domingo, 25 de maio de 2014

Opel Lotus Omega





Partindo de um Vauxhall Carlton GSI, a Lotus montava o Lotus Omega, também chamado de Lotus Carlton. Era uma fera de 382 CV que acelerava de 0 a 100 km/h em apenas 5,5s, alcançando uma velocidade máxima de 285 km/h. 
Os carros semi prontos saiam da linha de montagem da fábrica da Opel - Vauxhall e eram embarcados para Norfolk, mais precisamente para a antiga fábrica da De Lorean, onde a Lotus após uma desmontagem parcial dos veículos, os "refabricava" com todas as modificações previstas.
Na carroceria eram feitos cortes para novas entradas de ar, retrabalho de alargamento dos para lamas e alterações no assoalho para acomodar o novo câmbio de 6 marchas.  


O interior também era todo refeito em couro Connolly nos mesmos padrões da maioria dos supercarros existentes no mundo.
Recebia também novos comandos e instrumentação, além de novos detalhes de acabamento interno.


No motor de seis cilindros e 3-litros (3.000 cm³), a cilindrada foi elevada para 3,6-litros  (3.638 cm³), recebendo novo cabeçote  com dois comandos e quatro válvulas por cilindro, além de dois turbocompressores Garrett T25, o que aumentou a potência para impressionantes 382 cv a 5.200 rpm  e  0,7 bar de pressão de alimentação.

Os freios com pinças de quatro pistões (projetados pela AP Racing para serem utilizados nas 24 Horas de Le Mans), foram usadas em conjunto com o sistema anti travamento original da GM e passaram a ter melhor desempenho, compatível com a velocidade do novo carro. A suspensão foi recalibrada e teve a adição de uma barra estabilizadora extra no eixo traseiro.

Os pneus utilizados foram: dianteiros 235/45ZR17 e  traseiros  265/40ZR17.


Após todas estas alterações, o preço de cada unidade ficava em torno de 48 mil libras.

Foram fabricadas mil exemplares que atualmente já são considerados raridades e portanto com alto valor para coleção. 






Material utilizado: fotografias de AUTO, fotografias retiradas de pesquisa na Internet, sem indicação de direito autoral.


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