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sábado, 25 de fevereiro de 2017

Antigos no Carnaval - a Fobica de volta às ruas!



Já é Carnaval em todo o país, os mais diversos rítimos e sons já fazem a alegria dos foliões e em Salvador a cidade que esta tomada pelos festejos de Momo desde a terça feira, assistiu mais uma vez ao retorno de um velho folião do passado...
É que este ano o famoso Ford 1929 da família Macedo, que foi o primeiro trio elétrico do mundo e perpetuou a invenção de Dodô e Osmar, voltou a brilhar no carnaval da Bahia.

O trio elétrico nº2 da banda Armandinho Dodô e Osmar, com o Ford 1929 em cima.

Primeira apresentação da Fobica no Carnaval de 1950.

Este ano os Irmãos Macedo, filhos de Osmar Macedo, resolveram preparar um segundo trio elétrico para a banda Armandinho Dodô & Osmar, mais leve e ágil, com o intuito de levar o pequeno e ilustre Ford 1929 para participar novamente da folia momesca.
Em anos anteriores algumas vezes a pequena fobica vinha já aparecendo em cima de caminhões para participar de uma ou outra apresentação, mas nada igual a este ano em que a "fobiquinha" esteve presente no pré carnaval e nos primeiros dias da festa de Salvador. 
A Fobica em cima do trio alternativo, em plena folia em Ondina
Armandinho Macedo e sua guitarra mágica, tocando dentro do pequeno Ford.

Da Fobica ao Fobicão:
A partir do sábado de Carnaval o trio alternativo com a Fobica deu então espaço para o enorme "Fobicão", que aparece na fotografia abaixo já no sábado à noite no tradicional circuito do Campo Grande.


terça-feira, 1 de abril de 2014

SALVADOR ANTIGA E O AUTOMÓVEL - 1871 a 1959.

- HISTÓRIA DO AUTOMOBILISMO BAHIANO -

A relação da capital da Bahia com o automóvel começa em 1871, com a importação de um "auto móvel" a vapor, feita pelo Sr. Francisco Antônio Pereira Rocha, antes mesmo da invenção do motor a combustão (o qual é usado até os dias atuais), conforme poderemos ver a seguir na reprodução de parte da matéria AUTOMÓVEIS NO BRASIL de (www.carroantigo.com)

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"O Brasil é um dos primeiros países do mundo a conhecer um protótipo do automóvel. Em 1871, antes de Amédée Bollée, na França, dedicar-se à fabricação de veículos, a Bahia recebia um carro que se auto movia.
A Bahia tem, entre outras, duas primazias:  foi a primeira capital do Brasil e ganhou o primeiro automóvel brasileiro.
A cidade de Salvador era uma cidade importante, rica e “chique” que é como se dizia na época. As famílias mais destacadas usavam a cadeira de arruar ou os corcéis, que eram tratados com carinho especial – quando o Sr. Francisco Antonio Pereira Rocha importou seu “automóvel”.
Eis como era o monstro: uma máquina enorme, pesada e barulhenta, parecia com os atuais rolos compressores de pavimentação, mas com uma quinta roda na frente, responsável pela sua direção. Era movido a vapor e estava ligado a um carro destinado a acomodar os passageiros, que, na sua roupa mais elegante, levantavam a cabeça, soberbos do progresso de sua viatura. O carro rodou por Salvador, para espanto do povo que enchia as ruas para ver a novidade.
 Já vimos o pioneirismo da Bahia no caso do automóvel do Rocha. Agora, no início do século, Salvador recebe outro carro. Este, já um verdadeiro automóvel. Não mais um “rolo compressor”.
A marca do carro é “Clément”, francês. O motor é Panhard & Levassor. O ano de fabricação, 1895.
Chegou em Salvador em fevereiro de 1900 e foi importado pelo Dr. José Henrique Lonat. Fez, como seu antecessor a vapor, muito sucesso".

 transcrito de www.carroantigo.com


 Clique no link abaixo para ler a matéria completa
 http://www.carroantigo.com/portugues/conteudo/curio_automovel_no_brasil.htm


