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quinta-feira, 8 de agosto de 2013

A AVENTURA DO AMPHICAR!




O Amphicar foi projetado por um piloto de corridas alemão chamado Hans Trippel, que tinha em seu curriculum passagens pela Bugatti e Mercedes Benz, onde nesta última, teria inventado as famosas portas "asa de gaivota" da Mercedes 300 SL.
Era fabricado na Alemanha, (Alemanha Ocidental naquela época), por uma pequena firma denominada ACV Amphicar Vertriebgeselschaft M&H.
Como o nome já dizia era um veículo anfíbio, para uso civil, o único no mundo produzido em série e vendido regularmente no mercado automobilístico. Entre 1961 e 1968 foram  produzidos apenas 3.880 exemplares, de um total inicialmente previsto para 20.000 unidades.
Aparentemente as dificuldades nas vendas foram devido ao alto custo de produção do automóvel, o que acarretou a paralisação da produção em 1968.



O Amphicar era um bom carro, tinha desempenho razoável para os fins aos quais se destinava,  usava mecânica inglesa Triumph  de 1.200 cc e 38 cv a 4750 rpm, montado na traseira, o que lhe permitia atingir cerca de 120km/h em estradas e cerca de 12 km/h na água em velocidade cruzeiro. Tinha capacidade para 4 pessoas mais bagagem, era fácil de dirigir e manobrar, com comandos de simples acionamento para entrar na água ou sair dela. Usava uma caixa de transferência tipo as de Jeep,(para engatar a tração 4x4), que se incumbia de fazer funcionar as duas hélices de nylon que ficavam fixas na traseira do veículo.



Foi fabricado exclusivamente no modelo conversível e era oferecido nas cores branco, vermelho, azul e verde. Como equipamentos de série, o Amphicar dispunha de bomba d’água de porão, lavadores de para brisa, relógio, velocímetro com odômetro, luzes de navegação, cinzeiro, acendedor de cigarros, aquecimento interno, acelerador manual para navegação, além de luzes indicativas para farol alto, pressão do óleo, pisca pisca, ignição e  funcionamento das hélices.




A travessia do canal da Mancha.


Para provar a segurança e navegabilidade do veículo, a fábrica entrou em uma aventura sem precedentes na história, preparou dois Amphycar para juntos realizarem a travessia do canal da Mancha, saindo de Dover na Inglaterra para Calais na França, isto num dia de mau tempo e mar revolto com fortes ondas.A travessia de 30km foi realizada em 8 horas, sem nenhum problema até perto da praia de Calais, quando o segundo Amphicar teve uma pane no bombeamento de agua e devido às fortes ondas, teve o compartimento do motor alagado que consequentemente veio a parar, tendo que ser rebocado pelo outro carro durante os últimos metros do percurso.A façanha dos bravos carrinhos foi contada em detalhes na revista Quatro Rodas nº 69 de abril de 1966. 





Abaixo a foto de um Amphycar navegando no Grande Canal de Veneza.


NOTA DO AUTOR: As informações sobre número de unidades fabricadas e as datas, são muito divergentes em cada uma das publicações consultadas, chegamos aos dados acima após uma criteriosa pesquisa nas publicações mais antigas que consideramos de maior confiabilidade, o que no entanto não garante que estas informações estejam totalmente corretas.





Material utilizado na matéria: Fotos retiradas da Internet sem indicação de direitos autorais, reportagem da revista Quatro Rodas nº 69 de abril 1966, catálogo original do Amphicar, texto do autor baseado em consultas a várias publicações.

domingo, 4 de agosto de 2013

Kawasaki Z




A linhagem das Kawasaki Z



Em 1972 a Kawasaki lançou no mercado a  Z1, com motor 900cc de 4 cilindros em linha, 4 marchas e 80 cv de potência, que chegava para competir com a Honda 750 Four.
Esta espetacular motocicleta à sua época, tornou-se a mais potente moto de linha em fabricação, dando origem a uma linhagem denominada série Z.
Em 1992, para comemorar os 20 anos do lançamento da Z1, a Kawasaki deu continuidade à série Z com o inicio de produção da Zephyr 1100, sendo seguida em 1993, pela rara Kawasaki ZR 1100.


