Translate

Mostrando postagens com marcador Jeep Willys. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Jeep Willys. Mostrar todas as postagens

sábado, 23 de julho de 2016

As cegonhas e suas preciosas cargas!


Já postamos aqui anteriormente uma matéria sobre as cegonhas que carregavam os bólidos de competição dos anos 60/70,  como os Karmann Ghia Porsche da Equipe Dacon e os Elgar GT da Equipe Brasal de Brasília.


CEGONHAS DE COMPETIÇÃO - CLIQUE NO LINK ABAIXO:
 https://oldraces.blogspot.com.br/2014/11/cegonhas-de-competicao.html

Hoje vamos tratar das cegonhas que levavam cargas preciosas para o automobilismo, como esta primeira abaixo, carregada de Mustangs Shelby Cobra. 
Temos também cegonhas carregando charretes e lambretas, além de uma que foi abandonada com toda a sua carga e virou ferro velho!
Pumas indo embarcar para a Suiça!

Saindo da Shelby American Inc, carregada de Mustangs Shelby Cobra 350 GT

Cegonha carregando os AC Shelby Cobra  

Cegonha com uma carga de Renaults 

Cegonha carregando alguns Porsche de competição

Esqueceram esta no meio do mato com toda a carga!?

Cegonha carregando os carros de show dos Helldrivers, em Toronto - Canada - em 1968.

 Cegonha carregada de Vemagetes DKW em 1958.

Primeiro carregamento com Fiat 147 brasileiro.

 Cegonha de corridas - FERRARI.

Cegonha da Alfa Romeo, carregando os bólidos dos anos 50.

 Cegonha carregando Lambretas.

  Entregando uma carga de veículos Willys Overland, em uma revenda nos anos 60.

 Cegonha carregando charretes.

Cegonha carregando vários Ford Thundebird.

 Os primeiros Voyage ganhando o Brasil !

Uma carga de Pumas ?

Cegonhas mais modernas, de colecionadores provavelmente, carregando Simcas Chambord e a de baixo carregando Jipes militares.


 Carros Ford.

Cegonha Alfa Romeo.

 oldraces.blogspot.com m.castrolima.arq@gmail.com

sábado, 6 de dezembro de 2014

Jeep Willys - uma aventura nos anos 70



- AVENTURA -


No ano de 1972, a Br 242 que une a Bahia a Brasília, era asfaltada até a cidade de Ibotirama, que fica às margens do Rio São Francisco. 
Para seguir adiante era uma verdadeira aventura, tendo que atravessar o rio de balsa e depois enfrentar uma estrada de barro vermelho encravada na mata do oeste baiano.
O primeiro obstáculo era a subida da serra do Muquem que no período chuvoso só era acessível a veículos com tração nas quatro rodas.




Naquela época a nossa família já tinha uma fazenda naquela região e sempre utilizávamos em nossos deslocamentos um Jeep Willys 1968 acompanhado de uma picape Willys 1970, ambos 6 cilindros e tração nas 4 rodas com reduzida.
O nosso destino naquela viagem era uma localidade chamada Fundão, mais precisamente a fazenda de um senhor de 80 anos ao qual todos chamavam de "Chico do Fundão" e excepcionalmente utilizamos nela apenas o Jeep Willys.
Partimos de Ibotirama as 5h da manhã, eramos três, meu irmão Alberto, Severino que era um funcionário da fazenda e eu. 
Para chegar nesta localidade pegamos um desvio à esquerda após trafegar por 62 Km a partir do rio, na esburacada BR 242. Após pegarmos o desvio é que a aventura realmente começou a tomar forma, e passamos a sentir saudades da velha 242.
Arvores caídas bloqueando o caminho, muita lama e travessia de córregos, entre outros, foram os principais obstáculos que fizeram com que a viagem de menos de 200 km durasse em torno de 14 horas!


O belo visual do por do sol no vale onde corre o Velho Chico



O valente Jeep abrindo seu caminho pelas matas da serra do Muquén.



A exuberante flora das matas do oeste da Bahia.


Chegamos à velha fazenda do Fundão por volta das 20 horas, a tempo de tomar uma ceia com o velho Chico e ouvir alguns dos seus "causos" mais interessantes.
O principal objetivo da viagem era fechar negócio com uma terra vizinha que estava sendo adquirida pelo meu irmão Alberto de Castro Lima.
No dia seguinte, logo após tudo ser resolvido, partimos para a viagem de volta, por uma outra estrada (ou trilha) que ia dar em outro ponto do rio onde havia uma balsa bastante precária que passava apenas um carro por vez.
Após a travessia para a outra margem, a estrada seguia acompanhando o rio até a cidade de Ibotirama, de onde havíamos partido três dias antes.
Desta vez foram mais 10 horas de viagem dentro de atoleiros e terreno irregular e pedregoso.


Estradas e trilhas só para 4x4.



 Já na fazenda, ao amanhecer do dia seguinte, fazendo a travessia de um riacho.

Mauricio C. Lima

                                                                       - o -

Matéria corrigida e atualizada em 01/2024.

FOTOS E TEXTO: Mauricio Castro Lima   

oldraces.blogspot.com m.castrolima.arq@gmail.com