 NOTA: o carro do Sr Rocha era uma evolução da invenção do francês Joseph Cugnot em 1769 e cuja imagem vai a seguir:
              
Conforme o relato do diário de Notícias do Rio de Janeiro, confirma-se a tese que o auto móvel de Francisco Antonio Pereira Rocha, era de fato um Thomson Road Steamer:
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O Thomson road steamer no Brasil

O Brasil importou pelo menos cinco ou seis desses veículos, em 1871. Um ou dois em Salvador, dois no Ceará e dois em Belém do Pará. O de Salvador foi o primeiro e a estreia foi registrada no Diário de Notícias, Rio de Janeiro, de 4 de maio de 1871, com o seguinte texto:

Em diversas ruas da Bahia foi experimentada pela primeira vez uma das locomotivas que teem de puxar os wagons do systema «Thompson road steamer», que pretende introduzir na capital o dr. Francisco Antonio Pereira Rocha. A experiencia parece ter dado resultados satisfactorios.”

O automóvel, importado pelo jurista baiano Francisco Antonio Pereira Rocha, chegou, em Salvador, no final de abril de 1871, no vapor inglês Tycho Brahe, como indicado em reportagem do Correio da Bahia, na época. Veio acompanhado do jovem mecânico escocês George Johnston (1855-1945), que se tornou posteriormente um dos mais importantes engenheiros britânicos, responsável, por exemplo, pelo projeto e construção do Mo-Car, em 1895, o primeiro automóvel com motor de combustão interna, construído na Escócia.
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Clicando nos links abaixo, leiam a história dos Thomson Road Steamers, que foi o veículo importado pelo Sr. Francisco Pereira Rocha em 1871.

http://www.buscatematica.net/veiculos/road-steamers.htm


 http://www.cidade-salvador.com/urbanismo/road-steamers.htm



 O veículo do Sr. Rocha era algo parecido com este e segundo relatos antigos tinha cinco rodas.


BIOGRAFIA DE FRANCISCO ANTÔNIO PEREIRA ROCHA:
 http://www.cidade-salvador.com/bibliografia/francisco-rocha.htm

 Veja também no link abaixo a História do automóvel no Brasil em MR Marcric's Blog
 https://marcric.wordpress.com/2016/05/25/historia-do-automobilismo-no-brasil-o-inicio/
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 O primeiro Automóvel com motor a explosão da Bahia, (quarto do Brasil) desembarcou no dia  2 de fevereiro de 1901*, ao raiar do novo século, era uma Voiture Clément que foi  fabricado a partir de 1898 e importado da França pelo Sr. José Henrique Lanat. O pequeno Clément tinha motorização Panhard & Levassor e já chegou à Bahia causando um verdadeiro furor e foi  tão protegido  pelas bênçãos de Iemanjá, que durou até os dias atuais, preservado e lustroso como no dia em que rodou pela primeira vez em solo brasileiro!
*Ver no quadro abaixo, no final da matéria, a reportagem da Revista Quatro Rodas nº 28 de 1962, sobre o Clément Panhard & Levassor.
A Voiture Légère Clément Panhard & Levassor com o Sr. Henrique Lanat, esposa e filhos, passeando pela cidade.
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NOTÍCIAS DA BAHIA ANTIGA:

Em 1910 já se falava do grande numero de atropelos causados por bondes e veículos motorizados.

Ainda neste ano instala-se na Bahia a revenda Overland do Sr. Agenor Gordilho.
A primeira revenda de automóveis da Bahia foi a revenda Overland instalada na Rua Forte de São Pedro.

Em 1918 é instalada na Bahia a primeira linha de montagem de automóveis do Brasil, pela firma bahiana Navarro Lucas em parceria com a Ford e passam a montar dez unidades do Ford T por dia.
Propaganda do agente autorizado Ford, - Antonio Navarro Lucas - , que viria posteriormente tornar-se o primeiro montador de veículos do Brasil.

Em 1926 são instaladas as primeiras bombas de gasolina, uma no Rosário e outra na Praça Castro Alves.
Ainda em 1926, os bondes da Cidade Baixa são substituídos por auto ônibus.
Uma das duas primeiras bombas de gasolina da cidade, na Praça Castro Alves.

