Arquivo de Arthur Barros

 Arthur Eduardo Barros, Arthur para uns, Eduardo para outros e “Tureco” para os amigos mais antigos, dos tempos da AF Barros, loja de equipamentos de som que tinha com o pai e o irmão Silvio.

Athur que nos deixou há dois anos, era muito querido por todas as tribos do automobilismo, antigomobilismo e motociclismo, foi um bom amigo de longas datas e um grande incentivador/colaborador do nosso blog Old Races.

Além da paixão por carros, motos e música, ele adorava  fotografar tudo e baseado em seus arquivos fotográficos, deixamos aqui essa pequena homenagem:

Algumas mensagens dele:

Saudades amigo…!!

Mauricio Castro Lima

oldraces.blogspot.com

Fotografias de Arthur Barros

Os VW Antárctica 1, 2, 3 e 4.

 

O Antárctica 2

Muito já se falou sobre o Terror Vermelho ,"Red Terror", o Fusca 1962 que a Volkswagen emprestou à equipe de pesquisadores australianos, para que utilizassem em seus deslocamentos na Antárctica e que foi o primeiro veículo de produção em série a circular no inóspito continente gelado. 

Foi também o primeiro carro a rodar com sucesso por lá, visto que os que o precederam não puderam ser utilizados por motivos diversos tais como congelamento da água do radiador e peso excessivo para se deslocar no gelo e neve.

                                    O Antárctica 1

Antes do Antárctica 1 algumas tentativas mal sucedidas de usar automóveis aconteceram, primeiro com um Aroll Johnston 1907 fabricado na Escócia, depois em 1929  com um Austin Seven modificado, com 8 rodas, que também não obteve sucesso.

O pioneiro Aroll Johnston 1907.

O lendário Fusca 1962, antes de embarcar para a Antarctica.

Entre as modificações estavam estes instrumentos especiais no painel.

O motor também sofreu pequenas alterações.Apesar de ter sido fabricado no calor da Austrália, o Fusca vermelho entregue à expedição de McMahon recebeu as mesmas modificações dos carros que eram destinados a países muito frios, como medidor de pressão de óleo, proteção de alumínio na tomada de ar do motor para evitar a entrada de neve, protetores nos coletores de admissão e pneus de inverno com corrente nas rodas traseiras. 

Embarcando Rumo à Antárctica, no navio Nella Dan.

Depois de três meses navegando, o Fusca desembarcou na base de Mawson, onde recebeu a placa “Antárctica 1”e o apelido “Red Terror” (ou Terror Vermelho em português), devido à facilidade com que encarava as intempéries do continente gelado.

O Antárctica 1 sendo desembarcado.

O ESQUECIDO ANTÁRCTICA 2:

Em 1964 a Volkswagen cedeu à equipe australiana mais um Fusca, com as mesmas características do primeiro e pintado na cor  laranja, recebeu a placa Antárctica 2.

Em 1964, o desembarque do Fusca Antárctica 2.

Os dois Fuscas juntos na Antárctica em 1964.

O segundo Fusca em ação em 1964.

No mesmo ano de 1964, o Terror Vermelho voltou para a Austrália e posteriormente participou e venceu o BP Rallye 1964, percorrendo 3200 Km no deserto australiano.

 O Antárctica 2 prestou serviços na base australiana, com a mesma eficiência do Terror Vermelho, até o ano de 1967, quando acidentalmente caiu no mar após uma placa de gelo ceder. 

Já o destino do Antárctica 1 é ignorado atualmente.

Propagandas da fábrica Volkswagen usando as boas atuações do Fusca vermelho na Antarctica.

OS DESCONHECIDOS ANTARCTICA 3  E ANTARCTICA 4 :

O Antarctica 3 em atividade.

O Antarctica 3 e o Antarctica 4.

O Antarctica 4 em atividade.

O paradeiro do Fusca Antarctica 1 é ignorado.

Existem relatos de que o Antarctica 2 teria sido resgatado do fundo do mar, voltado para a Austrália e até participado de provas automobilísticas, porém o seu paradeiro é ignorado.

Não identificamos até o momento, nenhum relato sobre o destino dos Antarcticas 3 e 4.

oldraces.blogspot.com

Material de pesquisa e fotografias utilizados: quatrorodas.abril.com.br, escuderia.com, Australian Antarctic Division/, Wikipedia.org

Citroën 2 CV

 

V i x e !!!... 😐

oldraces.blogspot.com

Fotografia de AutoKubli, baixada da internet.

Festa do Senhor do Bomfim

 

Com mais de 200 anos de existência, a Festa do Bomfim em Salvador é uma das mais antigas festas de cunho religioso do Brasil. 

É uma festa originalmente profana, a "lavagem do Bomfim", mas também uma celebração de fé para muitos e cujo convívio com a Igreja Católica nem sempre foi muito tranquilo, em parte devido ao sincretismo religioso que liga entidades do Candomblé aos santos católicos e também devido aos excessos cometidos por ser uma festa popular.

Este ano tem uma comemoração a mais, que são os 270 anos da construção da Basílica de Nosso Senhor do Bomfim.

No passado o grande cortejo que saia da Igreja da Conceição da Praia em direção ao Bomfim, era composto também por carroças, depois no inicio do século passado os automóveis e caminhões foram incorporados e já teve até trios elétricos, porém hoje em dia estão todos proibidos, primeiro os veículos, depois os trios e por fim as carroças..., hoje voltou a valer o dito popular que fala, quem tem fé vai é a pé !

Abaixo o hino ao Senhor do Bomfim  👎

Old Races

Fotografias de: IPHAN Ba., Arquivo Público, Amo História de Salvador .

FOTO DO MÊS - JANEIRO 2024

 Kyalami - GP da Africa do Sul nos anos 60.