segunda-feira, 1 de junho de 2015
Corrigindo uma injustiça!!!
Após a proibição e o termino das corridas de rua em Salvador, no ano de 1972, criou-se a ideia de que as corridas haviam sido proibidas pelo então governador da Bahia, o já falecido Antônio Carlos Magalhães. Diversas versões para o fato eram contadas, que o governador estava indo à praia em um domingo de corridas e devido à interdição da pista da Centenário, o mesmo ficou retido em um engarrafamento e por este motivo resolveu proibir as corridas, outra versão falava de uma suposta briga do mesmo ACM com o coronel Aurélio Gonçalves que era o presidente da Federação Bahiana de Automobilismo, outras davam conta que o governador não gostava de automobilismo e por isso resolveu proibir e por ai vai, eram muitas versões fantasiosas para o mesmo acontecimento!
Na verdade o que aconteceu foi uma proibição das corridas de rua em todo o país devido ao grande numero de acidentes e invasões de pista o que vinha pondo em risco a segurança dos pilotos e do público.
De quem partiu a iniciativa, se do Governo Federal ou da Confederação Brasileira de Automobilismo, não sei dizer, mas o fato é que os governos dos estados apenas cumpriram o que já havia sido determinado.
Torneio Norte Nordeste de 1972 em Salvador - A última corrida de rua do Brasil nos anos 70.
A maioria dos historiadores do nosso automobilismo aceita como verdadeira a afirmação de que a última corrida de rua do Brasil naquela época, foi aqui em Salvador no ano de 1972.
Seguindo esta linha de raciocínio constatamos então que o Governo da Bahia foi um dos últimos a acatar a decisão federal, o que prova que não houve iniciativa alguma de ACM para prejudicar o automobilismo.
Na verdade, Antonio Carlos Magalhães sempre prestigiou os eventos automobilísticos, como podemos ver pelas fotografias abaixo.
O governador da Bahia Luiz Vianna Filho e o então prefeito de Salvador Antônio Carlos Magalhães, prestigiando a largada dos 500 Km da Bahia em 1969.
Da direita para a esquerda, Antônio Carlos Magalhães, Adriano Fernandes, Eduardo Gomes Ribeiro, Lulu Geladeira e José Luis Bastos.
Antônio Carlos Magalhães prestigiando o cocktail comemorativo do segundo ano da Escuderia AF.
Fotografias de: Eduardo Ribeiro, Adriano Fernandes, John Brusell, André Burity, Mauricio Castro Lima e revista Quatro Rodas.
2 comentários:
Realmente Mauricio, já era tempo de corrigir essa injustiça , ACM sempre apoiou e prestigiou o automobilismo em Salvador quando prefeito e como Governador do estado. Correçaõ feita á tempo.
Obrigado Ivan pelo comentário, acho que o fato da ultima corrida de rua dos anos 70 ter sido aqui serve como prova inquestionável de que não houve participação de ACM na proibição das corridas da Centenário,Um grande abraço!
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