Noticia em 1927- "A cidade já avança pelo litoral. Estrada de rodagem ligará o bairro do Rio Vermelho a Amaralina, prosseguindo até a Pituba, onde será edificada uma nova cidade que se chamará Cidade da Luz, idealizada pelo antigo proprietário da fazenda Pituba, o já falecido Manuel Dias da Silva".

Corredor da Vitória no início do século passado. A enorme árvore no centro da foto, que nasce em plena calçada, existe até hoje, ainda bela e frondosa!

Em 1928 a fiscalização municipal informava que a cidade do Salvador da Bahia já tinha em circulação na área urbana 907 automóveis.
Ainda em 1928 surge o primeiro automóvel fúnebre da cidade.

Em 1931 a fiscalização municipal divulga informações sobre o numero de veículos que trafegam em Salvador: autos comuns para passageiros- 655, caminhões - 222, auto baratinhas -40, auto ônibus - 38, limousines- 13, tipo sedan- 9, andorinhas- 4, auto fúnebres- 5.Total de  986 veículos.
Ainda no mesmo ano motoristas protestam contra o alto preço da gasolina no Estado da Bahia.

Praça em frente ao Hospital Espanhol na Barra.

Notícias de 1932 - Os guardadores de carros que exercem a profissão "de tomar conta" atormentam a vida dos proprietários de automóveis, especialmente nas imediações do cinema Liceu. Quem recusa seus serviços corre o risco de ter o carro danificado.

 Ainda em 1932, o projetista de lanchas  Joachim Küsters, fabrica aqui na Bahia e monta sobre um chassi Alfa Romeo com motor de 6 cilindros, uma carroceria com linhas futuristas e aerodinâmicas bastante avançada para a época.


Ladeira de São Bento

Notícias de 1937- Começam a ser publicados com certa freqüência, estudos e pareceres sobre as exigências urbanísticas que Salvador já esta a necessitar, devido ao grande trânsito de veículos em contraste com suas ruas estreitas e enladeiradas.A ligação entre as duas partes da cidade se concentra na Ladeira da Montanha e e na Cidade Alta se estende via Avenida Sete,havendo momentos de grande congestionamento. Surge a proposta do alargamento da Rua Manoel Vitorino, a partir da igreja da Conceição da Praia, numa reta até a Rua do Sodré, derrubando alguns prédios velhos daquela artéria.

Em 21 de janeiro de 1939 é descoberto petróleo pela primeira vez no Brasil, no Lobato região periférica de Salvador.

Ainda em 1939, informe da Divisão de Estatística e Divulgação da Cidade do Salvador da conta que existiam na capital 1297 automóveis, 114 ônibus, 715 caminhões e 154 bondes. 
A população era de 402.887 habitantes na zona urbana.


A "baratinha" Auburne da família Castro Lima, na Rua Chile, em plena comemoração carnavalesca.


Em 1941 os efeitos da guerra se fazem sentir e a Bahia entra em racionamento de gasolina.

Notícia em 1942- É concluída a estrada que liga a Pituba a Itapuã, onde está situado o aeródromo de Ipitanga.

No Carnaval de 1950 vai às ruas pela primeira vez o Trio Elétrico Dodo & Osmar, num Ford 1927, o motorista de nome Olegário, conduz a dupla tocando seu frevo eletrizado.


Em 1952 inaugura-se o transporte rodoviário entre o Rio de Janeiro e a Bahia. O percurso será coberto em três dias e meio.

Av Sete de Setembro no início dos anos 50.

Ainda no ano de 1952, o Automóvel Club do Brasil promove uma corrida no Farol da Barra, com a participação de pilotos brasileiros e estrangeiros.

Os buracos sempre fizeram parte do cotidiano da cidade do Salvador, como revela a curiosíssima estatística realizada por um cidadão anônimo e encaminhada à Prefeitura em 1953, cobrando providencias e dando conta da existência de 1.689 buracos entre Amaralina e o Campo Grande.

Barra no início dos anos 50.
Rua Chile no inicio dos anos 50.