- A primeira, Kawasaki Z1 modelo 1972, na tradicional cor vinho sólido com frisos dourados.


- O modelo KZ 900 veio substituir a Z1 em 1976, tinha motor de 903cc, 5 marchas e 82cv de potência.


   Especificações-Specifications
  • Motor-Engine: 903 cc air-cooled 4-cylinder, 82 bhp , 8,500 rpm 
  • Peso-Weight (wet): 246 kg (542 lbs)
  • Produção-Production: 85,000 (est.) between 1973-75
  • Transmissão-Transmission: 5-speed, chain final drive
  • Carburação-Carburetion: 28 mm Mikuni
  • Pneus-Tires: 19-inch front, 18-inch back
  • Freios-Brakes: 11.5-inch disc front, 7.9-inch drum rear
  • velocidade máx.-Top Speed: 130 mph

-  KZ 900 LTD, modelo destinado ao mercado europeu.
- Em 1977 a KZ900 foi substituída pela Kawasaki  KZ 1000, motor de 4 cilindros em linha, 5 marchas com 86 cv de potência, freios a disco na traseira e discos duplos na dianteira.
- A Kawasaki  KZ 1000 na também cor tradicional, bordô metálica com faixa dourada.

- O modelo KZ 1200 LTD a ser vendida no mercado europeu.

- A Kawasaki Zephyr 1100 foi feita em 1992 para comemorar os 20 anos do lançamento da Z1. Tinha motor de 4 cilindros em linha e 93 cv de potência.

                               
  Kawasaki ZR 1100   

            

- A rara Kawasaki ZR 1100 na exclusiva cor vinho, mais potente e mais sofisticada que a Zephyr 1100 e voltada para o mercado americano.

- A História das Kawasaki Z


 Material utilizado na matéria: Texto e fotos do autor, fotos e informações pesquisadas na Internet, sem indicação de direitos autorais,foto do catálogo da Kawasaki Zephyr. 
Qualquer empresa ou pessoa que detenha direito autoral e/ou de imagem sobre alguma das fotografias aqui utilizadas, favor comunicar-se pelo blog oldraces.blogspot.com, que as mesmas serão removidas.

sábado, 3 de agosto de 2013

Pequena homenagem às revistas Quatro Rodas , autoesporte e Mecânica Popular.




Primeira Quatro Rodas (agosto de 1960) e primeira autoesporte (novembro de 1964), trazem  na capa os dois primeiros carros esporte nacionais,respectivamente o  Karmann Ghia e Willys Interlagos.



O ano de 1960 foi marcante, pois foi o ano em que passei a acompanhar o automobilismo de uma forma mais constante, procurando sempre aprofundar meus conhecimentos sobre os automóveis e as corridas.
O lançamento em agosto de 1960 da revista Quatro Rodas que naquela época era praticamente a única publicação brasileira do gênero, possibilitou às pessoas acompanharem mensalmente os lançamentos da indústria automobilística, bem como os acontecimentos do esporte a motor.  
Já existia a revista Mecânica Popular que também se dedicava aos automóveis e principalmente à mecânica. Posteriormente, em novembro de1964,  autoesporte começou a ser editada, com um conteúdo voltado basicamente para o automobilismo esportivo em todas as suas modalidades.

Lendo estas revistas vim a adquirir grande parte do que sei sobre o automóvel, sua mecânica e o mundo das competições.

Ao longo destes cinquenta e três anos, várias outras publicações nacionais e estrangeiras vieram a fazer parte da minha leitura, algumas cada vez mais especializadas em determinados segmentos tais como antigos, preparação de veículos, hots, etc.,além é claro da Internet e da  televisão que serviram como ferramentas importantes para agregar cada vez mais conhecimento.
No entanto, nada tirará o brilho e a importância que estas três revistas tiveram para toda uma geração!

 Abaixo uma sequencia das Quatro Rodas do nº2  ao  nº10:











 Abaixo, algumas das mais belas capas das autoesporte mais antigas:












Exemplar de Mecânica Popular- edição dedicada ao Salão do Automóvel 1966.








Material da postagem: texto do autor,  fotografias- capas das revistas Quatro Rodas, autoesporte, Mecânica Popular.