brasil quanto na Europa, tiveram algumas versões especiais que davam ares de esportividade  ao carro, bem como algumas, com motores mais potentes e de maior cilindrada, a exemplo do Black Magic da Vauxhall e do SR brasileiro.



 
O Black Magic da Vauxhall inspirou o nosso SR

Chevette SR 1.6 brasileiro nos anos 80. 
A empresa Hot Birds preparava um kit de dois Weber 40 duplos com comando especial e coletor de descarga 4x1, que transformava significativamente o desempenho do carro.


 O Opel K180, era o mais bem elaborado da familia Chevette, nos anos 70.


A GM lançou no Brasil esta versão equipada com rodas de tala larga para agradar ao público jovem, porém a mecânica era a mesma.
 Chevette País Tropical.

Fotografias compartilhadas da Internet, sem indicação de direitos autorais, fotografia de Clube Chevetteiros de Curitiba.

Alpine, Interlagos, DINALPIN & cia


ALPINE RENAULT A110
     Manual e placas identificativas do Alpine Renault.         
Abaixo o Alpine A 108 em suas três versões, Berlineta, Coupé e Conversível.





- Jean Rédélé -
No início da década de 60, o francês Jean Rédélé que foi o criador da Alpine, fez algumas parcerias com montadoras de diversos países que já produziam veículos Renault, para a fabricação sob licença, dos automóveis Alpine Renault.

Propagandas do Willys Interlagos e mais abaixo plaqueta de identificação e linha de montagem.

Destas parcerias, as mais conhecidas são com a Willys Overland do Brasil em 1961, para a fabricação do Alpine A 108 em tres versões, Berlineta, Coupé e Conversivel, com o nome de Willys Interlagos e com a espanhola F.A.S.A.(Fabricacion de Automoviles S.A.), que produziu o Alpine FASA nos modelos A108 e A110.
https://de.wikipedia.org/wiki/FASA_Alpine

 Placas de identificação da F.A.S.A. e abaixo a linha de montagem do A110.


 Haviam porém pelo menos mais duas parcerias, que foram respectivamente, com a mexicana Diesel Nacional - DINA  em 1965, que fabricou os modelos A108 e A110, com o nome de Dinalpin
http://www.dinalpin.com/www.dinalpin.com/HISTORIA.html



 Dinalpin A110 e abaixo o conversivel A108.

 Propagandas e placas de identificação da Dinalpin


e outra com a empresa ETO Bulet - Bulgaralpine - da Bulgaria, no ano de 1966, para a produção do Alpine A108 Cabriolet e do Alpine A110 Berline.


https://alpinea110.net/p/little-history-about-bulgaralpine/



Matéria atualizada em 07/novembro/2017

Material utilizado: Fotografias compartilhadas de pesquisas na Internet, sem indicação de direitos autorais. Fotografias do acervo old races, propagandas Alpine,Fasa,Willys, Bugaralpine e Dinalpin, publicadas em revistas antigas, capa da revista Motor Clássico.

Caso alguma fotografia utilizada tenha direitos autorais, pedimos a gentileza de nos contatar.

 oldraces.blogspot.com m.castrolima.arq@gmail.com