Em 25 de outubro de 1954, o piloto paulista Chico Landi, vence com uma Ferrari a corrida automobilística promovida pelo Automóvel Clube do Brasil, realizada no circuito do Farol da Barra com a participação de ases do automobilismo brasileiro e internacional.


Em 1958 chega à Bahia o primeiro automóvel produzido no Brasil, o sedan DKW Vemag, exposto na Baveima e adquirido pelo advogado baiano Virgílio Mota Leal.


Em 1959 é fundada em Salvador, por Alberto de Castro Lima, a S.A. Nacional de Combustíveis e Acessórios- SANCA, a primeira distribuidora de combustíveis da Bahia.



NOTA:  UMA NOTÍCIA ANTIGA DIZ TER SIDO O DKW VEMAG O PRIMEIRO CARRO FABRICADO NO BRASIL, MAS NA VERDADE FOI A ROMI ISETTA O PRIMEIRO VEÍCULO FABRICADO NO PAÍS.

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Voiture Légère Clément Type VCP Panhard & Levassor, fabricada entre 1898 e 1900 - chassi nº 475.

REPORTAGEM DA REVISTA QUATRO RODAS Nº 28 DE 1962.

Em 1949 com a senhora Regina Lanat (vestida com roupas de época), quando  desfilou na comemoração do aniversário de Salvador

Revista Quatro Rodas nº 28 de 1962 com a reportagem/pesquisa sobre o carro mais antigo do Brasil. Na foto da capa está pilotado pela Miss Bahia e Miss Brasil, Maria Olivia Rebouças Cavalcanti, em frente à casa do tapeceiro e artista plástico Genaro de Carvalho.
A buzina em forma de cobra, não era original do carro e foi roubada do mesmo quando ficou exposto no museu de Ciência e Tecnologia da Bahia.

Propaganda da Voiture Légère Clément Panhard & Levassor de dois lugares, lançada em 1900.

Clément Panhard on the Web
http://www.clementpanhardcar.webspace.virginmedia.com/clementpanhard/html/surviving_cars.html
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O Clément Panhard & Levassor nos dias atuais:

Em 2009 na cerimônia de doação (em comodato) do carro, pela família Lanat para o Museu da Santa Casa da Misericórdia.



O velho Clément na sua atual morada no Museu da Santa Casa da Misericórdia da Bahia.


NOTA: Existe controvérsia com relação ao ano do desembarque da Voiture Clément em nossa cidade, documentos e reportagens antigas citam o ano de 1900, porém alguns membros da família Lanat dizem que foi em 1901.

Duvida esclarecida:  Rosa Maia que é bisneta de Henrique Lanat, enviou-nos uma imagem altamente esclarecedora sobre o ano em que o Clément Panhard chegou à Bahia, foi no ano de 1901 e não em 1900 como sugeriam algumas reportagens antigas, inclusive a Quatro Rodas nº 38 de 1962.
Acredito ser um arquivo para jornal, aparentemente datado janeiro de 37, que diz ter sido em 13 de fevereiro de 1901 o dia exato em que o carro rodou pela primeira vez pelas ruas da cidade.

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Vídeo de Salvador em 1920 👆
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Rua Chile e Praça Municipal

A Rua Chile e a Praça Municipal, eram centros simbólicos da elite e do poder político no período. Imagens dos documentários "Veja o Brasil" de Maynard Araújo e "Porto de Salvador" de autor desconhecido, ambos do final da década de 40 e início da década de 50.
Clique no link abaixo para ver os carros e bondes circulando pela Rua Chile e Praça Municipal:

                                       https://www.youtube.com/watch?v=mzioGgK5EYE

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CLIQUE NO LINK PARA VER TAMBÉM O VÍDEO DA COMEMORAÇÃO DOS 400 ANOS DE SALVADOR:

//www.facebook.com/MovimentoEuAmoSalvador/videos/vb.120426304801986/420214921489788/?type=2&theater


Clique no link abaixo para ver o documentário SALVADOR EM PELÍCULA, da TVE:

https://www.youtube.com/watch?v=mQyybLgP5WA

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Matéria revisada em 21/04/2015
Matéria revisada e corrigida em 19/11/2016
Matéria revisada e atualizada em 18/11/2020
Matéria produzida por Mauricio de Castro Lima
Material utilizado na matéria: Fotografias retiradas de pesquisas na Internet sem indicação de direitos autorais, fotografias dos arquivos de: Mauricio Castro Lima,  família LANAT, família Gordilho, Automóvel Clube de Salvador,  Carlos Seixas (Pit Stop Bahia), Revista Motor 3, Baú Histórico da Bahia e Fotos Antigas de Salvador. Texto de www.carroantigo.com , reprodução de matéria da revista QUATRO RODAS nº 28. Vídeo compartilhado do You Tube. Link para vídeo da página MOVIMENTO EU AMO SALVADOR no Facebook. Pesquisa:  Bahia de Todos os Fatos e Arquivo Público.Link para documentário Salvador em Película, da TVE

 oldraces.blogspot.com m.castrolima.arq@gmail.com


sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

CARNAVAL - A evolução do trio elétrico



Do pequeno Ford 1929 que deu origem ao trio elétrico no carnaval de 1950, até os monstruosos trios elétricos dos dias de hoje, já se vão 64 anos de muita alegria e evolução!
Evolução na aparelhagem de som, nos equipamentos e instrumentos, nas musicas, nas bandas, no estilo da própria festa , nas ruas e avenidas, no visual, nas fantasias e principalmente é claro nos próprios veículos que foram mudando de formato, aumentando e ficando cada vez mais luxuosos e sofisticados tecnologicamente.



O Ford 1929 (chamado carinhosamente de FOBICA) que foi às ruas pela primeira vez no domingo de carnaval de 1950

  Depois do carnaval de 50 com o pequeno Ford, o trio elétrico evoluiu nos anos seguintes para uma camionete e depois para pequenos caminhões como o da foto.




 O trio Elétrico SABOROSA com a banda Dodô & Osmar tinha a forma de uma garrafa da cachaça Saborosa.




  O Trio Dodô & Osmar em plena apresentação nos anos 70.



 Osmar (à esquerda) e Dodô, os criadores do trio elétrico. 

A CAETANAVE de Orlando Tapajós, feita para homenagear Caetano Veloso que voltara do exílio em Londres foi uma enorme evolução na história do trio elétrico, tinha a forma de uma nave espacial.


 Elevadores laterais para ficar mais perto do povo, foi mais uma das invenções de Osmar Macedo.
Trio Espacial desenhado por Osmar em1987, foi um marco na história do Trio Elétrico.


 O Trio Espacial dos anos 80/90, era um Mercedes Benz 1111 com tração  e marcha especial  reduzida, construido especialmente para trio elétrico. A carroceria tinha uma ponte e escadaria rolante com sistema hidráulico que girava e subia vários metros além do ponto mais alto, com a banda tocando em cima!


No final dos anos 90 começou a era das carretas e os trios começaram a crescer cada vez mais, ganharam camarins, banheiros sofisticadas, bar e local exclusivo para convidados.


O FOBICÃO  , a última evolução do Trio Armandinho, Dodô & Osmar, é um monstro de mais de 70 toneladas, 23 metros de comprimento, 3,20 metros de largura com um gerador que daria para iluminar uma cidade de mais de 50.000 habitantes e cuja carroceria tem a forma estilizada da velha fobica Ford. 


Para puxar tanto peso, bom mesmo é o cavalo mecânico importado e especialmente projetado para cargas especiais ou então o Scania ou Volvo nacionais com marcha de tração super reduzida (5km/h). No ano de 2011, o cavalo mecânico comum não aguentou o tranco e quebrou em plena avenida Oceânica , tendo que ser rebocado por outro, numa operação complicada que atrasou o desfile por mais de 3 horas!






O primeiro trio elétrico, ainda bem preservado e exposto no Museu do Carnaval na Lagoa do Abaeté em Salvador Bahia.


Os irmãos Macedo, deram continuidade à criação do pai Osmar Macedo.



Nos anos 90 com o amigo Osmar Macedo.

Mauricio C. Lima
Old Races


Material utilizado:Fotografias da família Macedo, fotografias retiradas em pesquisa na Internet sem indicação de direitos autorais, fotografias de Mauricio C. Lima, texto produzido pelo autor.




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